A Antropologia Social

ante nossa estrada acadêmica. Contudo, não é por menos que esta cadeira pertence ao primeiro semestre do curso de graduação em Psicologia.

Conforme os estudos avançam, as dúvidas são sanadas. Baum (2006) define o Behaviorismo como uma filosofia de comportamento que nos faz questionar nossas próprias ações, e não apenas uma ciência aplicada. Desconsiderando o conceito determinista que ignora a existência de subjetividade do sujeito, o Behaviorismo define situações com condições específicas que nos foram apresentadas, muitas vezes em idade precoce, e nos proporcionaram reações de aumento ou declínio na frequência de alguns comportamentos.

Entretanto, como tal conhecimento poderia ser utilizado na Psicologia, sobretudo em ambiente clínico? Segundo Skinner (1991, p.112), a “Terapia Comportamental promove a saúde comportamental no sentido que ajuda a pessoa a se comportar bem” isto é, a Terapia Comportamental se destaca pelo seu papel de reeducação, de ensinar novos repertórios comportamentais mais saudáveis. Integrando-as ao programa terapêutico, e tais técnicas, evidenciadas de forma científica e empírica ao longo das décadas, tornam-se ferramentas valiosas na busca da higiene mental e saúde psíquica do paciente.

Como disciplina de introdução científica, as atividades desenvolvidas no laboratório de Análise Experimental do Comportamento ainda buscam ensinar ao aluno de forma prática a postura de pesquisador e habilidades necessárias, como organização, pontualidade, curiosidade de validar teorias, investigação, etc. Torna-se essencial a testagem em laboratório por aplicar a teoria aprendida em sala de aula à prática, ainda que não clínica.

Por meio de um rato albino virtual chamado Sniffy, existe a oportunidade de tornar a teoria em prática e impedir a prática de quaisquer pesquisas que ofendam a bioética. Em uma Caixa de Skinner virtual, testamos nossos conhecimentos teóricos de análise do comportamento de maneira menos custosa e mais rápida.

Para seguir adiante, contudo, são necessárias algumas definições básicas sobre conceitos atrelados ao condicionamento. Inicialmente, começamos com o estabelecimento de linha-de-base, ou seja, observando os comportamentos do rato sem serem afetados pelo condicionamento contínuo, modelagem ou outros efeitos condicionados pelas pesquisadoras posteriormente. A observação torna-se importante para comparar o comportamento do rato antes e após o condicionamento.

Passamos então ao treino à barra, que consiste em fazer com que o rato virtual consiga relacionar o som que a pressão à barra faz, assim liberando a comida. De tal maneira, o som se torna um estímulo condicionado (que elicia resposta) e a liberação do alimento é a consequência (a resposta eliciada). Logo depois, o rato aprende a pressionar a barra para liberar a comida.

Inicia-se o processo de modelagem, que consiste em adaptar o comportamento até que se atinja determinado objetivo. Neste caso, em um primeiro momento se influencia o rato a levantar-se sobre as patas traseiras, mesmo que longe do fundo da caixa, onde se localiza a barra. Toda vez que ele faz isso, uma pelota de comida é solta. Logo em seguida, a pelota de comida apenas é solta, portanto o comportamento apenas é reforçado, quando o rato se levanta próximo à barra. Realizando o exercício diversas vezes, nasce