Correlação Linear
Trabalho Escolar: Correlação Linear. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: rodrigosenatore • 4/12/2013 • 850 Palavras (4 Páginas) • 222 Visualizações
Tudo do que você lembra é verdade? Não. Nem sempre a sua lembrança de um fato é garantia de que ele aconteceu. As experiências que vivemos são processadas por grupos de neurônios em diferentes partes do cérebro. Esses neurônios classificam nossas memórias por critérios visuais, olfativos, tácteis e auditivos. Por exemplo, uma fruta como a banana seria fichada por sua cor branca, seu gosto adocicado, seu formato alongado e casca amarela. O registro de onde está cada pedaço que forma a memória fica, numa região do cérebro, chamada hipocampo. Depois de algum tempo, o cérebro não precisa mais recorrer a ele e a ativação de qualquer uma das partes pode levar à reconstrução da rede toda, ou seja, a lembrança do fato. Só que a forma como essa reconstituição é feita pode alterar sua lembrança. Se ao ver uma banana pela primeira vez você estava tomando suco de laranja, por exemplo, o córtex pode puxar a lembrança desse sabor e fazer você pensar que bananas têm gosto cítrico e assim você pode escolher entre comer ou não uma banana.
Seu tipo sanguíneo, a cor de seus olhos, de sua pele e de seu cabelo e outras tantas características distintivas que fazem de você, leitor deste trabalho, um sujeito único, tudo isso foi determinado por seus genes. Outros tantos atributos que você divide com a humanidade, em geral também foram inscritos no seu código genético ao longo de séculos de seleção natural, sem a sua opinião. O córtex cerebral superdesenvolvido que permite a você ler este trabalho, por exemplo, foi fabricado a partir de instruções do DNA (sigla em inglês para ácido desoxirribonucléico). Os genes, porém, não têm nada a dizer sobre o time para o qual você torce, a estação de rádio que você sintoniza a caminho do trabalho, o partido político em que você vota, a igreja que você freqüenta. Essa é a sua inalienável margem de liberdade. Sendo assim, como é possível tomar uma decisão a partir de uma informação a priori armazenada em seu cérebro? Por que não criar uma técnica que facilite a reconstituição de um fato para esta tomada de decisão?
Quando nós temos de processar, não apenas informações notadas por nossos sentidos, mas também números e diagramas, a organização e interpretação dos dados podem confundir a reconstituição de um fenômeno. Portanto, diante de um modelo robusto de análise científica, baseado na Estatística e na Logística, pode-se criar uma relação entre as variáveis quantitativas e qualitativas com tamanha riqueza de detalhes que a ativação interna do cérebro gere dados e fatos reais a uma ótima investigação.
Partindo da lembrança dos conceitos estatísticos, é correto afirmar que a definição de Estatística não é única. A Estatística abrange muito mais do que um simples traçado de gráficos e cálculos de medidas. Uma definição seria: A Estatística é uma coleção de métodos para planejar experimentos, obter dados e organizá-los, resumi-lo, analisá-los, interpretá-los e deles extrair conclusões para uma tomada de decisão.
As aplicações da Estatística se desenvolveram de tal forma que, hoje, praticamente todo o campo de estudo se beneficia da utilização de métodos estatísticos. Os biólogos efetuam o mapeamento dos genes através de processos estatísticos. Os fabricantes fornecem melhores produtos a custos menores através de técnicas de controle
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