TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Processo Penal

Casos: Processo Penal. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  14/3/2014  •  489 Palavras (2 Páginas)  •  243 Visualizações

Página 1 de 2

Plano de Aula 1

DIREITO PROCESSUAL PENAL II

Aplicação Prática Teórica

(Magistratura Federal / 2 Região) Para provar a sua inocência, o réu subtraiu uma carta de terceira pessoa, juntando-a ao processo. O juiz está convencido da veracidade do que está narrado na mencionada carta. Pergunta-se: como deve proceder o magistrado em face da regra do artigo 5, LVI da Constituição Federal ? Justifique a sua resposta.

Resp.: As provas ilícitas são inadmissíveis no processo, porém, dessa forma, ao se deparar com uma prova ilícita no processo, antes de julgá-la inválida, importante é magistrado observar todas as circunstâncias e elementos do caso. Sendo ela relevante ao processo, tanto como forma de demonstração dos fatos como forma de convencimento do juiz, esta prova poderá ser utilizada e validada no processo penal.

Resp.:

Trata-se de uma prova ilícita, foi violado o direito material, art. 233, CPP. Porém, excepcionalmente, essa prova poderá ser utilizada, aplicando-se o princípio da razoabilidade, analisando os bens que estão em conflito, verifica-se que existe um bem maior, que no caso, mecece prestígio, ou seja a dignidade, a justiça, pois nessa prova está estampada a inocência do réu.

Exercício Suplementar

(OAB FGV 2010.2) Em uma briga de bar, Joaquim feriu Pedro com uma faca, causando-lhe sérias lesões no ombro direito. O promotor de justiça ofereceu denúncia contra Joaquim, imputando-lhe a prática do crime de lesão corporal grave contra Pedro, e arrolou duas testemunhas que presenciaram o fato. A defesa, por sua vez, arrolou outras duas testemunhas que também presenciaram o fato.

Na audiência de instrução, as testemunhas de defesa afirmaram que Pedro tinha apontado uma arma de fogo para Joaquim, que, por sua vez, agrediu Pedro com a faca apenas para desarmá-lo. Já as testemunhas de acusação disseram que não viram nenhuma arma de fogo em poder de Pedro.

Nas alegações orais, o Ministério Público pediu a condenação do réu, sustentando que a legítima defesa não havia ficado provada. A Defesa pediu a absolvição do réu, alegando que o mesmo agira em legítima defesa. No momento de prolatar a sentença, o juiz constatou que remanescia fundada dúvida sobre se Joaquim agrediu Pedro em situação de legítima defesa.

Considerando tal narrativa, assinale a afirmativa correta.

(A) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da defesa. Assim, como o juiz não se convenceu completamente da ocorrência de legítima defesa, deve condenar o réu.

(B) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da acusação. Assim, como o juiz não se convenceu completamente da ocorrência de legítima defesa, deve condenar o réu.

(C) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da defesa. No caso, como o juiz ficou em dúvida sobre a ocorrência de legítima defesa, deve absolver o réu. (CERTA)

(D) Permanecendo qualquer dúvida no espírito do juiz, ele está impedido de proferir a sentença. A lei obriga o juiz a esgotar todas as diligências que estiverem a seu alcance para dirimir dúvidas, sob pena de nulidade da sentença que vier a ser prolatada.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (3.1 Kb)  
Continuar por mais 1 página »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com