Fichamento Direito e Justiça: diálogos interdisciplinares sobre a crise ecológica
Por: Mahyara de Oliveira • 12/3/2017 • Trabalho acadêmico • 9.295 Palavras (38 Páginas) • 372 Visualizações
CONTEÚDO
I. Temos como fruto da evolução tecnológica e econômica uma sociedade
conhecida como sociedade de risco, onde a visa-se apenas o capitalismo, o
lucro como valor primordial. Pode-se então dizer que a modernidade de divide
em duas fases, a primeira e a segunda fase, onde a primeira por processos
unidos entre si, que são: a individualização, a globalização, a revolução dos
gêneros, os subempregos, os riscos globais onde se encaixa a crise
ecológica. Esta transição de uma modernidade industrial à uma sociedade de
risco é uma consequência não esperada da constante modernização, que se
tornou independente. Diante desta realidade os riscos apresentados então
podem ser classificados como multicausais, imperceptíveis e com
consequências imprevisíveis e incontáveis. (P. 13, 14)
II. Os estudiosos destacam que os alguns grupos sociais são mais afetados do
que outros, porém há longo prazo todos serão afetados até mesmo os que
mais causam danos ambientais e acreditam que não ter prejuízo algum,
literalmente todos já estão sendo afetados por estes riscos, os quais são a
consequência e um modelo de desenvolvimento econômico que visa apenas
o lucro, da forma como o homem utiliza os recursos e os espaços naturais.
Portanto diante desta crise ambiental, o Estado deve agir observando as
circunstâncias presentes em tal situação. (P. 15 - P.16)
III. A justiça precisa controlar as formas e a quantidade de utilização da natureza,
para que os riscos e a obscuridade que é esta crise ambiental sejam
debatidas e resolvidas. Deve-se partir de um ponto onde a justiça harmonize
a relação que o homem e a natureza possuem, utilizando critérios limitadores
que visam orientar a utilização da natureza para que possa se obter
benefícios para ambos os tipos de vida, tanto a humana, quanto todos os
demais, sem prejudicar ou causar danos tão consideráveis à natureza. Assim,
tendo em vista que o meio ambiente, como as demais, é uma estrutura
essencial ao planeta, é viável que ele seja explorado de forma adequada a
não produzir riscos, podendo desenvolver-se normalmente junto com a
modernidade e as demais tecnologias, que podem utilizar de meios mais
sustentáveis para amenizar, e a longo prazo se o dano já causado for
reparado, até acabar com estas altos e baixos de crise ecológica, ou seja, não
haveria mais crise, desde que as pessoas estivessem cientes de que cada
estrutura do planeta deve trabalhar junto, em harmonia para que tudo esteja
no mais perfeito equilíbrio. (P. 16 e P. 17)
IV. A partir disto a justiça ambiental desenvolveu um Estado de Direito que ficou
conhecido como Estado Socioambiental de Direito ou Estado Ecológico que
busca o respeito do homem com a natureza. O grande objetivo é estabelecer
uma relação responsável e solidária entre o antropocentrismo e o ecologismo,
tendo em vista que é necessário que a justiça ambiental garanta o direito de
todos, onde todos diz-se as presentes e futura gerações e todas as demais
formas de vida existentes, a um meio ambiente ecologicamente equilibrado e
exigir da sociedade e do Estado a proteção deste. (P. 18)
V. As relações entre homem e meio ambiente, também regem relações entre os
homens, e por isso a resposta do meio ambiente trazem vantagens para uns
e desvantagens para outro. Porém nem sempre estes vão cair sobre os
mesmo, ou seja, estão vão acontecer de formas diferentes, em lugares e com
sujeitos diferentes. Assim a justiça intrageracional explica que os problemas
ambientais são de caráter coletivo e universal, ou seja, os problemas
ambientais, são de interesse global. (P. 19 e P. 20)
VI. Vale ressaltar que grande parte dos riscos ambientais como também das
consequências sofridas pelas pessoas por conta da poluição, caem nas
populações menos favorecidas. Estes tipos de situação de pobreza geram um
estado de vulnerabilidade e por isso tais pessoas ficam tão mais expostas. A
urbanização desorganizada do homem também contribui com a degradação
ambiental, já que muitos dos que vão procurar uma chance em cidades
grandes, e acabam não a encontrando e tendo que viver em condições não
apropriadas. E para que se possa prezar por uma melhor qualidade de vida
para
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