Tse Defesa Caçadores Dos Exploradores Da Caverna

TESE DE DEFESA DO LIVRO EXPLORADORES DA CAVERNA

1º PERÍODO - UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MAIO /2004 – CORRDENADORA/PROFª: PATRICIA TENAM

Tese defendida: Mery de Fátima – matrícula 2014.01.00382-6

1. Introdução

Abordaremos o caso de 5 exploradores , membros da Sociedade Espeleológica, que ingressaram numa caverna, com o objetivo de exploração com pouca provisão de alimentos, pois não demorariam muito em sua exploração. Ocorre que, quando já adentrados na caverna, houve um desmoronamento que veio obstruir a entrada e saída da caverna. Quando não houve retorno dos explorados foi enviado uma equipe de resgate ao local, começando assim, o trabalho de resgate daqueles exploradores, na medida do resgate, foram novamente surpreendidos por novos desmoronamentos, que culminou com o óbito de dez integrantes da equipe dificultando o salvamento. Diante deste fato, no vigésimo día de confinamento dos exploradores, descobriram que os exploradores levavam consigo um rádio transmissor à pilha que viabilizou a comunicação com o mundo exterior (equipe de resgate). Com a comunicação viabilizada, um dos explorados, Sr. Roger Wheltomore, questionou sobre o tempo que demorariam para resgatá-los, sendo informado que demoraria pelo menos dez dias , o sendo informado pelo explorador, a quantidade de alimentos que dispunham e, perguntavam a um médico da equipe de resgate, se sobreviveriam durante os dez dias, a resposta do médico foi contundente, de que não sobreviveriam , morreriam por inanição, houve uma interrupção de oito horas na comunicação radiofônica, quando a comunicação foi restabelecida novamente, Roger Welthmore representando a si mesmo e grupo, perguntou médico da equipe de resgate se sobreviveriam por mais tempo, se alimentassem de carne humana, o Presidente da Comissão de Resgate, a contragosto, respondeu afirmativamente, que se houvesse ingestão da carne humana teriam mais chances de sobrevivência, em seguida, solicitou a presença de um Juiz ou qualquer outra autoridade que pudesse legitimar a idéia cogitada, pelo representante dos exploradores , entretanto, não obtiveram resposta cabível a sua pergunta, a partir deste contato, a comunicação foi interrompida, a equipe de resgate deduziu que a pilha havia acabado. Então, surgiu a legitimidade da ideia entre os exploradores , que um deles seria sacrificado para que os outros sobrevivessem e, a escolha seria através do jogo de dados, a princípio recusaram e acharam a idéia absurda, porém com o passar dos dias e estando debilitados, celebrou-se o acordo de sacrifício que seria feito para salvar as vidas , culminando com a morte de Roger Welthmore. No 32º dia de confinamento, a equipe de resgate conseguiu libertar os exploradores, que foram conduzidos ao hospital para serem tratados por uma equipe multidisciplinar , no campo psicológicos, nutricional e clínico geral, pois estavam feridos em decorrente do desmoronamento, na tentativa de retomar as capacidades mentais e cognitivas para contar o que efetivamente tenha ocorrido dentro da caverna, no período de confinamento, mesmo sabendo dos traumas psicológicos por eles enfrentados. Após a recuperação , foram acusados e levados ao Tribunal de Júri para responderem sobre a morte de Roger Welthmore.

Princípios da defesa.

Este caso dos exploradores de cavernas vem sendo muito comentado devido as circunstâncias de que como os fatos ocorreram. Temos que ter em mente que esta defesa, não omite o fato de que houve a morte de Roger Wejthmore, porém vamos analisá-los de forma que ocorreu sobre a luz do ordenamento jurídico brasileiro. Aqui defendo, esses quatros homens que foram acusados pela morte de seu amigo, morte esta, que marcará suas vidas em todos os momentos. Não podemos nos atentar ou ainda nos prender a quem foi morto ou quem são os culpados pela morte de Roger, afinal, a situação como as coisas aconteceram e os fatos são variáveis neste caso.. Temos com objetivo de defesa, como já previamente dito não há omissão do ocorrido mas sim o esclarecimento de como os fatos ocorrem dentro do confinamento, para que esse Júri possa visualizar de forma clara e objetiva os fatos e chegarem assim a um veredicto justo e de forma sublime usando de equidade devido as circunstâncias. Neste caso, apesar do Direito Positivo ser presente, não é inaplicável pois os exploradores não se encontravam em estado de sociedade civil, mas em estado natural, indicando assim uma falta de lei mostrando que dessa forma não houve crime, segundo o artigo 1º do Código Penal . Entretanto, esses homens já possuem como condenação sua própria consciência , já que

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