Escola Paulista de Política, Economia e Negócios (EPPEN)
Por: Henrique Ribeiro Bonaldo • 5/5/2017 • Tese • 1.629 Palavras (7 Páginas) • 424 Visualizações
Ministério da Educação
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Campus Osasco
Escola Paulista de Política, Economia e Negócios (EPPEN)
PLANO DE ENSINO | ||||||
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Docente Responsável: ANTONIO ROBERTO ESPINOSA | ||||||
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I – OBJETIVOS | ||||||
GERAL: Familiarizar os alunos com as teorias políticas, os embates fundadores da modernidade, as teorias do Estado e a respeito da sua diferença em relação às teorias das relações internacionais, contribuindo para que entendam as ideologias em conflito no mundo contemporâneo. | ||||||
ESPECÍFICO: Apresentar os principais conceitos acerca dos tipos de Estado e formas de governo, da Antiguidade (sobretudo Platão e Aristóteles), da formação do Estado Moderno (Maquiavel, Hobbes, Locke e Bodin principalmente), das revoluções liberais dos séculos XVII e XVIII (Rousseau e Kant), dos embates revolucionários do século XIX (Hegel e Marx), dos confrontos ideológicos do início (Lênin, Stálin,Trotsky) e final do século XX (Gramsci, Schumpeter, Dahl e Fukuyama). |
II – EMENTA |
Apresentar as principais Teorias do Estado, preparando os alunos para os embates políticos contemporâneos, que levam às últimas consequências ideológicas e científicas a dicotomia entre liberdade e igualdade em torno das concepções de justiça (temas a serem explanados em Teoria Política II). Capacitá-los a analisar os conflitos internos e as disputas externas entre os Estados, preparando conceitualmente a classe para a compreensão dos fenômenos políticos decorrentes do aprofundamento das interdependên-cias, em decorrência da chamada globalização, e para a interpretação das formações sócio-econômicas e as conjunturas políticas. Estimular a formação de grupos de estudo e pesquisa para a compreensão dos regimes políticos praticados no mundo contemporâneo, suas diferenças e a relação dos regimes internos com a política internacional. |
III – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO |
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IV – METODOLOGIA DE ENSINO |
Aulas expositivas, com a formulação de problemas para debate em classe. Com o apoio de recursos audiovisuais. Mais seminários a partir de pesquisas realizadas pelos alunos, seguidos por debates. Formação de grupos de pesquisa, nos quais deverá ser estimulada a interação com estudantes de outras turmas, e que, em princípio, poderão ser mantidos mesmo após o fim do semestre, com acervo das pesquisas realizadas. |
V – PESQUISA E APRESENTAÇÃO DE SEMINÁRIOS |
Os alunos deverão, dependendo do tamanho da classe, formar treze grupos de pesquisa, para apresentação de seminário. Duração dos seminários: cerca de 40 minutos. Debate pela classe: até 40 minutos. Obs.: 1) Os grupos de pesquisa poderão contar com alunos de várias turmas, embora os expositores devam ser regularmente matriculados na respectiva turma; 2) A recomendação é que mantenham a pesquisa depois do término da disciplina; 3) Sugestão: que formem um blog, no qual postarão clippings, notícias, descobertas e monitorarão debates a respeito de sua região; 4) As regiões (ou subsistemas) são os seguintes: América do Norte, Europa Ocidental, Europa Oriental, África Meridional, África do Norte, Oriente Médio, Ásia Central, Ásia do Sul, Extremo Oriente, Sudeste Asiático, Oceania, América Central/Caribe e América do Sul; 5) O seminário deve versar sobre os regimes políticos dos principais países de cada região e a conjuntura atual de cada subsistema do sistema internacional. |
VI – RECURSOS NECESSÁRIOS |
Projetor multimídia e power point, quadro e recursos-padrão, além de espaços para as reuniões e armazenamento do acervo dos grupos de pesquisa. |
VII – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO |
Os alunos serão avaliados individualmente segundo três critérios: participação em aula, pesquisa e apresentação de seminário e prova escrita.
