A LEGISLAÇÃO ADUANEIRA
Por: Lcs.101 • 26/7/2017 • Trabalho acadêmico • 10.764 Palavras (44 Páginas) • 258 Visualizações
Faculdade de Tecnologia Padre Danilo José de Oliveira Ohl
Curso de Graduação Tecnológica em Comércio Exterior
ABNER ALMEIDA FEITOSA
ADALÍCIO SANTOS DE NOVAES JUNIOR
JÉSSICA DA SILVA LIRA
JULIA MENDES DA SILVA
LEGISLAÇÃO ADUANEIRA
Barueri
2014
Faculdade de Tecnologia Padre Danilo José de Oliveira Ohl
ABNER ALMEIDA FEITOSA
ADALÍCIO SANTOS DE NOVAES JUNIOR
JÉSSICA DA SILVA LIRA
JULIA MENDES DA SILVA
LEGISLAÇÃO ADUANEIRA
Projeto de viabilidade de exportação de um produto apresentada como exigência parcial para obtenção do título de Tecnólogo de Comércio Exterior e aprovação na disciplina Legislação Aduaneira.
Orientador(a): Prof.ª Dr.ª Heide Landi
Barueri
2014
- SUMÁRIO
1. IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO PRODUTO 5
1.1. Características específicas do produto 5
1.1.1. História 5
1.1.2. Produção 6
1.1.3. Matéria-prima e capacidade tecnológica necessária 9
1.2. Produto 10
1.2.1. Nome do produto 10
1.2.2. Marca 11
1.2.3. Rotulagem 12
2. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA 15
2.1. Histórico da empresa 15
2.2. Localização geográfica 15
2.3. Qualidade 16
2.3.1. Certificações 16
2.3.2. Flexibilidade 17
2.4. Espécie societária 18
2.5. Atua ou não em exportação? 18
3. PROJETOS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL E/OU SUSTENTABILIDADE 19
4. CARACTERIZAÇÃO DO MERCADO ALVO 22
4.1. Cultura e Religião 22
4.2. Geografia 22
4.3. Economia 24
4.4. Sistema de Governo 25
5. CARACTERÍSTICAS COMERCIAIS DO MERCADO ALVO 27
5.1. Panorama do país 27
5.2. Comércio bilateral Brasil-Alemanha 30
5.3. Comércio da cachaça 33
6. JUSTIFICATIVA DO MERCADO ALVO 33
7. CLASSIFICAÇÃO FISCAL 34
8. TRATAMENTO ADMINISTRATIVO 34
9. ANÁLISE ESTATÍSTICA 34
9.1. ANÁLISE DO PRODUTO E MERCADO 35
9.2. ANÁLISE DOS CONCORRENTES 37
9.2.1. Concorrentes nacionais 37
9.2.2. Concorrentes internacionais 44
9.2.3. Concorrentes na Alemanha 45
10. CONCLUSÃO 45
11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 45
12. ANEXOS 48
12.1. Contrato social 48
IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO PRODUTO
Características específicas do produto
A cachaça é obtida da destilação do caldo da cana-de-açúcar fermentado. Essa é a característica comum a todas as cachaças, sejam elas artesanais ou industriais. De acordo com o Inmetro, “cachaça é a denominação típica e exclusiva da aguardente de cana produzida no Brasil, com graduação alcoólica de 38% vol. a 48% vol. a 20ºC, obtida pela destilação do mostro fermentado do caldo de cana-de-açúcar com características sensoriais peculiares, podendo ser adicionada de açúcares até 6g/L, expressos em sacarose”.
História
No século XVI, período colonial, o açúcar começou a ser produzido no Brasil, um produto de alto valor no comércio. Inicialmente em Pernambuco, e descendo para os estados da Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo. A borra do melaço de cana era deixada para fermentar por alguns dias e após extraída a aguardente. Destilando essa mistura surgiu a cachaça. Ela era originalmente servida aos escravo, mas seu consumo foi crescendo ao longo dos anos.
Vale ressaltar que o termo cachaça tem sua origem anterior ao nome dado à bebida nacional, sendo este empregado para designar lixo e sobre. A palavra “cachaza” nasceu e foi usada na Europa e, aplicada à aguardente, designava um produto inferior e pobre na cadeia industrial e na escala de valoração cultural. De acordo com Câmara (2008), a cachaça surgiu no Brasil em plena Mata Atlântica, entre 1533 e 1534, pelas mãos do colonizador Martim Afonso de Souza e seus quatro sócios. Para isso, eles trouxeram, para a terra recém-descoberta o primeiro alambique, equipamento já utilizado em Portugal e na Espanha desde o início da Idade Média, e destilaram a cana-de-açúcar, cujas mudas chegaram ao Brasil em 1502 trazidas por Gonçalo Coelho.
O consumo de álcool se tornou algo frequente durante o período colonial. No geral tanto pessoas de classes mais pobres e escravos quanto pessoas de melhor posição social (que praticamente só bebiam água, vinho e licores), também, bebiam o produto destilado da cana.
No entanto, os dias de glória da bebida pareciam estar contados: com a abolição da escravatura, o surgimento da economia cafeeira e a proclamação da República começam uma fase de declínio para o prestígio da cachaça. Os novos hábitos da elite cafeeira eram fortemente associados aos valores vindos da Europa, estimulados pela adoção de novos comportamentos e produtos dotados de requinte.
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