A DANÇA NO ENSINO DE ARTES SEGUNDO O PLANO NACIONAL CURRICULAR
Por: Nicolli Farias • 19/6/2018 • Trabalho acadêmico • 1.096 Palavras (5 Páginas) • 365 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ [pic 1]
CURSO DE PEDAGOGIA
A DANÇA NO ENSINO DE ARTES SEGUNDO O PLANO NACIONAL CURRICULAR
ILHÉUS
2018
A importância e a fundamentação das práticas escolhidas para relacionar a dança ao ensino de artes segundo os planos nacionais curriculares.
Trabalho apresentado pelas alunas Emanuelle, Nicolli, Marina, Telma, Luiza, Eliene e Rayne, para a disciplina Arte e Educação, pelo Curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC, ministrada pela professora Kátia Guerreiro.
Ilhéus
2018
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 a dança para o desenvolvimento integrado 4
3 AS REPRESENTAÇÕES ESCOLHIDAS 6
REFERÊNCIAS 7
INTRODUÇÃO
O objetivo da escrita desse trabalho é esclarecer e fundamentar a apresentação que realizamos em grupo sobre o ensino de dança de acordo com os planos curriculares nacionais. Passamos pela construção conjunta da apresentação começando pela escolha das representações a partir do que foi entendido como processo de desenvolvimento integrado proposto pelo ministério da educação para o ensino de artes.
A DANÇA PARA O DESENVOLVIMENTO INTEGRADO
Compreendendo o desenvolvimento do fenômeno artístico como conteúdo curricular, é possível perceber o desdobramento prático do ideário de formação pedagógica em arte, que se deu, primeiramente, num princípio de livre expressão, cujo objetivo era valorizar as manifestações espontâneas visando o processo criador da criança, mas que em suas aplicações mecânicas acarretaram um estigma simplificador do que realmente seria o ensino de artes e banalizando as práticas artísticas escolares.
Contudo, no início da década de 70, os autores responsáveis pela crítica à idéia de livre expressão defenderam que o desenvolvimento artístico é resultado de formas complexas de aprendizagem e de exposição às questões que se apresentam às crianças como oportunidades de transformarem suas experiências num objeto material. Direcionando nessa perspectiva, surgiram muitas pesquisas investigativas a cerca dos conceitos básicos que fundamentam o fenômeno artístico dentro da sociedade, e, conseqüentemente, para a educação. Dentre essas pesquisas, o seguimento da arte como objeto de conhecimento, com seu caráter inovador e criativo, traz à luz uma nova ótica, superando as suposições dualistas que acreditavam que a ciência seria produto do pensamento racional e a arte pura sensibilidade. As maneiras artísticas e científicas que o ser humano desenvolve para apreender a realidade formam o acesso unificado ao conhecimento.
No campo da educação, novos paradigmas que evitam a oposição entre arte e ciência favorecem a integração do que é chamado de aprendizagem racional e estética dos alunos, compondo o que se entende por desenvolvimento integrado que tem como ponto central o acesso ao conhecimento como um portal de maravilhosas descobertas de si e do mundo que circunda.
De acordo com essas etapas de integração cognitiva do mundo interno e externo, é fundamental pontuar a importância do processo de apropriação corporal de si e do universo exterior a si através dos movimentos que vivem todos os seres humanos. O corporificar da criança se faz pelas atividades que elabora com seu próprio corpo para descobrir suas potencialidades à medida que descobre também o mundo a sua volta. Sendo assim, a ação física a primeira forma de experimentar e conhecer para a criança. Dessa forma, temos a dança como uma expressão artística que possibilita a apreensão do conhecimento pela articulação das ações físicas, com as percepções de espaço, peso e tempo para obter a compreensão da estrutura e do funcionamento do corpo resultando na integração dos conhecimentos racionais, que se encontram na dança como matéria cultural, simultaneamente como desenvolvimento pessoal e coletivo.
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