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A SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO

Por:   •  11/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.434 Palavras (6 Páginas)  •  220 Visualizações

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A SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO

A Sociedade da Informação e do Conhecimento é utilizada para caracterizar o novo padrão, tecnológico e produtivo sobre informações conhecimento e as inovações tecnológicas socioeconômicas. Com essa evolução muitos conceitos antigos no que se diz respeito á administração acabaram com o tempo se tornando ultrapassadas, é evidente que cada um desses conceitos em um algum momento da historia atendeu as necessidades da sua época, e atualmente devido a fatores relacionados diretamente ao fenômeno da globalização o mercado tornou-se altamente competitivo fazendo com que as empresas além de buscarem novas tecnologias, busquem também profissionais cada vez mais capacitados, neste contexto surge à atividade da Gestão de Pessoas, caracterizando-se como uma evolução da área que no passado era conhecida com administração de pessoal sendo esta uma das principais aliadas no desenvolvimento de competências individuais e institucionais.

[...] a era da informação e do conhecimento se caracteriza pela superação das barreiras temporais e territoriais através da globalização. Os indivíduos têm seus relacionamentos reconfigurados por uma rede de proporções mundiais.

A sobrevivência nesse cenário requer aptidão e o desenvolvimento de habilidades para que o indivíduo seja capaz de acessar, compreender e fazer o melhor uso das informações disponíveis (SANTOS et al. 2008).

Peretti & Brunetta & Wemer (2009, p.11) por sua vez, corroboram que a gestão da Informação procura estudar como ela se processa e interage no ambiente com os indivíduos, pois contempla processos que envolvem a criação, seleção, classificação, armazenamento, recuperação, uso e assimilação da informação.

Com essas informações trazem melhorias para o desenvolvimento das organizações, o qual vai possibilitar uma melhor troca de informação entre seus colaboradores, ajudando a disseminar e difundir conhecimentos. Conforme diversos recursos disponibilizados pela Tecnologia da Informação surgem novas formas de trabalho e oportunidades, proporcionando uma maior competitividade para as organizações que fazem uso destas tecnologias, o que acaba sendo um diferencial entre as empresas impulsionando o desenvolvimento das mesmas.

O recente desenvolvimento, sem precedentes, das telecomunicações e da informática tem provocado reflexos em todos os tipos de organizações e na forma de produção de bens e serviços. Isso ocorre na medida em que o mercado passa a ser cada vez mais globalizado, as preferências do consumidor, mais exigentes, o ciclo de vida dos produtos, mais curto e os limites de tempo e distância inexistem. Nesse contexto, a inovação torna-se uma atividade permanente dentro das organizações, desenvolvida, preferencialmente, por todos os seus funcionários. A inovação de produto/processo/serviço pretendida está intimamente ligada à informação e ao conhecimento (SCHLESINGER et al, 2008).

  Esse desenvolvimento econômico ocorreu o surgimento de novas tecnologias proporcionado uma maior competitividade entre as organizações, permitindo a redução dos custos de produção e uma maior facilidade na comercialização através da conquista e acesso a novos mercados.

No entanto, torna-se necessário salientar que juntamente com essas inovações surge também a necessidade do desenvolvimento de novas competências, as quais visam tornar as pessoas capazes de lidar com as novas tecnologias (Santos et al., 2008), ou seja, esta passou a exigir uma mão de obra mais qualificada e especializada, aumentando de forma significativa a procura por estes profissionais.

   A grande maioria dos estados apresentou condições de inserção desfavoráveis, e as dimensões que explicam esta posição desconfortável são: Infraestrutura, Acesso e Uso das Tecnologias da Informação e das Comunicações, e Habilidades e Disponibilidade de Recursos Humanos.Com a introdução de máquinas e robôs nas indústrias tem-se aumentado a taxa de desemprego, mas a transição por vezes tem estas consequências. Com o nascimento de um novo sector, denominado de quaternário, cujo bem mais importante é a informação, assistimos a mudanças profundas na sociedade. A taxa de desemprego continua a aumentar com o desaparecimento de algumas profissões, entre outros fatores. A perda de postos de trabalho, a extinção de algumas profissões, e a reconversão de outras até serem substituídas por novas, decorre um longo período de adaptação, que se poderá estar a viver neste momento, sendo difícil analisar as transformações quando estão a acontecer sem o tempo necessário para verificar as consequências.

Com base no que foi citado anteriormente, torna-se necessário também corroborar sobre a questão da gestão de pessoas, especificadamente relacionada no quesito demissão coletiva, uma vez que as pessoas e as organizações se influenciam mutuamente nesses casos.

De acordo com Borges e Ramos (2015) a demissão de pessoal – devido seus inúmeros e complicados aspectos negativos quando esta é antecipada, acaba tornando-se um fator de perturbação, principalmente quando esta é forçada pela empresa no intuito de obtenção de infidas vantagens em curto prazo, o certo é que a médio e longo prazo a demissão em massa provoca enormes prejuízos.

Deste modo entende-se então que os efeitos originados por processos demissão em massa são muitos, no ambiente de trabalho, por exemplo, a incidência é a perda de lideranças, redução do trabalho em equipe, perda de familiaridade entre unidades, queda na participação em programas de envolvimento de pessoal, assim como degradação do clima organizacional, um grande aumento no número de conflitos, políticas e estresse organizacional. Além disso, observa-se também que as afinidades de trabalho ficam abaladas, o que gera o aumento de queixas trabalhistas e ainda dos índices de acidentes, além de maiores probabilidades de sabotagens, reações violentas contra dirigentes e deterioração das relações trabalhistas.

Além do corroborado acima, é importante frisar que a imagem externa da empresa também sai prejudicada em relação a demissão em massa, principalmente junto a clientela, parceiros comerciais e à comunidade de modo geral. Outro agravante desse procedimento é a queda da eficácia organizacional, qual pode ser compreendida através queda de qualidade de produtos, diminuição dos níveis de produtividade, queda no valor das ações, perda da visão estratégica, estagnação ou queda de vendas e lucros.

Fora o gasto com admissões e demissões, que envolve os custos do processo de seleção, contratação, treinamento e encargos pagos; há todo um transtorno gerado na empresa por falta de mão-de-obra, como o não alcance de produção e o excesso de serviço que acumula nos demais funcionários, com isso a rotatividade pode abalar futuramente a produtividade de uma organização (BORGES; RAMOS, 2015).

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