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Mel de Abelha

Por:   •  22/4/2024  •  Abstract  •  1.574 Palavras (7 Páginas)  •  64 Visualizações

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Conhecendo o mel de abelha NATIVAS DO PARÁ

Apiários em Tracuateua – Pará.

Meliponários em São Caetano de Odivelas e Tracuateua – Pará.

Espécies de abelhas:

Não existe só 1 espécie de abelha, são mais de 20.000 no mundo. A maioria é solitária. As abelhas

podem ou não ter ferrão, dependendo da espécie. A mais conhecida é a apis mellífera, conhecida

como “italiana ou africanizada”. É uma abelha generalista muito adaptável a ambientes hostis, como

o urbano. Se não achar flores ela faz mel de qualquer bebida doce, que pode ser um refrigerante,

suco, sorvete, etc. Por ser generalista é largamente utilizada em plantações comerciais de laranja,

eucalipto, soja, café, entre outras. Daí você ouve falar em mel de laranjeira, mel de eucalipto, etc.

Essa abelha não é natural do Brasil, foi trazida inicialmente da Europa pelos portugueses no século

XIX. Na metade do século XX, foi introduzida no Brasil uma variante da espécie, originária da África.

Por isso, abelha italiana ou africanizada.

As abelhas nativas do Brasil, também podem ou não ter ferrão. As que possuem ferrão são as

solitárias ou que vivem em pequenas colônias. As abelhas sem ferrão brasileiras estão divididas em

aproximadamente 300 espécies conhecidas, sendo 100 no Pará, vivem em colônias, cada uma com

características únicas, seu tamanho vai desde alguns milímetros a quase 2 centímetros. Na natureza

vivem em ocos de árvores, em ninhos externos parecidos com cupinzeiros ou debaixo da terra.

Algumas dezenas são apropriadas para criação em caixas de madeira e exploração racional de

produtos, como o mel, própolis, pólen, cera, e para polinização de plantas e árvores nativas do Brasil.

Mas, na sua maioria, dependentes de sua região de ocorrência natural e da variedade de vegetação

nativa da qual se alimenta e depende. Isso quer dizer, que para ter produção, seja de mel, própolis,

pólen e cera, é necessário que seu ambiente natural esteja bem preservado. Algumas espécies se

adaptam a ambientes hostis, como o urbano, como a jataí ou a abelha mosquito (também conhecida

como mirim) e a minúscula lambe olhos.

O que é o mel

É o alimento energético das abelhas, proveniente do néctar das flores. Basicamente um alimento

açucarado que contém glicose e frutose, ácidos fenólicos, sais minerais, água, uma quantidade

mínima de vitaminas e proteínas.

Como o mel é produzido

A abelha sai à procura de flores que contém néctar, ao achar a flor adequada, com sua língua suga o

néctar e armazena dentro de seu corpo, numa bolsa de néctar. Esse néctar ao passar pela boca da

abelha entra em contato com enzimas que começam sua transformação em mel. Quando sua bolsa

está cheia, ela volta a sua colônia e regurgita tudo para outra abelha, que começa o processo de

desidratação, para remoção da água presente no néctar, que está se transformando em mel. Essa

abelha vai regurgitar bolhas na sua boca repetidas vezes e ao mesmo tempo bater suas asas, para

criar uma corrente de ar, que vai remover a água para que a bebida fique com a umidade correta.

Após isso, ela irá armazenar essa bebida, que passou de néctar a mel. Dependendo da espécie da

abelha, o armazenamento é em favos (abelha com ferrão) ou em potes (abelha nativa sem ferrão).

Tipos de mel

Assim como não existe só 1 espécie de abelha, não existe só 1 tipo de mel. O tipo vai depender de

vários fatores, como a espécie da abelha, variedade de flores visitadas, da desidratação do mel, etc.

O mel de abelha Nativas do Pará é 100% proveniente de áreas de matas nativas bem preservadas, as

abelhas tem fartura de variedade de flores. O que torna o mel rico em ácidos fenólicos antioxidantes

e sais minerais. Nosso mel é cru, não passa por nenhum processo de industrialização, como

pasteurização, desumidificação, refrigeração. Isso garante a preservação de todas as suas

propriedades naturais.

- Africanizada (apis mellífera) – essa espécie de abelha armazena o mel em favos. Ele possui 18 a

20% de umidade (água), denso e doce acentuado, por isso pode chegar a ser enjoativo.

- Abelhas nativas sem ferrão – abelhas nativas armazenam o mel em potinhos de cera. Possui teor de

umidade (água) acima de 20%, é mais fino que o de africanizada.

Por ter umidade acima de 20% passa por um processo natural de fermentação, que pode ocorrer

dentro dos potinhos ou após a colheita, fermenta por até 6 meses. No decorrer do processo vai

adquirindo o sabor especial que é muito apreciado pelos consumidores, que pode ser um doce suave

com leve acidez, a um azedinho leve ou intenso, dependendo da espécie da abelha. Chamamos esse

processo de “mel maturado”.

Produção

- Africanizada (apis mellífera): por ser uma abelha altamente adaptável e ter colônias que podem ter

100.000 indivíduos produz grande quantidade de mel, a criação racional em caixas de madeira tem

produção média de 20 kg por caixa por ano. Essa quantidade pode aumentar chegando a 100 kg por

caixa por ano. Além do mel, é grande produtora de pólen, cera, própolis e geleia real.

- Abelhas nativas sem ferrão: diferentemente das africanizadas ou italianas, tem uma produção

anual pequena, que depende de vários fatores, como a espécie, bioma original da espécie, modelo de

caixa, preservação da mata nativa original, genética, manejo, etc. Atendidos os requisitos, a média da

produção da uruçu cinzenta (tiúba) e canudo, é de 3 litros por caixa por ano. A média da uruçu

amarela é de 1,5 litros por caixa por ano. Essas abelhas também produzem pólen, propólis (canudo) e

cera.

Propriedades

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