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Projeto centro pop

Por:   •  18/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.972 Palavras (8 Páginas)  •  3.092 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

EDVALDO GOMES DE SOUZA - RA 2317373504













RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO - I













RIBEIRÃO PRETO - SÃO PAULO
2013




EDVALDO GOMES DE SOUZA - RA 2317373504












RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO - I





Relatório de Estágio apresentado ao Curso de Serviço Social - 5º Série do Centro de Educação a Distância - CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP como requisito obrigatório para cumprimento da disciplina de Estágio Supervisionado 


RIBEIRÃO PRETO - SP
2013
















SUMÁRIO

1 – INTRODUÇÃO.......................................................................... 5

2 – DESENVOLVIMENTO.............................................................. 6

2.1 Identificação da Instituição........................................................... 4

2.2 Serviços e Programas..................................................................

2.3 Efetividade na Intervenção

2.4 Embasamento Teórico-Metodológico

3 – CONCLUSÃO............................................................................... 8

4 – BIBLIOGRAFIA........................................................................... 9








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* IDENTIFICAÇÃO

Nome do Estagiário: Edvaldo Gomes de Souza

Curso: Serviço Social

Telefone: 16-8236-1027 e-mail:gomesvi14@gmail.com

Nível do Estágio Supervisionado: Estágio Supervisionado I

Local de Estágio: Secretaria Municipal de Assistência Social 

(CREAS-POP)

Endereço: Rua Pernambuco, 1.055 - Casa 2 - Campos 

Elíseos - Ribeirão Preto - SP

Nome do Supervisor Acadêmico: Cristina Ramos Meira

Nome do Supervisor de Campo: Maria Regina Alves da Silva

Carga Horária:72 Horas Início:11/03/2013 Término: 10/06/2013

Supervisor Acadêmico : 14 Horas

Confecção do material para postagem e ida ao Polo para orientação 

Sobre o estágio 16 Horas.

Carga Horária Total : 102 Horas. (Estágio Supervisionado I).








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1 - INTRODUÇÃO



Numa visão acadêmica, considerando as teorias abordadas no Curso de Serviço Social da Faculdade Anhanguera de Ribeirão Preto, em cumprimento aos requisitos exigidos na disciplina de Estágio Supervisionado I, observaremos as atividades rotineiras dos profissionais de serviço social no Creas-Pop, órgão ligado à Secretaria de Assistência Social do Município de Ribeirão Preto-SP, estágio este realizado no período de 11/03/2012 a 10/06/2013.
O Serviço atende pessoas maiores de 18 anos, que apresentam condições de vulnerabilidade social e situação de rua, onde é oferecido acolhimento, atividades inclusivas, medidas educativas para que o mesmos restabeleçam seus vínculos familiares.
Observamos inicialmente, o atendimento humanizado que a Assistente Social faz ao usuário.Num primeiro atendimento observamos o caso de um jovem de 19 anos que não foi aceito em suaresidência pelo padastro, onde foi feita visita domiciliar na tentativa de reaproximação com continuação do vínculo com seus familiares, onde depois de muita conversa com familiares, conseguimos êxito após 4 semanas.
Observamos que diariamente são encaminhados os usuários para emissão de documentos no Poupa-tempo, para consultas médicas, encaminhamentos para a obtenção do BPC (falaremos mais adiante sobre a Lei), abordagens nas ruas, encaminhamento para Cetrem -Centro de Triagem do Emigrantes, para retornarem ao seu local de origem quando solicitado pelo mesmo, encaminhamentos dos idosos ao Conselho Municipal do Idoso.
Há um atendimento em média de 70 pessoas por dia, onde o programa tem o apoio do serviço especial de abordagem, oficinas internas, Casa de Passagem Cetrem e o PIA - Plano individual de atendimento. 
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Para melhor controle e facilidade na execução das ações interventivas é feito individualmente, um arquivo onde é relatado toda a história de vida dos usuários, onde facilita na confecção de relatórios que são enviados aos demais órgãos públicos (Ministério Público, Poder Judiciário, etc).
Participamos, juntamente com a supervisora de campo, de abordagens e visitas domiciliares, entrevistas, onde observamos que tais instrumentos é riquíssimo para os profissionais nas ações interventivas.
Através do atendimento individual é observado, a complexidade da violência, explicitado através do comportamento, falas, marcas, expressões e outros.
Para utilizar este serviço as pessoas precisam estar emsituação de rua e desabrigo e passar pela avaliação técnica do CREAS POP, aceitando as condicionalidades para o atendimento no local.


