A Arte Conceitual
Por: cecilia.rubeiz • 6/6/2016 • Resenha • 379 Palavras (2 Páginas) • 631 Visualizações
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS
CENTRO LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO
FACULDADE DE ARTES VISUAIS
ARTE CONCEITUAL
A Arte conceitual era corporal, performática e narrativa. Era a rejeição do modelo tradicional de arte.
O resultado dessa arte é mais complexo e idealizado. Exigia do expectador uma participação intelectual, a qual Marcel Duchamp dizia se interessar muito, sendo um dos primeiros artistas a mostrar mais interesse nas ideias do que no produto final. Duchamp dava a entender que a arte era mais que o convencional, ou seja, pintura e escultura, portanto as obras conceitualistas se relacionavam mais com a intenção do artista do que com a beleza que ela teria.
Do final dos anos 50 pros 60 nos EUA e na Europa começaram a aparecer traços protoconceituais, pós-duchampianos, contextualizados e etc. Esse interesse pelos contextos das obras ganhou fama e passou a ter variadas motivações: politica, estética, ecológicas, teatrais, estruturalista, filosóficas, jornalisticas, psicológicas e etc. A partir desse momento o movimento passou a ser chamado de arte conceitual. Os artistas continuavam a utilizar materiais porem desprezavam o objeto. Com isso surge a Land Art, pois esses artistas rejeitavam a mobilidade e o acesso comum, por tanto fizeram obras que só ficaram conhecidas através de registro fotográfico.
A arte conceitual foi um movimento mais internacional e de rápido crescimento. Ao contrário de outros movimentos que podem ser descritos com um punhado de artistas ou países, no conceitualismo é impossível de se classificar ou enumerar os atos ocorridos. Mesmo com grande numero de adeptos a ate conceitual não produziu muitas “obras primas” para museus, porem sua imaterialidade foi grande influencia infiltrada por toda parte, adentrando tendencias contemporâneas e penetrando até em movimentos mais conservadores do final dos anos 70. Os principais artistas foram Kosuth, Barry e Huebler, porem não são os criadores do movimento.
Apesar de ser capaz de dividir-se em uma diversificada gama de linguagens, a manifestação mais comum da Arte Conceitual acontecia em palavras que apareciam em livros, cartazes, fotografias e até em pinturas como as de On Kawara. E alegavam que dessa forma conseguiam dar foco à mente do espectador.
O conceitualismo aparenta ter terminado em 1975, tendo percorrido muitos estilos. Apesar de alguns artistas terem continuado sua atividade o conceitualismo não foi dominante.
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