Mudança na Direção da São Paulo Alpargatas
Por: Pedro Daud • 26/7/2015 • Relatório de pesquisa • 666 Palavras (3 Páginas) • 314 Visualizações
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Estudo de caso 7: Mudança na Direção da São Paulo Alpargatas
- Quando Fernando Tigre assumiu a presidência da São Paulo Alpargatas, a empresa conservava traços antiquados de administração, sofria com grande concorrência das empresas estrangeiras, sobretudo das chinesas, e também com a concorrência interna, o que exigia modernizações e reestruturações na empresa. Além disso, a estratégia da Alpargatas estava ultrapassada para as condições ambientais em que estava inserida, já que apresentava: organização ineficiente, comunicação falha, centralização excessiva, foco na produção e não nas demandas do mercado e trabalhadores totalmente desmotivados.
- Os trabalhadores da Alpargatas encontravam-se desmotivados devido quando a desesperança quanto ao futuro da empresa. A Alpargatas apresentava uma organização ineficiente, comunicação falha entre as divisões e excessiva centralização. Além da estagnação das vendas e conseqüente prejuízos para a empresa.
- Fernando Tigre encontrou excessiva formalização da empresa levando a existência de equipes internas desunidas, os membros estavam ligados apenas pelas tarefas e pela autoridade hierárquica que os regiam resultando num trabalho burocratizado. Esses fatores levavam a um ambiente muito “pesado”, em que havia espaço para possíveis conflitos entre superiores e subordinados.
- As medidas tomadas por Fernando Tigre foram visando a redução dos custos e diminuição da resistência às mudanças. Para isso, ele reduziu o número total de funcionários de 14.500, em 1997, para 10.500, em 2001; incentivou a mudança de comportamento e criatividade. Além disso, mudou o foco da empresa, que antes era voltada a produção fabril em larga escala, e passou a ser dado uma maior atenção ao mercado e ao gosto do consumidor, com o desenvolvimento de produtos personalizados e variados para alavancar as vendas.
- Responzabilizar pela produção e venda dos produtos e dividir os modelos de produtos são fatores higiênicos. Enquanto que os fatores motivacionais se dão pela autonomia dada aos chefes de divisão sobre decisões de lançamento.
- A informalidade nas relações interpessoais e a participação nos lucros dos colaboradores.
- A partir do momento em que ele conseguiu motivar seus subordinados com o intúito de mudar a situação que se encontrava a Alpargatas, trazendo resultados e lucros para a empresa, ele pode ser considerado um líder orientado para pessoas.
- Segundo Fiedler, é possivel modificar a situação para que se encaixe na situação do líder, ou mudar o líder para que se encaixe com a situação. Fernando Tigre acreditava que a informalidade nas relações interpessoais podia incentivar os empregados. Relações mais simples e diretas dão a sensação de inclusão na empresa, fazendo com que todos se sintam responsáveis pelos rumos da empresa, e assim, pelo sucesso.
Análise atual:
A Alpargatas é uma empresa de marcas desejadas. Atua, com operações próprias em seis países e exportações para 80 nações, nos segmentos de sandálias e artigos esportivos. Seu portfólio abriga Havaianas, líder brasileira em sandálias, Topper, Rainha, Mizuno, Timberland, Sete Léguas e Osklen.
Em 1982, após um gradativo processo de nacionalização do capital iniciado em 1948, a São Paulo Alpargatas deixou de ter participação argentina e passou para o controle do Grupo Camargo Corrêa, seu maior acionista.
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