Processo Penal
Pesquisas Acadêmicas: Processo Penal. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: bibaaa • 30/8/2014 • 1.284 Palavras (6 Páginas) • 252 Visualizações
até mesmo
decisórios. Já na delegação externa, e assim distinguindo-se, os atos processuais são
realizados em juízos distintos, como ocorre nas cartas de ordem dos tribunais para os
É que, em certos casos, o interesse público determina a distribuição
da competência. Em regra, a competência se dá muito mais pela imposição de
ordem pública, que pelo interesse da parte. Ipso facto, há notória predominância da
No caso de competência territorial, todavia, o legislador prezou pelo
interesse de uma das partes, ressalvando-a como hipótese de competência relativa,
O fundamento da competência relativa seria o fato de que esta geraria,
no máximo, uma nulidade relativa, se o prejuízo restasse comprovado. Enquanto
a competência absoluta é inderrogável por convenção das partes e não se modifica
nem mesmo pela conexão ou continência, a competência relativa é prorrogável,
modificando-se quando não oposta a exceção de incompetência do foro, em tempo
A competência relativa é uma possibilidade de substituição da
competência de um juízo pelo outro, sem gerar vício processual, daí por que o juiz
não pode de ofício, se dar por incompetente, como é de seu dever na incompetência
A norma sobre competência é, por vezes, inderrogável pela vontade das
partes: diz-se a competência absoluta. De outras vezes, a lei lhes confere
disponibilidade: a competência é relativa. Exemplo típico dessa última é o
No que tange às ações exclusivamente privadas, como o exemplo
citado, a legislação confere ao querelante a escolha entre o foro do domicílio ou da
A prorrogação de competência é dita necessária quando legalmente
A prorrogação voluntária embora remeta a idéia de uma prorrogação
de competência por vontade das partes, ressalte-se, é uma hipótese regulada por lei, a
qual foi exclusivamente conferida ao poder de legislar sobre o exercício da jurisdição,
A competência penal é disciplinada na Constituição Federal, nas
Constituições Estaduais, em leis complementares, em leis ordinárias federais (destaca-
se, o Código de Processo Penal) e em leis ordinárias estaduais (os Códigos de
Organização Judiciária, principalmente) e sendo ela delimitada em diversos planos do
ordenamento jurídico, de modo que, logicamente, as normas constitucionais sobrepor-
A Constituição consignou as Justiças Especiais, quais sejam a Justiça
do Trabalho (sem competência de ordem penal), a Justiça Militar e a Justiça Eleitoral.
Esta última é competente para julgar crimes eleitorais e os a eles conexos, assim como,
os remédios constitucionais referentes a estes crimes (mandado de segurança, mandado
de injunção, habeas corpus ou habeas data). Já à Justiça Militar compete o julgamento
Nos crimes comuns, a Carta Magna reservou para a Justiça Federal a
competência exclusiva de processar e julgar determinadas matérias. Em seu artigo 109,
Comum Estadual fixada, de certo modo, por exclusão. Eis que toda matéria que não for
de competência das Justiças especiais e da Justiça Federal é, residualmente, da Justiça
sendo a competência da Justiça
“Efetivamente, como a competência da Justiça Federal é expressa,
enquanto a da Justiça Estadual é residual, tem-se que a jurisdição estadual somente
terá lugar quando previamente afastadas as demais competências (militar, eleitoral e
Assim, após dispor da competência determinada aos Tribunais
Superiores, Federais e Especiais, o texto constitucional reservou à Justiça Estadual,
dita de competência residual, no seu artigo 125, dispondo: “Os Estados organizarão sua
justiça, observados os princípios estabelecidos nesta Constituição”. Deste modo, pode-
se concluir que “a competência residual é regra de aplicação subsidiária, condicionada
Em âmbito infraconstitucional, por sua vez, a legislação vigente
determina os critérios de fixação da competência, elencados em seu artigo 69 do Código
A jurisdição, pois, é una. Estes critérios legais de determinação da
competência penal são as regras processuais que efetuam a necessária delimitação da
As regras infraconstitucionais de competência primam pela eficiência
Busca-se a proteção da qualidade da atuação jurisdicional, pela via concreta,
isto é, por meio do processo, cercado, então, de regras procedimentais que
permitirão o provimento judicial final mais adequado aos interesses de todos
O legislador ordinário,
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