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Por:   •  19/5/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.062 Palavras (5 Páginas)  •  257 Visualizações

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APX1 – Análise de Políticas Públicas – 01/2021

Código da disciplina EAD15021

Consórcio CEDERJ

Universidade Federal Fluminense

Polo: Itaperuna.                          Curso: Tecnólogo em Seg. Pública e Social Disciplina: Análise de Políticas Públicas                                Data: 17/04/2021  

AVALIAÇÃO PRESENCIAL 1 (APX1) – 2021/1

Questões:

Em Nicolau Maquiavel, Thomas Hobbes, Hannah Arendt e Carl Schmitt estudamos que todos os autores possuem algum grau de aproximação nas suas definições e na preocupação sobre a questão da Violência e da Política e do Poder. Cite exemplos dessas similitudes. (Peso 5,0)

De acordo com o que foi estudado vimos que política e poder, são conceitos complexos e que mudam ao longo do tempo na forma como são concebidos. Para os autores Maquiavel e Hobbes de modo particular nós pudemos observar que os conceitos de política e poder têm uma relação próxima com a ideia de violência. Isto nos permite pensar que, de certa forma, a ideia ou a prática da violência se relaciona com a prática do poder e da política

Tanto em Maquiavel, quanto em Hobbes, o conceito de poder está entrelaçado com a ideia daquele sujeito da ação envolvido diretamente nela. Eles não tratam especificamente de um poder instituído burocraticamente, alheio às capacidades e paixões humanas. O poder, para esses autores, deriva, em parte, da capacidade dos atores de exercerem a violência e possuírem a capacidade de influenciar o restante das relações entre os indivíduos através de sua ação. Ao analisarmos a semelhança dos autores com Max Weber vimos que para esse autor poder significa a probabilidade de impor a própria vontade, dentro de uma relação social, ainda que contra todos, com isso Weber afirma que o poder pode figurar de diversas formas, desde que o resultado seja a imposição de uma vontade sobre todas as outras, mesmo havendo resistência a tal imposição a derivação que o autor faz do conceito de poder, enquanto exercício de uma vontade sobre as outras, na direção de um refinamento no qual institui uma justificação jurídica para o exercício da violência e o monopólio desse exercício. Assim, weber estreita a ligação entre poder com a possibilidade do uso da violência.

Segundo o autor Schmitt, A diferenciação entre amigo-inimigo tem o sentido de designar o grau de identidade extrema de uma ligação ou separação, de uma associação ou dissociação, ela pode, teórica ou praticamente, subsistir, sem a necessidade do emprego simultâneo das distinções morais, estética, econômicas, ou outras assim o inimigo é aquele que guarda em si a possibilidade da ameaça a existência do político enquanto tal. Portanto para o autor a capacidade de designar o outro como inimigo, e a condição de estabelecer um conflito com ele, a fim de garantir sua própria existência. Cabe ressaltar que não é necessária a ação contrária para que o conflito se realize, basta apenas que se estabeleça a ameaça como condição primeira, para que o conflito se desencadeie.

Já a autora Hanna Arendt, aproxima a força ao conceito de poder e de violência. O elemento central sobre o qual Arendt expõe o fundamento do conceito de Autoridade é o reconhecimento. A autoridade necessita de reconhecimento, na medida em que sua aceitação é demonstrada pela relação de obediência. A autora apresenta algumas possibilidades de investimento da autoridade. A violência, para Arendt, é a expansão do vigor a partir da inserção de uma lógica instrumental. Com isso se tem uma condição singular que pode ser pensada, o poder pode manifestar violência, entretanto, a violência nunca poderá manifestar poder.

Com o que foi exposto, chegamos à conclusão que os autores Nicolau Maquiavel, Thomas Hobbes, Hannah Arendt e Carl Schmitt se assemelham ao aproximar o poder e a política da capacidade do exercício da violência.

2) O estado moderno tratado em nossa apostila a partir de uma leitura sobre Max Weber nos permitiu compreender como este autor concebe a violência como um instrumento do Estado que possui a legitimidade de seu uso. Em Hannah Arendt vimos a questão da violência e do poder, sob um enfoque distinto, para esta a política se perde toda vez que a violência entra em cena. Em resumo, qual a violência função da violência para cada um dos autores? (Peso 5,0)

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