Diagnóstico do Setor Produtivo e da Comercialização da Castanha-do-Brasil (Bertholletia excelsa Bonpl.) no Território Sul do Amapá.
Por: Vanessa Rios • 5/10/2016 • Relatório de pesquisa • 1.028 Palavras (5 Páginas) • 338 Visualizações
Ficha de leitura
Mudanças na rota da Castanha-da-Amazônia no Arco Norte
Ficha elabora pela acadêmica da linha de pesquisa Rota da Castanha-da-Amazônia Vanessa Fernanda Rios de Almeida
SOUSA, WALTER P. de; EULER, ANA. MARGAIDA. C. Diagnóstico do Setor Produtivo e da Comercialização da Castanha-do-Brasil (Bertholletia excelsa Bonpl.) no Território Sul do Amapá. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE AGROECOLOGIA, 6.; CONGRESSO LATINO-AMERICANO DE AGROECOLOGIA, 2., 2009, Curitiba. Agricultura familiar e camponesa: experiências passadas e presentes construindo um futuro sustentável: [anais...]. Curitiba: ABA: SOCLA, 2009. Disponível em: <http://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/71611/1/AP-2009-diagnostico-setor-produtivo-comercializacao-castanha-do-brasil.pdf> Acesso em: 08 de novembro de 2015
1. Resumo O extrativismo, ainda no dias atuais, desempenha papel importante no cenário sócio-econômico na região do Sul do Amapá, sendo a principal fonte de sustentabilidade de diversas famílias. Contudo, no decorrer do tempo, vem perdendo seu valor em decorrência da variabilidade do mercado e dos baixos preços pagos. |
Existem algumas reservas extrativistas criadas com o intuito de assegurar a sustentabilidade do extrativista e a conservação ambiental. E como reforço para a conservação dessas reservas foram criados programas e parcerias da Embrapa e do órgãos do governo e outros. |
Percebe-se que para a conservação da atividade extrativista medidas precisam urgentemente ser adotas, principalmente quanto a economia das famílias que vivem ainda disso, que por conseqüência são responsáveis pela preservação das florestas. Logo, a fortificação financeira prestadas à essas famílias estará contribuído também para conservação florestal. |
Foi comprovado que a localização da comunidade influencia no preço pago pelas castanhas. Quanto mais afastada e difícil acesso menos se pagará pelo produto, conseqüentemente, menor será a renda dessas famílias. Outra constatação foi quanto o apurado com as vendas da castanha é muitas vezes inferior quando comparado ao salário mínimo, isso mostra que as famílias que dependem unicamente da castanha estão em estado de fragilidade financeira. |
Quantos ao compradores da castanha, ficou comprovado que os que possuem situação financeira maior tem prioridade na aquisição. Como em qualquer comercio, quem tem mais leva mais e com mais vantagens. |
3. Citações (entre aspas e indicação de páginas) “Esta atividade econômica vem perdendo importância, embora represente a principal fonte de subsistência para centenas de famílias que habitam áreas protegidas criadas exatamente para garantir a sustentabilidade do extrativismo e a conservação ambiental.'' p. 02 |
“Os resultados demonstram que a instabilidade do mercado e dos preços tem afetado o interesse dos produtores por esta atividade e aumentado a participação da agricultura na composição da renda familiar, sendo fundamental investimentos em logística, armazenamento e a garantia de acesso dos produtores à política federal de preço mínimo'' p. 02 |
“Geograficamente essas comunidades locais formam as 05 (cinco) micro-regiões responsáveis pela quase totalidade da produção de castanha do território Sul do Amapá. Os dados coletados possibilitaram entender o perfil dos produtores, as formas de integração destes com mercado, bem como avaliar os gargalos econômicos desta atividade.”pg.03 |
''O extrativismo vegetal exerce uma importante função econômico-social no Amapá, sendo a produção de castanha (847 toneladas/ano - IBGE, 2009) concentrada na região sul do Estado, onde podemos destacar a presença da Reserva Extrativista Rio Cajari (481.650 ha), Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Rio Iratapuru (806.184 ha) e o Assentamento Agro-extrativista do Maracá (324,000 ha). Esta região detém o menor IDH p.03703 do Estado e por esta razão foi escolhida pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) para implementação do Programa Territórios da Cidadania'' p.02/03 |
O diagnóstico participativo da cadeia produtiva da castanha procura retratar tendências atuais de organização social e produtiva das famílias extrativistas do sul do Amapá. Através de amplo processo de consulta, envolveu os principais atores na discussão e reflexão sobre o processo histórico e mudanças em curso. Os autores acreditam que somente a partir deste olhar será possível a proposição de soluções tecnológicas para o extrativismo, contribuindo para o desenvolvimento regional de base florestal, para o fortalecimento da economia familiar com potencial para o beneficiamento de 4.000 famílias e conseqüente conservação de mais de dois milhões de hectares de florestas. '' p. 03 |
''Nas comunidades mais distantes, com situação logística desfavorável, o preço auferido é menor, tornando a atividade mais ou menos atrativa, tendo grande influência no volume total de produção da região ano a ano.'' p. 04 |
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