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VIII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA |
ALMEIDA MELLO, Leonel Itaussu. “John Locke e o individualismo liberal”. In: WEFFORT, Francisco (org.). Os clássicos da política I, pp. 79-110. ANDIA ARAÚJO, Rodrigo. “Hegel versus Kant: Imagem, conceito e tempo na idéia de uma história filosófica da filosofia”. In: Kínesis, vol. II, nº 03, Abril 2010, pp. 175-194. ARBOUSSE-BASTIDE, Paul. “Introdução”. In: Rousseau. Discurso sobre a origem e os fundamentos das desigualdades entre os homens. Pensadores, pp. 207-219. ARISTÓTELES de Estagira. A política. São Paulo: Saraivadebolso, 2011. ARON, Raymond. Estudos políticos. (2ª ed) Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1985. BEDIN, Gilmar Antonio. Paradigmas das relações internacionais. (2ª ed). Ijuí: Editora Unijuí, 2004. BOBBIO, Norberto. Três ensaios sobre a democracia. São Paulo: Cardim & Alario, 1991. ---. Liberalismo e democracia. (6ª ed.) São Paulo: Editora Brasiliense, 1994. ---. Direita e Esquerda – Razões e significados de uma distinção política. (2a ed.) São Paulo: Unesp, 2001. CHEVALIER, Jean-Jacques. As grandes obras políticas de Maquiavel a nossos dias. São Paulo: Agir, 1989. FUKUYAMA, Francis. O fim da história e o último homem. Rio de Janeiro: Rocco, 1992. ---. “O fim da história” [National interest, verão de 1989]. O Estado de S.Paulo, 29/10/1989. ---. “O debate sobre será o fim da história” [National interest nº 18]. Diálogo. Jornal da Tarde. GORENDER, Jacob. Karl Marx. “Introdução”. Os economistas. São Paulo: Abril Cultural, 1982, pp. II-XXI GUILLÓN ALBUQUERQUE, J.A. “Montesquieu: Sociedade e poder”. In: WEFFORT (org.). Os clássicos da política I. São Paulo: Ática, 2001. HEGEL, Georg W. F. Os pensadores, vol. XXX. São Paulo: Abril S/A. Cultural e Industrial, 1974. HOBBES, Thomas. Os pensadores, vol. XIV. São Paulo: Abril S/A. Cultural e Industrial, 1974. JANINI RIBEIRO, Renato. “Hobbes: o medo e a esperança”. In: WEFFORT (org.). Os clássicos da política I, pp. 51-77. KANT, Immanuel. A paz perpétua – E outros opúsculos. Lisboa: Edições 70, 2003. ---. Crítica da Razão Prática. Col. Folha Grandes Nomes do Pensamento. São Paulo: Folha de S. Paulo, 2015. LIMONGI, Fernando Papaterra. “O Federalista: remédios republicanos para males republcanos”. Os clássicos da política I. São Paulo: Ática, 2001. LOCKE, John. Os pensadores, vol. XVIII. São Paulo: Abril S/A. Cultural e Industrial, 1973. --- Segundo tratado sobre o governo. Rio de Janeiro: Ibrasa, 1963. MACHADO, Lourival Gomes. “Introdução”. Rousseau. Do contrato social – Ou Princípios do Direito Político. Idem, pp. 7-20. MAQUIAVEL, Nicolau. Os pensadores, vol. IX. São Paulo: Abril S/A. Cultural e Industrial, 1973. MARX, Karl. Os pensadores, vol. XXXV. São Paulo: Abril S/A. Cultural e Industrial, 1974. MONTESQUIEU, Charles-Louis de Secondat. Os pensadores, vol. XXI. São Paulo: Abril S/A. Cultural e Industrial, 1974. ---. Cartas persas. Col. Folha Grandes Nomes do Pensamento. São Paulo: Folha de S. Paulo, 2015. MOSCA, Gaetano (& BOUTHOUL, Gaston). Histórica das Doutrinas Políticas. Rio de Janeiro: Zahar, 1968. PAIXÃO, Walter. “As idéias de propriedade e Estado em Locke e Hobbes”. (e-mail). PLATÃO. A República (vols. 1 e 2). Clássicos Garnier. (2ª ec) São Paulo: Difel, 1973. ---. Menon. Col. Folha Grandes Nomes do Pensamento. São Paulo: Folha de S. Paulo, 2015. ROUSSEAU, Jean-Jacques. Os pensadores, vol. XXIV. São Paulo: Abril S/A. Cultural e Industrial, 1973. SADEK, Maria Tereza. “Nicolau Maquiavel: o cidadão sem fortuna, o intelectual sem virtú”. Os clássicos da política. , pp. 11-50. WEBER, Max. Ciência e Política – Duas vocações. São Paulo: Cultrix, 1967, pp. 55-124. WEFFORT, Francisco. “Marx: política e revolução”. Os clássicos da política II, pp. 225-278. ---. Os clássicos da política (vol. 1: Maquiavel, Hobbes, Locke, Montesquieu, Rousseau, O Federalista). (13ª ed). São Paulo: Editora Ática, 2001. ---. Os clássicos da política (vol 2: Burke, Kant, Hegel, Tocqueville, Stuart Mill, Marx). (7ª ed) São Paulo: Editora Ática, 1998. |
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