A VISÃO DA MONOGAMIA E POLIGAMIA PELA SOCIEDADE
Por: Fernando Júnior • 4/6/2018 • Artigo • 2.728 Palavras (11 Páginas) • 278 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE FORMIGA – UNIFOR-MG
RAFAEL RANGEL DANTAS
FERNANDO JOSÉ DA SILVA JÚNIOR
GABRIEL SORAGGI SILVA
VISÃO DA MONOGAMIA E POLIGAMIA PELA SOCIEDADE
FORMIGA-MG
JUNHO/2017
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE FORMIGA – UNIFOR-MG
RAFAEL RANGEL DANTAS
FERNANDO JOSÉ DA SILVA JÚNIOR
GABRIEL SORAGGI SILVA
VISÃO DA MONOGAMIA E POLIGAMIA PELA SOCIEDADE
Trabalho apresentado à disciplina
Antropologia, ministrada pela
Professora Dra. Nélida
No 1º período do curso de Direito.
FORMIGA-MG
JUNHO/2017
Diferença dos nossos relacionamentos na sociedade
Resumo
Este artigo do desdobramento da pesquisa pautada em estudo antropológico e cultural de comportamentos em relação ao relacionamento, a fim de expor os pontos de vista de pesquisas sobre o assunto e de como ele é visto na sociedade. Apresenta uma análise crítica de estudiosos sobre a monogamia e não monogamia juntamente com dados comprobatórios das afirmativas feitas, analisa também relacionamentos homo afetivos, divórcios e violência familiar no Brasil.
Palavras-chave: Antropologia. Monogamia. Não monogamia. Sociedade. Casamento homo afetivo. Índice Divórcio. Violência doméstica.
Introdução
Após vários estudos antropológicos a sociedade subdivide os relacionamentos como talvez de um lado um grupo onde está “certo” e do outro “errado”. Os relacionamentos hoje em dia são motivos muitos tipos de violações e entre outros tipos de danos.
Um grande índice de divórcio cresce no nosso país, segundo o IBGE a taxa de divórcio chega a ser 160% no Brasil, para ser mais exato chega a ser 341,1 mil divórcios registrados em 2014 e esse número só vem crescendo desde então.
Além da grade taxa de divórcios uma grande e deplorável estatística aparece no cenário brasileiro, no 1º semestre de 2016, 12,23% (67.962) corresponderam a relatos de violência. Entre esses relatos, 51,06% corresponderam à violência física; 31,10%, violência psicológica; 6,51%, violência moral; 4,86%, cárcere privado; 4,30%, violência sexual; 1,93%, violência patrimonial; e 0,24%, tráfico de pessoas.
Após dadas algumas estatísticas sobre violência em relacionamentos e separação de casais, outra informação q pode ser dada é em relação ao índice de casamentos o Brasil. Segundo o IBGE ocorreram cerca de 1,1 milhão de casamentos no país, um aumento de 5,1% em relação a 2013. Em contrapartida, caiu a duração média do matrimônio, de 19 para 15 anos, entre os anos de 1984 e 2014.
Além dos casamentos “convencionais” que seria entre homem e mulher, o casamento homossexual está tendo um crescimento avassalador no Brasil. Pois após o Supremo Tribunal Federal aprovar e validar que as uniões estáveis de homossexuais seriam equiparadas as uniões heterossexuais e que os cartórios seriam obrigados a celebrar casamento civil entre os homossexuais.
Após esse fato o crescimento do casamento homo afetivo explodiu no Brasil ocorreram cerca de 1,1 milhão de casamentos no país, um aumento de 5,1% em relação a 2013. Em contrapartida, caiu a duração média do matrimônio, de 19 para 15 anos, entre os anos de 1984 e 2014.
A maior concentração de casamentos gays é no Sudeste (60,7%); a menor, no Norte (3,4%). São Paulo é o Estado campeão, com 69,9% do total do Sudeste e 42,2% do total dos registros do Brasil, em Roraima, foram apenas 5 casamentos.
Observando esses fatos e ocorridos na sociedade brasileira e devido ao estudo da cultura, vimos que a família é um ponto importante para a sociedade, assim falaremos sobre alguns tipos de relacionamentos que podem constituir uma família na sociedade brasileira. Os relacionamentos podem ser divididos em uma concepção geral da sociedade em dois grandes grupos: monogâmicos e não monogâmicos.
Essa divisão tem como base o número de parceiros que determinada pessoa se relaciona, ao mesmo tempo, far-se-á menção, então, sobre os relacionamentos monogâmicos e os ao monogâmicos.
O trabalhos tem como finalidade estudar as formas de relacionamentos, os diferentes tipos de cultura que os diferenciam e como eles se relacionam entre si. Também irá apontar como o diferente é visto na sociedade e como ele é tratado, em quais sociedades elas são aceitas, porque são aceitar ou não, suas diferenças e igualdades.
Monogamia
Monogamia é um termo que descreve a situação de quem é monogâmico, ou seja, que possui parceiro único.
Os significados do princípio da monogamia, como conceito cultural (e jurídico), se referem à proibição do casamento com mais de uma pessoa e pressupõem fidelidade recíproca entre os cônjuges. Neste sentido, todas as relações de afeto, sexuais e relativas a direitos ou obrigações devem ser realizadas apenas com um parceiro.
A monogamia pode ter seus significados expressos em um casamento único por toda a vida, casamento com apenas uma pessoa por vez e novo casamento após a morte do parceiro ou divórcio (monogamia em série).
Entretanto, pode-se fazer uma distinção entre monogamia civil/social e monogamia sexual. A primeira se refere às uniões (legalmente formalizadas, ou não) entre apenas duas pessoas, onde existe a colaboração entre um parceiro e outro na aquisição de recursos básicos.
Já o significado de monogamia sexual é quando há exclusividade sexual entre um casal, ou seja, cada parceiro não pratica sexo com outras pessoas. Aqui entra a questão da infidelidade/adultério, além dos chamados “relacionamentos abertos”; uma pessoa pode ter uma relação civil/social monogâmica, mas ainda sim ter uma vida sexual fora desse relacionamento.
Há um grande debate nas ciências humanas e da natureza sobre ser a monogamia entre os humanos uma característica biologicamente determinada ou uma construção social. Ainda não se chegou a um consenso sobre a questão, extremamente delicada, por mexer com dogmas religiosos e princípios morais de significados antigos e profundos.
Outros tipos de forma de relacionamento
No âmbito da biologia, monogamia e poligamia são termos referentes às diferentes estratégias reprodutivas adotadas por distintas espécies. Tais estratégias estão diretamente relacionadas aos cuidados parentais dispensados aos filhotes. Vejamos as estratégias reprodutivas existentes e seus respectivos significados:
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