Sistema Unico De Saude
Tese: Sistema Unico De Saude. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: dyannedelavechia • 8/6/2014 • Tese • 1.470 Palavras (6 Páginas) • 230 Visualizações
• Foi criado pela Constituição de 1988
• Objetivo: toda população tenha acesso ao atendimento público de saúde
• Do SUS fazem parte os centros e postos de saúde, hospitais - incluindo os universitários, laboratórios, hemocentros, os serviços de Vigilância Sanitária, Vigilância Epidemiológica, Vigilância Ambiental, além de fundações e institutos de pesquisa.
• A assistência médica estava a cargo do Instituto Nacional de assistência Médica da Previdência Social (INAMPS)
– Somente a quem contribuía com a previdência social (quem tinha carteira assinada)
• Ações do Ministério da Saúde
– Se resumia a atividades de promoção de saúde e prevenção de doenças
– Poucas doenças
– Servia aos indigentes
• O movimento da reforma sanitária nasceu no meio acadêmico no início da década de 70 como forma de oposição técnica e política ao regime militar
• A 8° Conferência Nacional de Saúde (CNS)
– Aberta por José Sarney (primeiro presidente civil após a ditadura)
– 1° CNS a ser aberta a sociedade
– Resultou na implantação do Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde (SUDS)
– Formou as bases para a seção “Da Saúde” da Constituição Brasileira de 1988
• Um quadro de doenças de todos os tipos condicionados pelo desenvolvimento social e econômico do país
• Irracionalidade e desintegração das unidades de saúde, com sobre-oferta de serviços em alguns lugares e ausência em outros
• Excessiva centralização (Brasília)
• Recursos financeiros insuficientes em relação às necessidades de atendimento
• Desperdício dos recursos alocados para a saúde
• Baixa cobertura assistencial da população, os mais pobres eram excluídos
• Falta de definição clara das competências dos vários órgãos e instâncias político-administrativas do sistema
• Conflitos entre setores públicos e privados (desempenho desordenado dos dois segmentos)
• Insatisfação dos profissionais da saúde
• Insatisfação da população com os profissionais da saúde (irresponsabilidade com os doentes, greves frequentes, erros médicos)
• Baixa qualidade dos serviços oferecidos em termos de equipamentos e serviços profissionais
• Ausência de critérios e transparência dos gastos públicos, participação da população na formulação das políticas de saúde
• Falta de mecanismos de acompanhamento, controle e avaliação dos serviços
• Imensa preocupação e insatisfação da população com o atendimento à saúde
1. Fatores determinantes da saúde
– O meio físico (condições geográficas, água, alimentação, habitação, etc.)
– O meio socioeconômico e cultural (ocupação, renda, educação, etc.)
– Os fatores biológicos (idade, sexo, herança genética, etc.)
– Oportunidade de acesso aos serviços que visem a promoção, proteção e recuperação da saúde.
2. Legitima o direito de todos, sem discriminação às ações de saúde em todos os níveis e o dever de prover o gozo desse direito é do Estado.
3. Estabelece o SUS, de caráter público, formado por uma rede de serviços regionalizada, hierarquizada e descentralizada, com direção única em cada esfera de governo, e sob controle dos seus usuários.
Os serviços particulares quando conveniados ou contratados passam a ser complementares e sob diretrizes do SUS
• Universalidade
– É a garantia de atenção à saúde por parte do sistema, a todo e qualquer cidadão.
• Equidade
– É assegurar ações e serviços de todos os níveis de acordo com a complexidade que cada caso requeira, more o cidadão onde morar, sem privilégios e sem barreiras. Todo cidadão é igual perante o SUS e será atendido conforme suas necessidades
• Integralidade - é o reconhecimento na prática dos serviços de que:
– Cada pessoa é um todo indivisível e integrante de uma comunidade
– As ações de promoção, proteção e recuperação formam também um todo indivisível e não podem ser compartimentalizadas
– As unidades prestadoras de , com seus diversos graus de complexidade, formam um todo indivisível configurando um sistema capaz de prestar assistência integral
– Regionalização e Hierarquização
– Os serviços devem ser organizados em níveis de complexidade tecnológica crescente, dispostos numa área geográfica delimitada e com a definição da população a ser atendida.
– Isto implica na capacidade dos serviços em oferecer a uma determinada população todas as modalidades de assistência, bem como o acesso a todo tipo de tecnologia disponível
• Resolubilidade
– É a exigência de que quando um indivíduo busca o atendimento, o serviço correspondente esteja capacitado para enfrentá-lo e resolvê-lo até o nível de sua competência
• Descentralização
– É entendida como uma redistribuição das responsabilidades quanto às ações e serviços de saúde entre os vários níveis de governo, a partir da ideia de que quanto mais perto do fato a decisão for tomada, mais chance haverá de acerto
• Participação dos cidadãos
– É a garantia constitucional de que a população, através de suas entidades representativas, participará do processo de formulação das políticas de saúde e do controle da sua
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