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Os Desafios no Psicodiagnóstico Infantil

Por:   •  13/3/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.172 Palavras (5 Páginas)  •  730 Visualizações

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REFERÊNCIA: ANCONA -LOPEZ, S.TCHIRICHIAN, R. F. M.

Desafios no psicodiagnóstico infantil in ANCONA -LOPE Z, S.

Psicodiagnóstico interventivo: evolução de uma prática. Cap. XII. p. 226

A autora Silvia Ancona-Lopez, exibe neste capítulo 12 do livro ''Psicodiagnóstico Interventivo: Evolução de uma Pratica'' o tema abordado ''Desafios no Psicodiagnóstico Infantil'', nos remetendo aos desafios que se expõem na prática do psicodiagnóstico interventivo. Desafios estes que nos faz retomar alguns conceitos e técnicas psicológicas, dessa forma intervir de uma maneira mais sistêmica entre a criança, a família e também a escola.

O texto inicia com a autora discorrendo que em 25 anos de desempenho em psicodiagnóstico interventivo foram várias as vezes que foi indispensável realizar algumas reformulações de considerações, métodos e solidificar novas reflexões a respeito do mundo moderno e como as crianças e suas famílias estão nele inseridas. Silvia aborda que, sobretudo em atendimentos gratuitos no qual ocorrem em algumas escolas públicas, é visto que existe uma grande dificuldade por parte dos clientes no âmbito social e também econômico no qual acaba ocasionando carência em distintos aspectos das suas vidas. Isso acaba demandando dos profissionais de psicologia, inventividade inteligência e talento para lidar com as circunstâncias que se apresentam e que possa, junto a família, a criança e a escola, resolve-las de um modo que seja dinâmica e eficaz.

 A autora retrata que, na maioria das vezes, nas clínicas-escolas, a maior parte das queixas aparentes são de dificuldades na escolarização que acaba vindo pelas escolas públicas na qual almejam obter alguma explicação dos motivos que impedem o desenvolvimento das crianças que são encaminhadas.

Silvia defende que a escola deveria desenvolver sujeitos capazes de analisar criticamente a realidade a fim de compreender como agir, no sentido de transforma-la. É possível perceber que ainda existem muitos desafios a serem superado nesse processo a qual promove uma ampliação do nosso olhar ao fazer um psicodiagnóstico com o indivíduo e todo seu contexto que o engloba num sistema constituído por regras e representações.

Tendo como convicção, a investigação mais abrangente de todos os aspectos entre a queixa trazida e o aluno devem ser mais explorada e sistematizadas, deve-se levar em conta a historicidade do indivíduo em que está sendo avaliado, tanto familiar quanto social, como ele reage no contato com o outro, como ele pensa e assimila as questões que o envolve. Podemos observar que, o psicodiagnóstico interventivo é bastante importante e imprescindível se feito de forma correta levando em conta todos os aspectos da avaliação a qual deve se engajar entre a criança, a família e a escola uma compreensão mais desenvolvida e reflexiva das dificuldades apresentadas, auxiliando no processo de desenvolvimento da criança. Vale lembrar que a escola tem um papel muito importante nesse processo a qual junto as equipes pedagógicas vão considerar e contribuir no enfrentamento das dificuldades das crianças que podem originar o fracasso escolar se não for levado em conta a multiplicidade do caso auxiliando e desenvolvendo uma maneira de ajustar, pois, improvisar uma reflexão conjunta dos problemas proporciona uma mudança que beneficiam todos os aspectos positivos do processo auxiliando a encontrar melhoria na superação dos aspectos negativos.                                                                                                                                      

         O texto cita um exemplo clinico onde Rafael de 08 anos foi conduzido pela escola para atendimento psicológico alegando dificuldades de aprendizagem e não se encontrava alfabetizado, sua mãe pensava que talvez ele exibisse uma deficiência mental. Durante o processo de psicodiagnóstico foi deparado que a sala de Rafael teve quatro trocas de professoras de alfabetização em um único semestre.

Precisamos estar cientes que para a realização desse estágio iremos nos deparar com limitações clínicas, e devemos nesse momento procurar conectar a família e a escola para entendermos melhor a questão da criança e como se dão suas relações e entendimentos sobre o mundo que a cerca. Criando esse vínculo entre família, escola e psicólogo, passar a existir a probabilidade de uma conversa e uma reflexão que acaba favorecendo muito mais a criança em atendimento clinico.

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