Fichamento 20 anos de crise
Por: Camila Alcantara • 27/10/2015 • Abstract • 626 Palavras (3 Páginas) • 2.450 Visualizações
Fichamento dos capítulos I, III, IV, V e VI de “20 anos de crise”
Discente: Camila Costa Alcantara 11511RIT005
Docente: Marrielle Maia
Capítulo I
Problema de pesquisa: Qual a principal diferença entre uma ciência em seu estágio inicial e em seu estágio maduro?
Argumentos: Em seus estágios iniciais, as ciências se pautam mais no objetivo que na análise. Com o amadurecimento, as ciências passam a se desviar da utopia para se embasarem nas análises. Nesse sentido, no caso da ainda não estudada ciência política externa – RI – haveria o surgimento de correntes mais voltadas ao objetivo, e de correntes voltadas para a análise. O pensamento maduro de uma ciência combinaria objetivo com observação e análise. (CARR, 1981, pgs. 5-7 e 11-15)
Capítulo III
Problema de pesquisa: Por que os pensamentos de outras disciplinas sobre a ciência política internacional foram aplicados e aceitos, mesmo sendo falhos?
Argumentos: Estudiosos do período criam que a busca do bem era uma questão de raciocínio, e estabelecem um conceito chamado harmonia de interesses. Na harmonia de interesses o mais alto interesse individual se coincidiria com o desejo de toda a coletividade. Esse conceito, assim como outros conceitos de outras disciplinas, foram transplantados para a política, de modo que se tornaram errôneos, pois não foram especificamente analisados dentro do estudo da ciência política internacional. (CARR, 1981, pgs. 33-39, 44-47)
Exemplo citado: Liga das Nações, que teve sua principal falha na falta de nexo entre a razão abstrata e a realidade política. A liga tentava solucionar os problemas políticos através de fórmulas prontas: uma forma que pode ser racional, mas não é aplicável. (CARR, 1981, pgs. 40-44)
Capítulo IV
Problema de pesquisa: Como e por que houve a falência da estrutura utópica?
Argumentos: O objetivo da política internacional seria o de buscar a harmonia de interesses, porém isso não se faria de forma natural como se é defendido no princípio do “laissez-faire” - princípio esse que seria falho porque havia sido transplantado das ciências econômicas para a política. O autor defende, no entanto, que os interesses internacionais não são harmônicos, fato que foi comprovado após 1914, o que tornou o principal pressuposto do utopismo falso. Outro problema seria também a idealização da política, onde haveria um conflito entre os pressupostos: a ética é uma função da política, não a política uma função da ética. (CARR, 1981, pgs. 57-58, 64-68, 69-70, 72-83)
Capítulo V
Problema de pesquisa: Em que se conectam e se divergem as contribuições das visões realista e liberais? Por que a visão liberal sofreu um declínio?
Argumentos: Tanto os elaboradores de teses utópicas quanto os de teses realistas estão sujeitos à vicissitudes externas, seja uma influência moral, da conjuntura histórica ou econômica, ou até mesmo por questões de valor. Isso demonstra que tanto as teorias sobre quanto as políticas feitas sob o aspecto internacional não são pautadas no interesse do bem geral. A importância do realismo foi a de mostrar o aspecto pragmático do pensamento. A visão liberal se baseia em reflexos internacionais muito pontuais, o realismo busca revelar as bases reais desses reflexos. A queda da visão liberal se deu porque foi inviável para criar/ descobrir padrões “absolutos e desinteressados para os problemas internacionais”. (CARR, 1981, pgs. 90-99, 114, 115)
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