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O Uso Do Crack

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Por:   •  9/5/2013  •  1.743 Palavras (7 Páginas)  •  615 Visualizações

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Resumo:

Tratar o uso do crack como um caso de polícia, é política pública destinada ao fracasso. Não é possível entender como uma droga com um enorme poder de destruição do organismo se espalhou pelo país, sem verificar os dados econômicos do seu comércio. A cocaína fumada sob a forma de crack possui propriedades farmacológicas que provocam uma sensação imediata de prazer intenso que leva a uso compulsivo. Não é possível eliminar do mercado um produto com essas características. A solução para enfrentá-lo é diminuir o número de usuários.

Assim, tão necessário quanto discutir formas de combater o uso de drogas é proporcionar estrutura e assistência aos dependentes químicos em todo país.

Palavras-chave: crack, dependência química, social.

1 - Introdução:

O crack chegou ao Brasil na década de 1990 e se espalhou primeiramente em São Paulo. Depois se alastrou rapidamente pelo país por ser uma droga de baixo custo, haja vistas que os traficantes fabricavam o crack misturando a pasta da cocaína com bicarbonato de sódio. Para fabricar as pedras de crack, são misturadas à cocaína substâncias tóxicas como gasolina, querosene e água de bateria. Quando a pedra de crack é aquecida ela queima e faz um ruído. Este ruído deu origem ao nome crack. O crack é fumado em cachimbo, tubo de PVC ou aquecido numa lata e pode ser misturada com a maconha e fumada com ela.

As políticas públicas de combate ao crack ainda se mostram

Incipientes se comparadas ao avanço epidêmico da droga. Uma das principais dificuldades para quem precisa do tratamento e não tem condições de arcar com o mesmo é o entrave nas ações de internações em clinicas ou comunidades de

Internações.

O uso do crack é um problema social que não está restrito somente às metrópoles, está presente na população urbana e também na população rural. Aliás, o consumo de crack cresceu muito e tem atingido todas as classes sociais, pobres, ricos, homens e mulheres, jovens e crianças.

2 - Desenvolvimento:

O crack afeta a sociedade, porque ele leva o usuário a adotar condutas antissociais, ele fica violento, ansioso, tem delírios, tem alucinações e transtornos de personalidade. O crack prejudica as relações sociais, porque o dependente químico tem transtornos de humor, e ele vive em função da droga, portanto, se afasta da família e tem dificuldades para manter relacionamentos amorosos. Além disso, verificam-se altos índices de violência familiar entre a população usuária de drogas.

Qual a representação social do uso do crack em nossa sociedade, ou seja, como a população compreende este problema?

Ao falar sobre drogas hoje, o país expressa uma das maiores preocupações.

O medo é justificável a disseminação do comércio e do consumo do crack na sociedade é um fenômeno incontestável, atingindo tanto a população urbana quanto a rural, indistintamente, envolvendo homens e mulheres, jovens e adultos, pobres e ricos.

O uso ilícito de drogas, principalmente o CRACK, nos últimos anos tem aumentado num ritmo alarmante e tem ultrapassado todas as fronteiras sociais, econômicas, políticas e nacionais. Esse aumento pode ser atribuído a vários fatores, dentre eles: a falta de informação sobre os perigos a longo e curto prazo do consumo abusivo das drogas ilícitas, assim como o caráter limitado das ações preventivas. A pouca efetividade nas estratégias governamentais, que garantam uma verdadeira intervenção na prevenção e no combate ao uso de drogas, faz com que “Cracolandias” surjam e se espalhem pela cidade de forma gritante e preocupante. Sabemos que para enfrentarmos a epidemia do CRACK, não bastam apenas operações militares mirabolantes. Há que se ter um processo que permita a saída destas pessoas – debilitadas e dependentes químicas – das ruas, de modo a possibilitar que elas tenham condições de acesso à rede de serviços de saúde, assistência social, moradia, trabalho e renda. Assim, o desafio maior é tirar o lugar que o CRACK ocupa hoje em nossas casas e em nossas famílias, além de cuidarmos de seus usuários com respeito e responsabilidade, de forma real e efetiva.

A população compreende o problema do crack como um grande desafio que nossa sociedade tem para resolver, e fazer com que nossas crianças não se envolvam com as drogas, haja vistas, que as crianças começam a utilizar o crack e outras drogas cada vez mais cedo.

Estamos lidando com seres humanos que merecem respeito e tratamento digno, pois, a dependência química é uma doença e necessita de tratamento, acompanhamento.

Considerando a drogadização uma das expressões da questão social e sendo a questão social objeto de trabalho do Serviço Social, vale ressaltar que compete ao Assistente Social, estimular a autonomia individual do usuário de crack, ajudar as famílias envolvidas, procurar alternativas para novos projetos de vida, ajudar na reinserção social do usuário.

O Governo Federal anunciou o Plano de Enfrentamento ao Uso do Crack e Outras Drogas, que prevê um conjunto de ações para enfrentar o avanço do crack, o tráfico e as organizações criminosas, ampliar a oferta de tratamento de saúde e atenção aos usuários de drogas e aumentar a prevenção.

Com a chegada da família real no Brasil na cidade do Rio de Janeiro, em 1808, as pessoas foram expulsas de suas casas, para poder acomodar a família real e a corte portuguesa. Houve uma limpeza nas ruas, pinturas nas fachadas buscando a urbanização.

Em 1903 com as reformas de Francisco Pereira Passos, que na época era prefeito do Rio de Janeiro, houve uma urbanização que prejudicou a vida da população mais pobre. Uns poucos ricos tem acesso às casas melhores e os pobres ficam sem ter onde morar. A urbanização serviu para aumentar a desigualdade social entre a população.

A abertura de ruas, a construção de estradas e avenidas, a construção do Teatro Municipal, houve melhora no abastecimento de água da cidade do Rio de Janeiro, mas, trouxe junto com a beleza da urbanização, um prejuízo para a vida da população mais pobre: perderam sua moradia.

A urbanização veio

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