A ANTROPOLOGIA SOCIAL
Por: poccahontas br • 5/3/2020 • Pesquisas Acadêmicas • 319 Palavras (2 Páginas) • 261 Visualizações
ESTUDO DIRIGIDO – CULTURA: UM CONCEITO ANTROPOLÓGICO.
CAPÍTULO 2. A CULTURA INTERFERE NO PLANO BIOLÓGICO.
ISADORA RODRIGUES FALK
TURMA 347
ANTROPOLOGIA SOCIAL – PROF. LUCIA MULLER
A humanidade é uma espécie única que vive apenas em sociedade. Aprendemos tudo via linguagem, uma vez somos seres sociais. Há sociedades entre outros animais, mas é na humanidade que inicia a transmissão de regras de modo consciente e socializado. Todo ser humano tem cultura: é adquirida, independente da natureza. É uma construção coletiva, ou seja, diz respeito a totalidade da vida social.
O capítulo apresenta que em situações específicas de crise, membros de uma certa cultura podem abandonar suas crenças, perdendo sua motivação para viver em sociedade, algo que que os mantém unidos e vivos. O livro exemplifica o caso dos africanos violentamente extraídos de seu continente e transformados em escravos: eram trazidos a uma terra habitada por outras pessoas, que continham outra cultura, linguagem e forma de viver. Muitos escravos cometeram suicido ou foram acometidos pelo “banzo”, traduzido como saudade, sendo de fato uma morte decorrente da apatia.
O capítulo demonstra que a apatia é capaz de dizimar populações, tal como dizimou parte da população indígena de SP que teve seu território invadido por construtores, demonstrando a importância que a ideia de pertencimento tem em sociedade, deixando de ser apenas algo social, transformando-se inclusive em algo biológico. Ilustra-se que índios que acreditam efetivamente em certas formas de doenças decorrentes de magia e bruxaria e acabavam de fato morrendo. Pelto descreve esse tipo de morte como sendo consequências de um profundo choque psicofisiológico.
A cultura também é capaz de provocar cura para doenças, reais ou imaginarias. Um exemplo disso são os xamãs nas nossas sociedades tribais. Elucida-se que o que importa de fato é a forma que o enfermo encara e crê na cura e nas sensações. Por fim, o capítulo compara tais fatos com as doenças psicossomáticas na atualidade, assegurando que são fortemente influenciadas por padrões culturais.
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