Case Marcopolo
Por: mmirarchi • 27/11/2015 • Trabalho acadêmico • 595 Palavras (3 Páginas) • 592 Visualizações
Turma de Negócios Internacionais de Santos
Um novo jeito de conquistar o mundo
1. Durante os últimos 15 anos:
A Marcopolo empreendeu um audacioso programa de internacionalização durante os últimos 15 anos, instalando fábricas na Argentina, Colômbia, México, Portugal e África do Sul. Naquela época a estratégia utilizada foi baseada nos baixos custos de produção brasileiros, seguindo um único modelo: os componentes eram fabricados na matriz de Caixas do Sul e enviados às demais unidades para serem montados. Essa estratégia foi um grande sucesso naquela época, até as drásticas mudanças cambiais, aumentando os custos de produção brasileiros e proporcionando a entrada de outras economias emergentes, que passaram a ter mais competitividade, especialmente os fabricantes asiáticos.
Analisando o conceito de distribuição física global (estratégias utilizadas para disponibilizar produtos e/ou serviços em outros países, desde a movimentação interna até a distribuição física, agregando valor a clientes) e confrontando com os modelos apresentados (franquias e licenciamentos, joint-ventures, fábricas-foco, subsidíarias integrais, fusões e aquisições), levando em consideração os aspectos da gestão de logística da distribuição física internacional (distância, flutuações das taxas de câmbio, intermediários
estrangeiros e intercâmbio comercial). Concluí que diante dos fatores abordados acima aliado à flutuação cambial, a Marcopolo mostrou-se muito vulnerável, expondo toda a fragilidade do modelo, sendo necessária a sua reestruturação à medida que novos acontecimentos globais apareciam, visto o surgimento de outras economias mais competitivas.
2. Atual
Os executivos da Marcopolo tiveram a percepção que o modelo anterior estava superado e que era necessário fazer mudanças profundas no modelo para se adequar a nova dinâmica mundial, no intuito de retomar o seu crescimento para permanecer no mercado.
A estratégia utilizada pelos executivos da empresa foi a de estabelecer parcerias estratégicas, levando-se em conta a relevância e o conhecimento do mercado local, como por exemplo, na Índia o escolhido foi o grupo Tata um dos maiores conglomerados do país e na Rússia a Ruspromauto detentora de grande parte do mercado russo. Analisando essas duas plantas em questão, pode-se concluir que cada planta as suas particularidades, sendo uma mais simples (Índia) e a outra mais complexa (Rússia). Percebi que o novo modelo a ser implantando daria maior autonomia aos parceiros locais, pois a idéia é descentralizar ao máximo o processo de fabricação da empresa, onde a troca de tecnologia e de informações seriam intensa, motivando a busca de novos fornecedores globais, locais e regionais competitivos, para a elaboração e o desenvolvimento dos projetos, desde os mais espartanos até os mais sofisticados. Também vale a pena ressaltar que o processo de distribuição física será feito localmente, por vendedores locais, com o objetivo principal de atender as necessidades dos consumidores locais. Com o exposto acima vimos que todas as atividades dessas plantas estão integradas por uma cadeia logística internacional chamada de supply chain, cuja a principal
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