2 - DESENVOLVIMENTO

Identificação da Instituição:
O Creas Pop é um órgao ligado à Secretaria Municipal de Assistência Social, localizado a Rua Pernambuco, 1.055 - Casa 2 - Campos Elíseos - Ribeirão Preto - SP.
O serviço foi criado em adequação a lei da tipificação (Resolução nº 109 de 11 de Novembro de 2009), onde distribui os serviços por níveis de complexidade (SUAS), por meio de proteção social básica e proteção social especial.
Atende em média 70 pessoas diariamente, com o seguinte corpo técnico: 1 Coordenadora, 3 Assistentes Sociais, 1 Psicóloga, 1 Enfermeira, 6 Educadores, 2 Motoristas, 1 Faxineira e 1 Cozinheira.
Objetivos da Instituição: promover o resgate da auto estima e o vínculo familiar, desenvolver serviços de acolhimento, atividades direcionadas ao desenvolvimento de sociabilidades, fortalecimento de vínculos interpessoais e/ou familiares, visando a construção de novos projetos de vida para seu usuários. 6
Relatório:
De acordo com o decreto de nº 7.053, de 23 de dezembro de 2009, que instituiu a Política Nacional de Inclusão Social de População de Rua, a população em situação de rua pode ser definida como um grupo populacional heterogêneo que tem em comum a pobreza extrema, vínculos familiares quebrados ou interrompidos, vivência de um processo de desfiliação social pela ausência de trabalho assalariado e das proteções derivadas oudependentes dessa forma de trabalho, sem moradia convencional regular e tendo a rua como espaço de moradia e sustento. A população em situação de rua trata-se de homens e mulheres que romperam seus vínculos com a família, vizinhos e amigos, com o bairro, a cidade ou o estado de origem.
Podemos classificá-los em andarilhos, mendigos e doentes mentais: andarilhos -pode ser um trabalhador migrante.Suas viagens são tipicamente padronizadas e não aleatórias. Possui um forte senso de independência, autocontrole que os leva a desprezar tanto os novatos de rua que ainda não aprenderam as regras do jogo e que vivem em grande parte das esmolas das entidades de caridade.Foi resignado à vida nas ruas, desprezam seus nomes de batismo em favor de nomes de rua. Os mendigos: um não-trabalhador, um não-migrante, num raio de ação em uma zona marginal e que é um alcoólatra crônico. Vive o presente não se preocupando com o futuro.Não se envolve em trabalho remunerado, não porque são preguiçosos, mais devido debilitação física pela vida dura e muita bebida. Doentes mentais:Vivem aceitando doações, catando comida no lixo e mendigando. Na sua rotina não inclui o uso de álcool e droga e são os mais recluso e socialmente isolados.
Essa população é fruto de um sistema capitalista anti-democrático, onde a distribuição de renda é desigual, ferindo os princípios constitucionais, onde no Artigo 6º da Constituição Federal de 1988 diz: "São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, aprevidência social, a proteção à maternidade e a infância, a assistência aos desamparados.


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CONCLUSÃO
Atendendo a tipificação, O CREAS POP, é considerado como serviços de média complexidade, visando a orientação e o convívio sócio familiar e comunitário. Difere da proteção básica por se tratar de um atendimento dirigido às situações de violação de direitos, mas cujos vínculos familiar e comunitário não foram rompidos, requerendo maior estruturação técnico operacional e atenção especializada e mais individualizada com acompanhamento sistemático e monitorado, tais como: serviço de orientação e apoio sócio familiar, plantão social, abordagem de rua, cuidado no domicílio.
Observamos nos atendimentos, a ética profissional por parte dos assistentes sociais, onde fazem os atendimentos em salas, colocam todas as informações colhidas em prontuários individuais e mantém total sigilo no tocante as informações.
Quando são requeridos a confeccionar relatórios para envio aos órgãos públicos, são colocadas informações sucintas que atenda ao pedido, não extrapolando nas informações.
Observamos no geral, as atividades realizadas pelo Creas Pop, onde elencamos algumas, que acompanhamos juntamente com os assistentes sociais como: visitas domiciliares para emissão de laudo social; encaminhamentos para solicitação de documentos; participação na abordagem, que temcomo objetivo auxiliar no processo de saída das ruas e encaminhamento dos mesmos a sede do Creas Pop para obter informações e orientações sobre o serviço, direitos e como acessá-los e possível solução de suas necessidades; fornecimento de passagens rodoviárias para usuários em situação de rua que por vontade própria queira retornar para sua cidade de origem; elaboração de laudos técnicos; análise de diferentes problemáticas objetivando minimizar ou solucionar os problemas durante os atendimentos prestados.
A título de exemplificação, notamos nesta semana (15/05/2013), onde o INSS enviou carta ao Sr. Valdivino, onde o mesmo começará a receber o BPC a partir de 01 de Junho de 2013. 8
Como fruto de trabalho de muitos dias, onde esse senhor vem recebendo todos os cuidados necessários dentro do órgão, é gratificante para o profissional chegar nesta fase de recebimento do benefício. 
Para melhor elucidação e clareza, observamos que o BPC ( Benefício de Prestação Continuada) é um direito contido na Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS), em seu artigo 20 onde diz: garantia de 1 salário mínimo à pessoa portadora de deficiência física e ao idoso com 65 anos ou mais que comprove não possuir meios de prover a própria manutenção e nem de tê-la provida pela família. Inciso III - Considera incapaz de prover manutenção pessoa portadora de deficiência ou idoso a família cuja renda mensal per capita seja inferiora 1/4 do salário mínimo.
Encerrando esta etapa do estágio, pude observar como essa população, embora concreta, está esquecida da sociedade e até mesmo do poder público, em que a pública publica para esta área não os atende como deveria.
Só para exemplificar, vemos Ribeirão Preto, uma cidade com 600.000 habitantes, sequer tem um albergue para atendimento dessa população.
Uma população concreta, mais invisível perante a sociedade.
Para finalizar segue uma frase para reflexão.
"As feridas da alma são curadas com carinho, atenção e paz."
Machado de Assis
REFERENCIAL TEORICO:

