ORIGENS E FUNDAMENTOS DA GOVERNANÇA CORPORATIVA FUNDAMENTOS DA GOVERNANÇA CORPORATIVA
Projeto de pesquisa: ORIGENS E FUNDAMENTOS DA GOVERNANÇA CORPORATIVA FUNDAMENTOS DA GOVERNANÇA CORPORATIVA. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: rlbianchini • 9/11/2014 • Projeto de pesquisa • 1.013 Palavras (5 Páginas) • 575 Visualizações
Administração UNIP – Aula 7
Disciplina: Governança Corporativa Profa. Ma. Vanessa
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ORIGENS E FUNDAMENTOS DA GOVERNANÇA CORPORATIVA
FUNDAMENTOS DA GOVERNANÇA CORPORATIVA
O que é o IBGC ?
Em 1995 foi criado o Instituto Brasileiro de Conselheiros de Administração (IBCA) que contribui com o desenvolvimento e difusão de boas práticas de governança corporativa no Brasil. Em 1999 sua denominação foi alterada para Instituto Brasileiro de Governança Corporativa.
Os Princípios básicos difundidos pelo do IBGC são:
- Transparência;
- Equidade;
- Prestação de contas com responsabilidade;
- Responsabilidade corporativa social e ambiental.
Melhores práticas de Governança Corporativa do IBGC
O código das boas práticas de Governança Corporativa é um conjunto de regras que visam institucionalizar a Governança Corporativa nas empresas e tornar as boas práticas uma cultura permanente. O primeiro código do IBGC foi criado em maio de 1999 com a participação da Bovespa, provocou intenso debate sobre principais modelos e práticas de governança ao mesmo tempo em que contribuiu com a evolução do ambiente institucional e empresarial brasileiro.
O objetivo central atribuído ao Código é indicar um caminho para os todos os tipos de empresas e:
- aumentar o valor da sociedade;
- melhorar seu desempenho;
- facilitar seu acesso ao capital a custos mais baixos;
- contribuir para sua longevidade.
1999 – Primeira versão – foco na composição, funcionamento e atribuições do Conselho de Administração.
- grupo de empresários reunidos em 1997 no Top Management Summit, na cidade de Itu.
- fase marcada pela transição entre o Conselho tradicional/formal para um conselho atuante.
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2001 – Segunda versão – equidade entre os diferentes acionistas. Inclui recomendações para os demais atores da Governança como: conselho fiscal, gestores e auditoria independente, além de fortalecer o comprometimento com a prestação de contas;
2004 – Terceira versão – resultante do caso Enron, inclui a responsabilidade corporativa, com a intenção de favorecer a perenidade das organizações, contribuindo com valores e orientações para a estratégia empresarial.
2009 – Quarta versão – procura captar as principais mudanças internacionais e adaptá-las ao contexto nacional, como por exemplo incentivando o aumento do nível de transparência e a freqüência na divulgação de relatórios (periódicos).
O código é dividido em seis capítulos:
a) PROPRIEDADE – o capítulo trata sobre o funcionamento do direito ao voto, acordos entre sócios, importância da assembléia geral, conflitos existentes entre os sócios, estímulo à dispersão do capital nas sociedades de capital aberto, etc.
b) CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO – é o principal componente do sistema de governança, que deve proteger e valorizar a organização. O capitulo discorre sobre as responsabilidades e atribuições dos conselhos para evitar o conflito com executivos, como os conselhos devem ser formados e os conselheiros avaliados (anualmente). O perfil valorizado para a atuação como conselheiro segue abaixo:
(i) integridade pessoal;
(ii) (ii) capacidade de ler e entender relatórios contábeis e financeiros;
(iii) (iii) ausência de conflito de interesses;
(iv) (iv) tempo disponível;
(v) (v) ser bastante motivado;
(vi) (vi) ter alinhamento com os valores da empresa; e
(vii) (vii) dispor de conhecimento das melhores práticas de governança corporativa.
Além das qualidades definidas acima, na formação do conselho devemos citar, as seguintes experiências ou conhecimentos: (i) ter experiência de participação em bons conselhos de administração, ou seja, os reconhecidos por sua excelência; (ii) experiência com executivo principal (CEO); (iii) ser experiente em administrar crises; (iv) entender de finanças; (v) conhecimentos contábeis; (vi) conhecimentos do ramo da empresa; (vii) conhecimento do mercado nacional e internacional; (viii) ter visão estratégica; e (ix) contatos de interesses da empresa.
c) GESTÃO – busca-se no código detalhar as responsabilidades e deveres do executivo principal, além de tratar de suas limitações decisórias, como o fato de não ter poder para aprovação diretores de sua indicação. Recomenda a prestação de contas com clareza, objetividade e transparência.
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