Resenha Crítica: Recursos Didáticos Alternativos

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO-UFMA

CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS NATURAIS/QUÍMICA

RESENHA CRÍTICA

Este trabalho busca levantar uma crítica sobre o uso de Recursos Didáticos Alternativos, trabalhados em pesquisas de artigos científicos.

Prof. Vilma Bragas de Oliveira

MARCOS ANTONIO OLIVEIRA DE CARVALHO

SÃO BERNARDO

2016

RESENHA CRÍTICA

1. Informações bibliográficas

FRANÇA, M. C.; ROLIM, L.; CORREIA, M. J. M.; JÚNIOR, M. S. S.; JUNIOR, L. C. R.; CHAVES, D. C. Recurso didático alternativo para aula de eletroquímica. In: II CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA. Santo Ângelo, 2012.

SILVA, M. A. S.; SOARES, I. R.; ALVES, F. C.; SANTOS, M. N. B. Utilização de recursos didáticos no processo de ensino e aprendizagem de Ciências Naturais em turma de 8º e 9º anos de uma Escola Pública de Teresina no Piauí. In: VII CONGRESSO NORTE NORDESTE DE PESQUISA E INOVAÇÃO. Palmas, TO, 2012.

FILHO, F. S. L.; CUNHA, F. P.; CARVALHO, F. S.; SOARES, M. F. C. A importância do uso de recursos didáticos alternativos no ensino de química: uma abordagem sobre novas metodologias. ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer – Goiânia, vol. 7, N. 12; 2011.

SILVA, A. R.; CARMO, S. H. L.; MENEZES, M. P. M. Materiais didáticos alternativos para o ensino de botânica. In: 64º CONGRESSO NACIONAL DE BOTÂNICA. Belo Horizonte, 10-15 de Novembro de 2013.

BASTOS, V. C. et al. Recursos didáticos para o ensino de biologia: o que pensam as/os docentes. V ENEBIO E II EREBIO REGIONAL I. Revista da SBEnBio – número 7 – Outubro de 2014.

2. Resenha dos artigos

Foram explorados 5 artigos que abordavam a importância ou relevância dos recursos didático alternativos no ensino de ciências, como forma de “melhorar” o ensino em questão, onde após a análise destes artigos foi feita a crítica destes mesmos colocando em evidencia meus pontos negativos e positivos acerca das ideias dos autores.

1. Recursos didáticos para o ensino de biologia: o que pensam as/os docentes

2. Materiais didáticos alternativos para o ensino de botânica

3. A importância do uso de recursos didáticos alternativos no ensino de química: uma abordagem sobre novas metodologias

4. Utilização de recursos didáticos no processo de ensino e aprendizagem de ciências naturais em turmas de 8º e 9º anos de uma escola pública de Teresina no Piauí

5. Recurso didático alternativo para aula de eletroquímica

3. Crítica do resenhista

Os artigos apresentados aqui nesta resenha de fato contribuíram para um pensar mais amplo e crítico no que diz respeito aos recursos didáticos alternativos, de modo geral os recursos analisados em cada artigo os autores abordaram o quanto é a importância da utilização dos mesmos para o processo de ensino aprendizagem do aluno. Em âmbito geral os autores em cada artigo relatam em suas experiências que o ensino de ciências seja na área da química, física ou biologia há-se uma decadência de recursos por falta de investimento nestes mesmos dentro da própria instituição de ensino.

No primeiro artigo os autores enfatizam o ensino da Biologia numa perspectiva do saber docente quanto ao uso dos recursos didáticos, ressaltando que os recursos didáticos são materiais exclusivos que auxiliam os docentes para aprimorar mais suas aulas, dando-lhes um saber diversificado para seus alunos durante todo o processo de ensino. Enquanto aos docentes, pode-se perceber que nem todos têm aptidão para uso de recursos didáticos quando inseridos em meio tecnológico, pois não sabem utilizar ou lhe dar com esses recursos porque não tiveram nenhum tipo de treinamento ou formação adequada para tal uso. Sabendo que, embora exista os “recursos didáticos” e os “recursos didáticos alternativos” ambos podem se distinguir quanto ao contexto abordado pelo docente.

A exemplo disso seria em uma escola que não tem uma infraestrutura bem complexa, tanto em relação aos aparatos tecnológicos quanto aos outros tipos de métodos utilizados pelo docente, o que neste último caso o docente teria que utilizar recursos favoráveis de acordo com sua metodologia para resolver o que de fato era antes uma problemática no ensino de ciências por exemplo.

Quando a escola não tem esses aparatos tecnológicos o docente deve de certa forma buscar meios para a resolução do problema a fim de que todos saiam ganhando. Em uma aula de química, biologia ou física quando não há recursos suficientes para a demanda, logo deve-se recorrer a outros recursos além daqueles disponíveis, por exemplo, numa aula de química quando o docente quer mostrar de certa maneira e mais real a montagem de algumas formas moleculares ele utiliza recursos didáticos alternativos como palitos, bolas de isopor e entre outros recursos que sejam viáveis para esse tipo de situação.

No segundo artigo os autores afirmam que a utilização de recursos didáticos alternativos no ensino da Botânica favorece um olhar mais pensativo quanto ao ensino ministrado pelo professor dentro da sala de aula. Os autores argumentam que o ensino da Botânica se torna as vezes preocupante por parte dos alunos por não saberem dominar o conteúdo porque acaba no final do processo de aprendizagem o aluno fica desmotivado de tantas aulas teóricas e superficiais.

As aulas práticas podem de fato contribuir para o entendimento mais apreensível pelos alunos quando se utiliza recursos didáticos alternativos, colocando assim em evidência que nem sempre a instituição de ensino tem uma infraestrutura completa por falta de recursos financeiros ou até mesmo desmotivação dos professores em não se atentar ao que está acontecendo.

No terceiro artigo os autores mostram a dificuldade de que o professor encontra em tornar o ensino de química mais atraente e divertido por meio do uso de recursos didáticos alternativos numa perspectiva metodológica por parte dos docentes. Muitas das vezes o não saber ensinar química