Resumo: Anos 19300 – A construção de um novo modelo de gestão pública
Por: hannah738 • 8/5/2016 • Trabalho acadêmico • 544 Palavras (3 Páginas) • 393 Visualizações
Os anos 1930 foram marcados por um processo de urbanização crescente, pelo aumento da produção industrial e pela conquista e consolidação de uma série de direitos trabalhistas. Na década de 30, Getulio Vargas criou o Ministério da Educação e Saúde (MES), chefiado por Francisco Campos até 1934 quando foi substituído por Gustavo Capema, que permaneceu à frente do órgão até 1945.
A gestão de Capema foi marcada por um processo de construção institucional do campo da cultura. Durante os 11 anos em que Capema esteve à frente do ministério não houve um setor que não tivesse recebido atenção. No campo da administração pública, este foi o momento da construção de uma racionalidade administrativas que buscava romper com a tradição de uma republica oligárquica.
Em 1938, foi criado o Departamento Administrativo do Serviço Público (Dasp), que investia na formação dos quadros públicos. O decreto que dispôs sobre os serviços do novo ministério criou o Departamento Nacional de Ensino e três departamentos na área da saúde. Os museus, as bibliotecas e as escolas de arte ficaram subordinados ao referido departamento. Em abril de 1931 foi criado o Conselho Nacional de Educação.
Departamento de Cultura de São Paulo
As atividades das divisões desse departamento estavam todas articuladas entre si, buscando potencializar os resultados obtidos por meio da criação de políticas públicas para a área da cultura. Ocorreu um investimento na qualificação dos profissionais, como foi o caso da criação de um curso para a formação de bibliotecários.
O Departamento de Cultura de São Paulo funcionou sob a direção de Mario de Andrade de 1935 a 1938, quando o golpe do Estado Novo, em novembro de 1937, destituiu Fabio Prado da Prefeitura de São Paulo e nomeou Prestes Maia como interventor.
O Patrimônio
O Patrimônio como campo de conhecimento e de ação de políticas públicas era muito novo. O serviço enfrentou pesadas batalhas jurídicas para efetivar o tombamento de determinados bens, principalmente os que se encontravam fora da esfera pública. Nesse sentido, o trabalho com os inventários era fundamental, como momento dos estudos, das discussões técnicas, do aprofundamento do conhecimento histórico.
O Cinema
As políticas do governo Vargas para o campo do cinema podem ser classificadas em três grupos: cinema educativo; regulamentação – que terminou por estimular a produção na iniciativa privada; doutrinamento político – com os cinejornais oficiais do Departamento de Propaganda e Difusão Cultural e do Departamento de Impensa e Propaganda.
O teatro
A área teatral no Brasil tem um histórico de apoio estatal desde os tempos do Império, porém sempre por meio de ações pontuais que não chegaram a configurar a construção de uma política setorial. Em 1937 foi criado o Serviço de Radiodifusão Educativa, que deveria buscar formas de produzir programas a serem transmitidos nas escolas, tanto para alunos quanto para professores. Diferentemente do ocorrido com seu congênere, o Instituto Nacional de Cinema Educativo, as realizações deste órgão foram bastante modestas.
O livro e a literatura
Nenhuma
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