PROTEÇÃO RADIOLÓGICA À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE
Por: Cibelek • 7/5/2018 • Seminário • 441 Palavras (2 Páginas) • 251 Visualizações
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Cibele Krug
Professora: Thais Mattuella
Disciplina: Técnicas de Radiologia Pediátrica
RESUMO
PROTEÇÃO RADIOLÓGICA À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE
Cláudio Márcio A. de O. Lima
Alexandra Maria V. Monteiro
Tratando-se de radiação, ainda possui um receio da grande maioria do público em geral, por acontecimentos trágicos ao longo da história. Essa confluência pode contribuir para a estigmatização da utilização da radiação na prática médica, que poderia resultar em catastrófica perda de confiança pública e relutância dos pacientes. Por isso é importante a orientação dos pros e os contras desse exame.
Considerando, a população pediátrica, é importante salientar que as crianças têm um risco maior de desenvolvimento de neoplasias relacionadas à radiação, comparando à população adulta.
Há uma orientação mundial que indica a redução da dose de radiação, para a realização de exames de tomografia computadorizada, ou seja, utilizar o suficiente para o diagnóstico e não para uma imagem de qualidade.
Partindo disso, os protocolos de realização de TC em crianças foram atualizados, tornando o exame mais rápido, assim também diminuindo a necessidade de anestesia, ou seja, limitando a dose de radiação.
No entanto, o parque de equipamentos instalados no País conclui que muitos aparelhos são antigos e que não trazem facilidade de alterar protocolos nos software ou de manuseio dos parâmetros que influenciam a dose utilizada em cada exame.
Porém, após estudo realizado entre dezembro de 2005 e setembro de 2006, foi concluído que a fase sem contraste pode ser abolida, reduzindo assim a dose de radiação aplicada. Concluindo a possibilidade de redução dos níveis de dose de radiação em até 34,4%, através do uso de ferramentas de manipulação digital das imagens.
O FDA (Food and Drug Administration) tem estabelecido três importantes critérios no sentido de minimizar a dose de radiação em exames de tomografia computadorizada em criança: otimizar os parâmetros técnicos, reduzir o número de fases contrastadas e reduzir a solicitações através da aplicação de indicações precisas ou a substituição, quando possível, por métodos que não usem radiação ionizante.
A Image Gently é uma campanha educativa mundial criada nos Estados Unidos em 2007 e que tem como objetivo a conscientização de maior cuidado e segurança na radiação diagnóstica nos pacientes pediátricos, protegendo as crianças de doses desnecessárias globalmente.
O que acontece, tanto no Brasil como em outras localidades, é que muitas crianças são examinadas por radiologistas que não têm o treinamento especializado em radiologia pediátrica.
Portanto, fica claro a uniformidade nos protocolos de realização de tomografias pediátricas, e a redução do número de fases da tomografia computadorizada com contraste. Com isso, campanhas como o Image Gently são extremamente úteis e importantes para que o objetivo principal, que é proteger a população pediátrica, seja alcançado um dia.
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