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Livro Introdução as Relações internacionais

Por:   •  2/4/2020  •  Resenha  •  1.203 Palavras (5 Páginas)  •  182 Visualizações

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Fichamento

Introdução às Relações Internacionais

Cristina Pecequilo (p. 67-84)

As OIGS, Organizações Internacionais Governamentais ou Intergovernamentais, são atores não estatais no sistema internacional, criadas pelo próprio Estado. Existem a pouco tempo, e são conjuntos políticos existentes nos Estados, que tem como objetivo intermediar a favor dos interesses estatais e na comunicação mútua entre eles. São também um meio de países subdesenvolvidos terem voz e auxílio na busca da sua autonomia. Tem como principal, estabelecer a igualdade jurídica, redistribuindo o poderio para evitar conflitos, tensões e catástrofes. Em geral, podem oferecer diversificadas funções, nos mais variados setores em RI (cultura, segurança, economia, etc).

As OIGS surgiram, em primeiro momento, no século XIX, com o intuito de solucionar problemas no âmbito internacional, mas ganhou força efetivamente, no século XX. O sistema internacional é anárquico e as OIGS, só controlam os Estados e os limitam, através de acordos e tratados que são estabelecidos entre e apenas aos estados-membros.

Cada uma destas OIGS, possuem suas regras e formas de atuação, porém dependem diretamente de contribuições financeiras para sua existência, isso é dado de forma voluntária por cada estado-membro. Isso gera um contraste entre dependência e autonomia destas.

Embora as OIGS tenham sido criadas pelos Estados, estes são o maior dificultador da sua efetiva ação.. Alguns acabam desrespeitando as regras que eles mesmo estabeleceram, a fim de lucros imediatos, colocando em dúvida e risco a continuação da atuação das OIGS. Isso quer dizer que as OIGS são limitadas em relação aos Estados.

Porém, não se pode negar, a importância destas. Elas contribuem para a cooperação, integração entre os Estados e seu desenvolvimento, regulam a interação entre eles e sem elas, o resultado seria um completo estado de natureza.

A ONU (Organização das Nações Unidas), é um exemplo de OIG. Ela surge após o fracasso da LIga das Nações e possui uma estrutura organizada entre Assembleia Geral, onde todos os Estados são membros e entre o Conselho de Segurança, onde os países do pós segunda Guerra são membros, e ela trabalha freneticamente para a manutenção da paz entre eles.

Por outro lado, existem outros atores no sistema internacional.

As Forças Transnacionais, por exemplo, atuam de forma privada. São os seus principais fluxos, a movimentação de finanças, comunicação, transportes e até de pessoas e ganhou força recentemente, após avanços tecnológicos, dividindo-se em grupos:

1º Organizações não Governamentais (ONGS), que lidam com questões específicas de uma determinada sociedade (temas ambientais, Direitos Humanos, etc). São de origem voluntária e são auxiliadores das OIGS, podendo atuar dentro e fora dos Estados;

2º As Companhias Multinacionais ou Transnacionais (CMNs ou CNTs), que são empresas multinacionais, ou seja, sua atuação ultrapassa fronteiras, porém possuem uma sede em um país determinado (Coca-Cola, Honda, etc), por vezes, as receitas dessas empresas, são maiores que o PIB dos países em que atuam. Sempre visam lucros (capitalismo). São poderosas e autônomas, podendo dar frutos positivos ou negativos. São submissas a regras estatais de onde estão localizadas;

3º Opinião Pública Internacional são atores de força dispersa, porém que tiveram crescimento devido o surgimento da tecnologia, tendo como consequência, o aumento dos Grupos Diversos, que são, por exemplo, a Igreja, os partidos políticos e até mesmo a máfia.

Não se pode esquecer, que essas as Forças Transnacionais, possuem forças bem menores que o Estado.

Parte II (p 84 a 110)

No meio internacional são os fatos, os eventos, os acontecimentos e ações dos Estados que movimentam o sistema internacional, isso pode gerar consequências esperadas ou inesperadas. Esses fatores são classificados em:

Natural: é a questão geográfica, ou seja, é um fator natural e está predeterminado. Ao utilizar os recursos naturais (carvão, petróleo, ouro, produtos agrícolas, etc), é exercido um poder tradicional, com grande influência nas RI. Possuir matérias-primas é bom para o Estados que as possuem, mas também gera em outros Estados, o desejo de possuir tais bens, o que pode ocasionar guerras. Esse fator foi o grande impulsionador do colonialismo e das explorações.

Outros fatores também podem ocasionar isso são, questões climáticas, a condição do relevo, as malhas hidrográficas, a fertilidade do solo, etc. Por outro lado, temos a geopolítica, que busca a relação entre a política e a geografia.

Demográfico: são estudos sobre a quantidade populacional, suas condições econômicas, sociopolíticas e o impacto que as movimentações internas e externas (migração),

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