A Constituição Federal, 1988;

Lei nº 8.742 de 07 de Dezembro de 1993 9

Cartilha Perguntas e Respostas: Centro de Referência Especializado para População em 
Situação de Rua – CENTRO POP. SUAS e População em Situação de Rua. Volume 2. 
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria Nacional de Assistência 
Social. 

http://jus.com.br/revista/texto/18448/politicas-publicas-para-inclusao-social-dos-moradores-em-situacao-de-rua
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PLANO DE INTERVENÇÃO
Objetivo:
Fazer a reinserção desta população na sociedade. 
Incluir estes usuários em programas sociais que tragam algum auxilio de renda. Para casos específicos, como acesso a LOAS – BPC. 
Empregar uma estimativa considerável deusuários, fazendo assim, com que estes tenham uma fonte de ganho e renda fixa, com suas respectivas profissões.
Fortalecer os vínculos familiares, assim como o retorno do convívio destes com suas famílias.
Promover projetos que façam com que tenham acesso a alfabetização e conclusão dos níveis básicos de escolaridade, assim como cursos profissionalizantes para casos ao qual o usuário não tem profissão alguma.
Oficinas que proporcionem terapia ocupacional para a sociabilidade destes.
Proporcionar o acesso básico e estruturado a saúde como, o tratamento do vicio de álcool e drogas.
Garantia de seguridade social a esta população.
Justificativa:
Nisto, se vê a exclusão, vulnerabilidade e risco social, a falta de acessibilidade a condições básicas de saúde, higiene, educação moradia e previdência social e oportunidades de emprego, com tudo se desponta a desestruturação familiar e convívio conflituoso entre usuários e seus familiares, o uso de álcool e drogas, causa a desvinculação familiar destes, oportunizando a situação de rua ao qual se encontram.
Metodologia:
Como metodologia nesse contexto coloca-se:
O levantamento de dados, pois se precisa saber a necessidade de cada usuário, para que se desenvolva um procedimento mais preciso em cada caso, dentro do que esta sendo traçado como objetivo, para que isso aconteça, é feito de inicio uma entrevista social, para identificar os fatores agravantes, relatando as informações, e também visitas domiciliares.
Orientações, para que estes usuários, tenham informaçõesimportantes para a efetividade da garantia de seus direitos, e acesso aos programas oferecidos, fazendo com que haja a participação e ciência dessa população em seu processo de desenvolvimento social.
Planejamento de ações institucionais, para melhor prestação de atendimento dessa demanda, com reuniões semanais, capacitação dos profissionais e colaboradores, desenvolvimento de trabalho em equipe multidisciplinar, onde estão envolvidos, coordenadores, profissionais de serviço social, psicólogo, advogados, profissional de pedagogia e profissionais da saúde, onde cada usuário será assistido por cada serviço ofertado.
Para que isso aconteça é necessário contar com uma rede de apoio socio-assistêncial, para encaminhamento de cada situação, um dos principais orgãos seria o CAPS – AD III, para medidas de tratamento do vicio do uso de álcool e drogas.
Cronograma:
Sendo assim segue como cronograma a seguinte forma:
Levantamento de dados
Orientações 
Acompanhamento sistemático dos usuários
Visitas domiciliares
Trabalho em equipe multidisciplinar
Encaminhamentos a rede de apoio dos serviços prestados.
Articulação dos serviços prestados a população como um todo, para a inclusão destes a programas sócio assistenciais .
Critério de avaliação:
Avaliação dos pontos de necessidade emergencial de cada usuário
Se realmente o caso apresentado é perfil de usuário do serviço.
E os pontos chave para a garantia dos benefícios vigentes em cada programa aderido.

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