Orientação escolar e inclusão social
Por: theo286 • 13/3/2017 • Resenha • 1.498 Palavras (6 Páginas) • 408 Visualizações
[pic 1][pic 2]
ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO ESCOLAR
ORIENTAÇÃO ESCOLAR E INCLUSÃO SOCIAL
CREVERSON LUAM DE OLIVEIRA
SANTO ANTONIO DO LEVERGER-MT
2016
INTRODUÇÃO
A orientação educacional é fundamental para o processo de Inclusão Social, pois é está que vai estar diretamente ligada no processo de Inclusão entre professor e aluno. O Orientador Educacional tem um papel super importante dentro da escola e principalmente na Inclusão Social, pois ele auxilia no processo adaptação, orientação na busca da interação professor/aluno, e também de ajudar o aluno na busca de conhecimento para sua vida.
O orientador ainda tem que trabalhar projetos educacionais sobre inclusão com todos na escola para que estes compreendam o processo inclusivo que atualmente está sendo tão comentado pela sociedade educativa e que em nenhum momento o corpo técnico administrativo da escola pode vir a excluir alunos que tenham necessidades especiais ou de aprendizagem na escola. O orientador educacional tem que trabalhar diretamente com o professor na questão de mudar a forma de encarar as situações de conflitos encontrados na sala de aula e reverte-los em favor de quem está sendo discriminado e excluído do contexto social.
E também trabalhar a questão da formação continuada do professor, para que estes estejam preparados para trabalhar com alunos com necessidades especiais que porventura a escola venha receber. O orientador educacional deve ser comprometido com seu trabalho e não omitir-se do seu papel diante dos desafios encontrados no processo da Inclusão Social e estar sempre em consonância com os alunos e professores para dar seguimento a este processo a fim de evitar praticas excludentes.
Atualmente, se observa que a inclusão social como objetivo da educação passou a constituir noção chave para os mais diversos discursos (acadêmicos, políticos, administrativos e do senso comum) sobre a exclusão. No campo da produção acadêmica e da administração pública são produzidos ensaios, pesquisas, e propostas para inclusão étnica, de gênero, cultural, de portadores de necessidades especiais, inclusão no mercado de trabalho e outras inclusões através da escola.
ORIENTAÇÃO ESCOLAR
Na escola, o orientador educacional é um dos membros da equipe gestora, ao lado do diretor e do coordenador pedagógico. Ele é o principal responsável pelo desenvolvimento pessoal de cada aluno, dando suporte a sua formação como cidadão, à reflexão sobre valores morais e éticos e à resolução de conflitos.
Ao lado do professor, esse profissional zela pelo processo de aprendizagem e formação dos estudantes por meio do auxílio ao docente na compreensão dos comportamentos das crianças. Ou seja: enquanto o professor se ocupa em cumprir o currículo disciplinar, o orientador educacional se preocupa com os conteúdos atitudinais, o chamado currículo oculto. Nele, entram aspectos que as crianças aprendem na escola de forma não explícita: valores e a construção de relações interpessoais.
Por tratar diretamente das relações humanas, o orientador educacional pode ter suas funções confundidas com as de um psicológico. Essa confusão, no entanto, deve ser evitada, porque, embora também lide com problemas de convivência e com dificuldades de aprendizagem das crianças, a função do orientador se aproxima mais do aspecto pedagógico e não da dimensão terapêutica do atendimento.
Para conseguir realizar seu trabalho, o profissional que ocupa esse cargo não pode ficar o tempo inteiro em sua sala, apenas recebendo alunos expulsos da aula ou que desrespeitaram um colega ou um professor. Ele só consegue saber o que está acontecendo na escola, entender quais são os comportamentos das crianças e propor encaminhamentos adequados quando circula pelos espaços e convive com os estudantes. O orientador deve atuar como uma ponte entre a instituição e a comunidade, entendendo sua realidade, ouvindo o que ela tem a dizer e abrindo o diálogo entre suas expectativas e o planejamento escolar.
Apesar de essas funções do orientador serem essenciais no processo de ensino e aprendizagem, nem sempre as escolas contam com esse profissional em sua equipe. Com ou sem ele, no entanto, o trabalho não pode deixar de ser feito. Da mesma maneira que uma escola sem coordenador pedagógico não deixa de planejar as situações didáticas, uma escola sem orientador educacional não deixa de se preocupar com a formação cidadã de seus alunos. Essa missão deve ser cumprida pelo diretor, coordenador e também pelos professores.
INCLUSÃO SOCIAL
É difícil pensarmos que pessoas são excluídas do meio social em razão das características físicas que possuem como cor da pele, cor dos olhos, altura, peso e formação física. Já nascemos com essas características e não podemos de certa forma, ser culpados por tê-las.
A inclusão está ligada a todas as pessoas que não têm as mesmas oportunidades dentro da sociedade. Mas os excluídos socialmente são também os que não possuem condições financeiras dentro dos padrões impostos pela sociedade, além dos idosos, os negros e os portadores de deficiências físicas, como cadeirantes, deficientes visuais, auditivos e mentais. Existem as leis específicas para cada área, como a das cotas de vagas nas universidades, em relação aos negros, e as que tratam da inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho.
O mundo sempre esteve fechado para mudanças, em relação a essas pessoas, porém, a partir de 1981, a ONU (Organização das Nações Unidas) criou um decreto tornando tal ano como o Ano Internacional das Pessoas Portadoras de Deficiências (AIPPD), época em que se passou a perceber que as pessoas portadoras de alguma necessidade especial eram também merecedoras dos mesmos direitos que os outros cidadãos.
A princípio, eles ganharam alguma liberdade através das rampas, que permitiram maior acesso às escolas, igrejas, bares e restaurantes, teatros, cinemas, meios de transporte, etc. Aos poucos, o mundo foi se remodelando para dar-lhes maiores oportunidades.
...