EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS EM ESCOLAS REGULARES ANA MENDES
Por: mdapaz2005 • 19/10/2021 • Trabalho acadêmico • 6.880 Palavras (28 Páginas) • 208 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA
(Pós-Graduação Latu sensu em Psicopedagogia Institucional e Clínica)
EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS EM ESCOLAS REGULARES
ANA MENDES DOS SANTOS NETA
BREJO SANTO - CE
2015
ANA MENDES DOS SANTOS NETA
EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS EM ESCOLAS REGULARES
Artigo apresentado à Universidade Vale do Acaraú, como requisito para obtenção do certificado em Especialização em Psicopedagogia, sob a orientação da Profª MS Glaucia M. B. Bispo.
BREJO SANTO - CE
2015
AVALIAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO
Artigo apresentado à Universidade Vale do Acaraú, como requisito para obtenção do certificado em Especialização em Psicopedagogia, sob a orientação da Profª MS Glaucia M. B. Bispo.
BANCA EXAMINADORA
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Examinador 01
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Examinador 02
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Examinador 03
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Brejo Santo – 2013
EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS EM ESCOLAS REGULARES
Ana Mendes dos Santos Neta[1]
RESUMO: O presente artigo visa por em debate a questão da educação inclusiva, no que tange a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais na rede regular de ensino. O mesmo traz também o seu contraponto: a exclusão. E expõe a importância das instituições de ensino e dos educadores para o processo de inclusão educacional. Para que esse tema fosse abordado sob um ponto de vista abrangente, o presente artigo se baseou nas visões de diversos teóricos e estudiosos do assunto. De certo, este trabalho mostrou que o processo de inclusão ainda está engatinhando, mas que já é uma realidade em algumas instituições, apesar de apresentar alguns desafios para que essa inclusão possa existir de forma plena.
Palavras – chave: Inclusão, educação, necessidades especiais, educação inclusiva.
ABSTRACT: This article aims to debate on the issue of inclusive education, regarding the inclusion of students with special educational needs in mainstream education. The same brings its counterpoint: exclusion. And exposes the importance of education institutions and teachers in the process of educational inclusion. For that issue be addressed under a comprehensive point of view, this article is based on the views of many theorists and scholars of the subject. Of course, this work showed that the inclusion process is still in its beginning, but it is already a reality in some institutions, although there are some challenges for that such inclusion happen fully.
Keywords: inclusion, educations, special needs, inclusive education.
INTRODUÇÃO
Vivenciamos um momento em que constantemente o termo inclusão aparece nos meios de comunicação, mas falar em inclusão não dever ser algo apenas no discurso ou no papel, tem que ser algo concreto e real, deve ser uma atitude. Há tempos, a história aponta que os direitos humanos não têm sido igualitário para grupos sociais diferentes. Mulheres, negros, portadores de deficiência, pessoas de classe econômica inferior e, atualmente, pessoas com AIDS lutam por direitos iguais.
O presente trabalho apresenta uma discussão referente à inclusão do aluno com necessidades educacionais especiais (NEEs) no ambiente escolar comum. Nossa discussão teórica se ampara nas ideias de autores como: Ferreira (2006), Mazzotta (1996), Sposati (1998), Sawaia (2001), Bueno (2005), Weschenfelder (1996), Aranha (2001), Carvalho (1997), Mantoan (1991), entre outros grandes estudiosos.
A importância de discutir este tema se justifica pelo fato de que, para os deficientes, ainda hoje a inclusão não é uma realidade em todas as escolas, sejam elas públicas ou privadas. Diante disso vemos a importância da inclusão deixar de ser apenas um termo belo e utópico para ser uma atitude que leve igualdade às pessoas. Relatórios internacionais estimam que cerca de 10% da população mundial é constituída por pessoas com deficiência, a maioria delas vive em países economicamente pobres. Só no Brasil, de acordo com dados do IBGE (Censo de 2010), aproximadamente 46 milhões de pessoas declarou possuir algum tipo de deficiência (visual, motora, mental e auditiva), o que em dados estatísticos representa 24% da população.
As pessoas que nascem com deficiências, ou as adquirem ao longo da vida, são continuamente privadas de oportunidades de convivência com a família e seus pares (colegas, vizinhos, parentes), da vida escolar, do acesso ao trabalho, de atividades de lazer e cultura, entre outros.
É sabido que ações e movimentos sociais fizeram com que muitos direitos tenham sido conquistados, ou seja, minimizaram as dificuldades encontradas nessa luta por uma sociedade mais igual. O que ampliou os direitos humanos para esses grupos de pessoas.
Contudo, ainda persiste a desigualdade traduzida na falta de oportunidade desde acesso à educação de qualidade, necessária para realizar o pleno desenvolvimento de cada indivíduo e sua cidadania (FERREIRA, 2006).
Todos deviam entender que estamos vivendo em uma sociedade inclusiva, e que a escola é o primeiro lugar onde esta prática tem que ser efetivada.
O movimento nacional para incluir todas as crianças na escola e o ideal de uma escola para todos vêm dando novo rumo às expectativas educacionais para os alunos com necessidades educacionais especiais. Com o objetivo de materializar esse ideal, a educação especial passa a ser oferecida de preferência na rede regular de ensino, a partir da educação infantil e que, apenas em casos especiais, poderá ocorrer em instâncias consideradas especiais (classes ou escolas).
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