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Resenha Critica do Livro - O Príncipe

Por:   •  30/7/2021  •  Trabalho acadêmico  •  439 Palavras (2 Páginas)  •  181 Visualizações

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Resenha do livro O Príncipe - Nicolau Maquiavel

O Príncipe - Nicolau Maquiavel

O livro fala sobre poder, lidando com a política, onde Maquiavel dá dicas e comenta sobre como deve ser governado

um principado. Sua versão de bolso é separada em 23 capítulos, onde cada um consta com o nome de alguma

história ou ponto de vista do autor. No livro, fica claro que os fins justificam os meios, de modo que não é necessário

explicar os meios desde que o fim dê certo, independentemente pelo que se deve passar para chegar ao idealizado.

Dessa forma, o livro é designado para os tiranos, de modo que os políticos façam qualquer coisa para permanecer

na política. Algo que causou muitíssimo impacto na época e ainda depois, mas que hoje em dia parece retratar o

atual cenário político.

O livro descreve os diferentes tipos de Estado e como cada um afeta a forma de governo do príncipe. Maquiavel

defende a seguinte situação: mesmo que o príncipe não seja bom e acabe perdendo o Estado, ele o readquire por

pior que seja o ocupante. Quando ele pensa nos assuntos políticos, faz uma ligação entre autores antigos e as

experiências do mundo moderno. Maquiavel afirma ser a história a mestra dos atos humanos, especialmente dos

governantes, e que o mundo sempre foi habitado por homens com as mesmas paixões, sempre existindo

governantes e governados, bons e maus súditos e aqueles que se rebelam devem, portanto, ser punidos.

O autor postula haver duas principais vias pelas quais se adquire um principado – pelo exercício da virtú ou pelo

dom da fortuna. Segundo o autor, o carisma da virtú é próprio daquele que se conforma à natureza de seu tempo,

aprende o sentido e se capacita a realizar praticamente a necessidade das circunstâncias, isto é, dos momentos

propícios fornecidos pela fortuna.

Maquiavel nota que nós pensamos normalmente que o melhor para um governante é ter a reputação de ser

generoso, mas se a generosidade for praticada em segredo ninguém saberá e ele será considerado ganancioso.

Se for praticada abertamente, a necessidade de manter a sua reputação, poderá levá-lo à bancarrota e os

governantes devem evitar ser odiados, o que é fácil de conseguir não confiscando a propriedade dos súditos do

Príncipe, Maquiavel argumenta que o governante deve saber ser dissimulado desde que isso sirva as suas

intenções. Quando o príncipe tiver necessidade de ser dissimulado, porém, não pode dar a ideia de que o é. De fato,

deve mostrar-se sempre dotado de pelo menos cinco virtudes: clemência, benevolência,

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