Mulher e direito
Por: Amado Filipe Gabriel • 7/10/2016 • Artigo • 3.357 Palavras (14 Páginas) • 214 Visualizações
Objectivos
Objectivo geral
- Compreender a história da mulher e seus direitos
Objectivos específicos
- Explicar a Pré-História e História Antiga
- Conceito de mulher nas diferentes regiões
Dedicatória
Dedicamos este trabalho primeiramente а Deus, por ser essencial еm nossas vidas, autor do nosso destino, nosso guia, socorro presente nа hora da angústia,
Agradecimento
Primordialmente agradecemos a Deus pela dádiva de vida e pela capacidade que nos forneceu para a realização deste trabalho. Sem esquecer de nomear a nossa digníssima professora pela luz e pelos conhecimentos que nos tem transmitido
Introdução
A História das mulheres é o estudo do papel que as mulheres têm desempenhado na história e os métodos necessários para fazê-lo, faz parte do estudos de mulheres. Ele inclui o estudo da história do crescimento dos direitos da mulher ao longo da história, o exame de grupos de mulheres de importância histórica individual e o sentido que os acontecimentos históricos tiveram sobre as mulheres. Inerente ao estudo da história das mulheres é a crença de que os arquivos mais tradicionais da história minimizam ou ignoram as contribuições das mulheres e o efeito que tiveram sobre as mulheres como um todo; a este respeito, a história das mulheres é muitas vezes uma forma de revisionismo histórico, buscando desafiar ou ampliar o consenso histórico tradicional.
Os principais centros de estudos têm sido os Estados Unidos e a Grã-Bretanha, onde a segunda onda de historiadoras feministas, influenciadas pelas novas abordagens promovidas pela história social, lideraram o caminho. Como ativistas na libertação das mulheres, discutir e analisar a opressão e desigualdades que experimentaram como mulheres, elas acreditavam ser imperativo aprender sobre as vidas de suas antepassadas — e encontraram poucos estudos impressos. A história foi escrita principalmente por homens e sobre as atividades dos homens na esfera pública — guerra, política, diplomacia e administração. As mulheres são geralmente excluídas e, quando indicadas, são geralmente retratadas em papéis de gênero estereotipados, como esposas, mães, filhas e amantes. O estudo da história é carregado de valor em relação ao que é considerado historicamente "digno".[1] Outros aspectos desta área de estudo é a diferença na vida das mulheres causadas por raça, posição econômica, condição social e vários outros aspectos do sociedade.
Regiões
Europa
As mudanças vieram nos séculos 19 e 20; por exemplo, foi dado às mulheres o direito a remuneração igual por lei. As mulheres tradicionalmente cuidavam da casa, davam a luz e criavam os filhos, eram enfermeiras, mães, esposas, vizinhas, amigas e professoras. Durante os períodos de guerra, as mulheres foram convocadas para o mercado de trabalho para realizar trabalhos que tinham sido tradicionalmente restritos aos homens. Após as guerras, elas invariavelmente perderam seus empregos na indústria e tiveram que voltar para papéis domésticos e de serviços.
Na Irlanda estudos sobre mulheres e relações de gênero de forma mais geral, eram raros antes de 1990; agora são lugar-comum com cerca de 3000 livros e artigos impressos.
O interesse pelo estudo da história das mulheres na Europa Oriental tem sido adiado. A resistência institucional continua, como evidenciado pela falta de cursos de graduação ou pós-graduação dedicados à história das mulheres e gênero nas universidades húngaras.
França
Historiadores franceses têm tomado uma abordagem única: há extenso material de estudo sobre a história das mulheres e gênero, apesar da falta de mulheres e programas de estudo de gênero ou departamentos em nível universitário. Mas abordagens utilizadas por outros académicos na pesquisa de histórias sociais generalizadas tem sido aplicadas ao campo da história das mulheres também. O alto nível de pesquisa e publicação sobre as mulheres e a história de gênero é devido ao alto interesse no seio da sociedade francesa. A discriminação estrutural na academia contra o assunto da história do gênero em França está mudando devido ao aumento dos estudos internacionais após a formação da União Europeia e mais estudiosos franceses buscando consultas fora da Europa.[6]
No Antigo Regime na França, poucas mulheres mantinham qualquer poder formal; apenas algumas rainhas assim como chefes de conventos católicos. No Iluminismo, os escritos do filósofo Jean Jacques Rousseau forneceream um programa político para a reforma do ancien régime, fundada sobre uma reforma dos costumes nacionais. A concepção das relações entre as esferas públicas e privadas de Rousseau é mais unificada do que a encontrada na sociologia moderna. Rousseau argumentou que o papel doméstico das mulheres é uma condição prévia estrutural para uma sociedade "moderna"
Alemanha
Antes do século 19, as mulheres jovens viviam sob a autoridade econômica e disciplinar de seus pais até que eles se casassem e passassem para o controle de seus maridos. A fim de garantir uma união satisfatória,era preciso que a mulher reunissem um dote substancial. Nas famílias mais ricas, filhas recebiam o dote de suas famílias, ao passo que as mulheres mais pobres precisavam trabalhar a fim de poupar seus salários e melhorar as suas chances em se casar. Sob as leis alemãs, as mulheres tinham direitos à propriedade de seus dotes e heranças, um benefício valioso já que as altas taxas de mortalidade resultavam em casamentos sucessivos. Antes de 1789, a maioria das mulheres viviam confinadas a esfera privada da sociedade, em casa.
A Idade da Razão não trouxe muito mais para as mulheres: homens, incluindo aficionados do Iluminismo, acreditava que as mulheres eram naturalmente destinadas a serem principalmente esposas e mães. Dentro das classes educadas, havia a crença de que as mulheres precisavam ser suficientemente educadas para ser interlocutoras inteligentes e agradáveis para seus maridos. No entanto, as mulheres de classe baixa eram esperadas ser economicamente produtivas, a fim de ajudar seus maridos em cobrir as despesas.
...