ENSINO DE PIANO SEGUNDO CARL CZERNY
Por: Alessandro Magalhães • 5/6/2017 • Ensaio • 1.007 Palavras (5 Páginas) • 252 Visualizações
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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO
CURSO DE BACHARELADO EM MÚSICA
AUTOR
TÍTULO DO PROJETO
Belém
2016
O ensino de piano segundo Czerny.
Apresentação de trabalho formulado para obtenção de nota parcial na Disciplina Sociologia da Arte, cursada na 4ª Série do Curso de Bacharelado em Música da Fundação Carlos Gomes em convênio com a Universidade do Estado do Pará. Sob a orientação da Professora Elizabeth Lucena Rodrigues
Belém
2015
Ensino de piano segundo Carl Czerny
O ensino de piano segundo Carl Czerny abrange diversos fatores, sendo um dos pedagogos mais influentes cuja obras para piano são das mais extensas, neste trabalho abordaremos um aspecto teórico inicial do ensino de piano revelas em cartas para uma aluna. Serão abordados os aspectos iniciais para o ensino do piano que muitas vezes são esquecidos e negligenciados causando muitos problemas na formação pianistica. As instruções abordadas são simples mas de fundamental importância para o iniciante.
O autor inicia enfatizando a necessidade de primeiramente aprender as notas do teclado, diz que o melhor a se fazer é usar a memória e logo tentar gravar o nome das notas no teclado. Após isto o autor ensina a forma correta de sentar-se ao piano, o mesmo releva que o assento usado pelo aluno deve ficar na altura dos cotovelos, quando posicionados soltos ao lado do corpo, pode ficar um pouco menos elevado do que a superfície superior do teclado; e se os seus pés não alcançarem o chão, deve-se colocar um pequeno banco da altura apropriada para apoia-los. Deve-se sempre se sentar no meio do teclado, e a uma distância da qual a ponta dos cotovelos fiquem aproximadamente mais perto das teclas do que os ombros.
Com relação a região superior, cabeça e tronco, não devem ficar rígidas e nem curvadas. A região antebraço (do cotovelo até os dedos) deve formar uma perfeita linha horizontal, enquanto a mão não deve nem ficar levantada como uma bola, nem tão curvada para baixo. No que se refere aos dedos, estes devem ficar curvados como as suas pontas, juntamente com o polegar. Quando estendido exteriormente, devem formar uma linha reta para que as teclas sejam sempre tocadas com as regiões macias e carnudas dos dedos e para que nem as unhas nem a superfície plana dos dedos possam tocar nas teclas. Para tocar as teclas pretas, os dedos devem ficar um pouco mais esticados, mas até neste caso eles devem permanecer suficientemente curvados.
O polegar deve sempre tocar a nota com a sua estreita superfície exterior, deve pressionar a tecla firmemente para baixo; e fazendo isso deve se curvar muito pouco, neste sentido, o autor acrescenta que o dedo mais importante é o polegar; nunca deve permanecer pendurado abaixo do teclado; mas, ao contrário, deve sempre ser mantido acima das teclas de uma forma que sua ponta deva ser elevada um pouco acima da superfície superior da tecla preta e deve pressionar a tecla a partir dessa posição. Neste momento, percebe-se que o limite para a articulação do polegar, segundo o autor, é o altura da tecla preta.
No que se refere a localização para pressionar as teclas, o autor ensina que as teclas brancas devem tocadas nas largas superfícies anteriores, e as teclas pretas bem próximas das suas pontas. Neste sentido o autor adverte que não se pressione nenhuma tecla lateralmente ou obliquamente; caso contrário, uma tecla contígua e errada pode ser tocada.
O autor é incisivo ao falar que essas regras só poderão ser obedecidas se os cotovelos não ficarem muito distantes do corpo; e os braços, do cotovelo pra baixo, fiquem livremente pendurados, sem ficarem pressionados contra o corpo.
Após esta parte, o autor parte para o aprendizado das notas na pauta musical, diz que deve-se iniciar pela clave de sol e para tanto adota os seguintes passos:
Em primeiro lugar. Quando olhar para a nota, deve-se nomeá-la em voz alta, e então deve-se procurar por ela e pressionar a tecla a qual pertence; em segundo lugar, quando por acaso acertar uma tecla no lado agudo do teclado, deve-se nomeá-la em voz alta e procurar diretamente pela nota a que pertence; em terceiro lugar, depois de tocar por acaso qualquer tecla branca, deve-se descrever em voz alta, com palavras, em que linha ou em qual espaço a nota deve ser escrita; em quarto lugar, deve-se tocar lentamente por alguma peça fácil para iniciantes, nota por nota, e com grande atenção, nomear cada nota enquanto prosseguir; em quinto lugar, copiar diariamente as lições mais fáceis, e então escrever com letras sobre cada nota sua denominação correta, depois disso tocar a peça lentamente.
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