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Ensino de Física e o Recurso de Atividades Experimentais no Ensino Médio: Dificuldades e Contribuições.

Por:   •  25/8/2016  •  Artigo  •  1.259 Palavras (6 Páginas)  •  628 Visualizações

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INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ

ERICA FERNANDA MACIEL

ENSINO DE FÍSICA E O RECURSO DE ATIVIDADES EXPERIMENTAIS NO ENSINO MÉDIO: DIFICULDAS E RESULTADOS

TELÊMACO BORBA

06/02/2016

ERICA FERNANDA MACIEL

ENSINO DE FÍSICA E O RECURSO DE ATIVIDADES EXPERIMENTAIS NO ENSINO MÉDIO: DIFICULDAS E RESULTADOS

Trabalho de Metodologia Cientifica do Instituto Federal do Paraná – Campus Telêmaco Borba, como requisito parcial de avaliação.

Orientador: Rafael João Ribeiro.

TELÊMACO BORBA

06/02/2016

Resumo

Este trabalho tem como objetivo uma análise bibliográfica de projetos já feitos sobre as dificuldades que professores enfrentam para levar atividades experimentais de física para sala de aula. Para isto vão ser revisados três artigos científicos.  Partindo da justificativa de que as atividades experimentais em física são importantes para o ensino, busca entender sobre tudo, as razões para o “fracasso experimental”, no sentido da pouca importância dada a essa prática de ensino.

Palavras Chave:

Introdução                                                                                                

A ausência de atividades experimentais, as chamadas aulas práticas, é umas das causas apontadas pelos professores como a principal carência do ensino médio, por diversas causas como falta de estrutura, falta de cooperação das instituições e má preparação dos professores. Entretanto quando um professor prepara uma aula expositiva, reconhece que os alunos conheçam pouco do assunto, em consequência tentam preencher a falta de conhecimento do aluno com a exposição de leis fundamentais e formulas que limitam a vontade do aluno em aprender o conteúdo, perdendo o interesse pelas aulas de física.  E alguns dos motivos para tal situação e a falta de conexão do conteúdo com a realidade.  

Muitas são as críticas que costumam ser feitas ao currículo de Física do Ensino Médio em nossas escolas. Talvez a mais contundente seja o seu desligamentoda realidade vivencial do aluno, o que tem como consequência a produção de textos e materiais didáticos tão ou ainda mais desligados dessa realidade. (ERTHAL, GASPAR, 2006, p. 346).

Um ponto importante é lembrarmos que os alunos associam física com a matemática. E quando apresentamos experimentos simples para os alunos eles conseguem absorver mais rapidamente os resultados. Porém, quando os professorem ensinam as equações matemática, que descrevem os fenômenos físicos existe uma parede entre os alunos e o conteúdo. A grande maioria dos alunos não consegue associar de forma contundente as relações das equações matemáticas e dos fenômenos físicos. E os conteúdos acabam sendo ensinados de forma incompleta. Mas qual seria o principal motivo que levam os docentes a não querer utilizar de atividades experimentais em sala de aula?

Existe uma dificuldade muito grande que os professores encontram para levar até os alunos experimentos de física. Existe um esforço de professores e pesquisadores em ensino de física na tentativa de viabilizar o uso de laboratórios didáticos em apoio a atividades em sala de aula (BORGES, 2002). Porem a situação em que a maioria das escolas se encontra, não tendo espaço e recursos para a realização de experimentos pelos alunos ou até mesmo pelos professores, deixa uma barreira muito grande para que isso possa entrar de vez na grade escolar.

Uma das alternativas encontradas foi a realizações de materiais de baixo custo, que possam ser feitos pelos próprios alunos.

Os experimentos podem aproximar os alunos dos conteúdos que estão no currículo escolar, eliminando a barreira que os alunos têm em relação ao conteúdo.

Na maioria dos casos os professores falavam que os problemas eram na escolha dos conteúdos, que é praticamente imposta pelo projeto político pedagógico da escola. E cabe ao professor apenas seguir o currículo escolar, sendo difícil adaptar atividades experimentais as aulas, de modo a condizerem com a carga horária semanal da disciplina. A falta de estrutura da escola e a falta de material adequado para a aplicação dos experimentos também foram problemas muito apontados pelos educadores

Metodologia  

Este trabalho configura-se como uma revisão sistemática da literatura, sem metanálise, sendo de natureza qualitativa, adotou como processo a revisão bibliográfica de artigos que tivessem como fundamento as dificuldades que os professores enfrentam dentro da sala de aula para utilizar e beneficiar os alunos com atividades experimentais de física.Utilizando os mecanismos de busca do Google Acadêmico para a constituição dos artigos que seriam revisados.

Nos trabalhos que foram revisados, suas pesquisas basearam em questionários, entrevistas semi-estruturadas e bancadas feitas com os próprios alunos. Onde os resultados, independentemente da linha ou modalidade adotada, apontam para um mesmo problema.

Apresentaremos aqui, uma tabela onde mostraremos os pontos positivos e pontos negativos que cada artigo obteve sobre as aulas pratica.

Titulo

Autor

Ano

Pontos positivos

Pontos negativos

ATIVIDADES EXPERIMENTAIS NO ENSINO DE FÍSICA

RENATO CASSARO

AGOSTO 2012

Demonstra uma serie de experimentos que podem ser feitos em sala de aula e destaca como os alunos ficam mais interessados nesse tipo de aula.

Apresenta um ponto extremamente importante: a falta de preparação dos professores.

A RELAÇÃO COM O SABER PROFISSIONAL DO PROFESSOR DE FÍSICA E O FRACASSO DA IMPLEMENTAÇÃO DE ATIVIDADES EXPERIMENTAIS NO ENSINO MÉDIO

Carlos Eduardo Laburú.

Marcelo Alves Barros.

Bruno Gusmão Kanbach

2007

Apresenta a grande importância da utilização de atividades experimentais em sala de aula, para que o aluno consiga absorver com mais facilidade o conteúdo.

Como no primeiro artigo coloca muito a questão da falta de preparação do professor.

Atividades Experimentais no Ensino de Física: Diferentes Enfoques, Diferentes Finalidades

Mauro Sérgio Teixeira de Araújo.

Maria Lúcia Vital dos Santos Abib.

Junho 2003

Apresenta uma possibilidade de uma melhor compreensão sobre as diferentes tendências desse tipo de atividades.

Não sendo diferente dos demais, demonstra a falta de preparação dos professores e a falta de estrutura das escolas.

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