A Educação como prática da liberdade
Por: Daiki Barto • 24/4/2017 • Resenha • 328 Palavras (2 Páginas) • 282 Visualizações
UniProjeção – Centro Universitário
Curso: Análise e desenvolvimento de sistemas
Disciplina: Leitura e produção de textos
Professora: Geise Bernadelli
Aluno (a): Gabriel Vinícius Montinegro Dos Santos
HOOKS, Bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. São Paulo:Martins Fontes, 2013.
O texto Ensinando a transgredir, escrito pela escritora, professora e intelectual sexista Bell Hooks, relata experiências pessoais, além de apresentar um contexto social, e tem como introdução ensinar os alunos a superarem as fronteiras sexuais, raciais e de classe. O objetivo principal é a mudança de pensamento dentro do contexto escolar, para que todos os alunos consigam entender o que está sendo proposto. Bell Hooks não sonhava em ser professora, o sonho dela era ser escritora e para conseguir realizar utilizou-se do caminho mais difícil, devido ao fato de que na época as mulheres negras só podiam trabalhar como professora, empregadas ou casar devido ao pensamento sexista dominante. Bell relata na obra, que as salas de aula eram uma fonte de constrangimento, mas era onde potencializava a libertação apesar disso na realidade social dominante dos brancos sobre os negros, principalmente no contexto professores para alunos, ou seja tanto na escola como na faculdade, os alunos negros eram obrigados a obedecer a autoridade. A faculdade se parecia como uma prisão, tinha se tornado um objeto de ódio e essa miscigenação racial encontrada modificou o pensamento de Hooks. Na realidade superior os alunos que conseguiam entrar em faculdades prestigiadas detinham um contexto racista, eles eram levados a entender que estavam lá para provar que eram igual aos brancos. Bell encontrou em Paulo Freire um mentor e um guia, ela tinha conhecido naquele momento, em seu primeiro contato com a pedagogia crítica, alguém que entendia que o aprendizado poderia ser libertador, e isso fortaleceu ela a desenvolver um modelo para sua prática pedagógica. Apesar de um contexto social totalmente diferente de sua imaginação, Bell estava determinada a mudar, a criar uma liberdade na educação e fazer com que a sala de aula seja, de fato, interessante.
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