UNIVERDIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA ECONOMIA POLÍTICA II
Por: Kananda Lopes • 26/11/2018 • Relatório de pesquisa • 1.923 Palavras (8 Páginas) • 196 Visualizações
UNIVERDIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
ECONOMIA POLÍTICA II
Discentes:
Gustavo Sanjuán
Italo Farias
Kananda Lopes
Laura Cotinguiba
Ciências Sociais 3º Período
Jean-Baptiste Say
Jean-Baptisste Say, nasceu em Lyon – França, em 5 de janeiro de 1767. Filho de um comerciante trabalhou na firma de um amigo do pai na Inglaterra, onde estudou a obra do fundador da escola clássica, Adam Smith, cujo tratado The Wealth of Nations (1776; A riqueza das nações) despertou-lhe o interesse pela economia política.
Jean-Baptisste defendia fortes ideias sobre a liberdade de produção e de consumo. Certo em suas convicções de que o capitalismo sempre se ajusta às crises Say elabora a lei econômica que leva seu nome “Lei de Say” e esta lei até a década de 1930, (quando houve a maior crise econômica do século XX) se manteve como principio fundamental da economia ortodoxa.
Autor do livro Traité d’ économie politique (Tratado de economia política – 1803), no livro Say define economia política como “a exposição da maneira como se formam, se consomem e se distribuem as riquezas”. O livro foi o primogênito do gênero com publicação na França e serviu de propagador para a divulgação do liberalismo político de Adam Smith. Traité d’ économie politique foi de grande sucesso, contudo sua primeira edição lançada em 1803 sofreu uma proibição por de razões políticas, porém em 1814 houve uma nova edição.
Quando produziu sua própria teoria, na qual é a utilidade e não o trabalho que determina o valor de um bem, em decorrência dessa teoria Say cria sua própria escola. É valido destacar que ele também considerou três fatores que ocorrem na produção que são: terra, mão de obra e capital. Cada qual recebe um vencimento que é proporcional a sua contribuição: rendas agrárias, salários e lucro. Ou seja, conveniência do bem estipula a demanda, à medida que os custos de produção estipulam a oferta.
Em consequência as suas teses, a “lei de Say”, segundo a qual a demanda e a oferta global de um sistema econômico sempre se equivalem, isto é, as depressões econômicas ou crises econômicas, não são incapacidade geral da demanda, mas superproduções para alguns mercados e subproduções para outros. Em decorrência disto há um reajuste automático, pois os superprodutores se reorganizam para que suas produções possam atender as preferências dos consumidores e não ser excluídos do mercado. Esse método autorregulador funciona desde que s trocas internas e externas sejam livres.
Entre outras obras, Say publicou Cours complet d’ économie politique pratique (1828-1830; Curso completo de economia política prática), exposição geral de sua teoria. Morreu em Paris em 15 de novembro de 1832.
Lei de Say
A Lei de Say também conhecida como Lei de mercados de Say ou Lei da preservação do poder de compra, origina-se do modelo que preserva oferta e demanda em identidade. Jean-Baptiste Say foi seu criador e introdutor, utilizou a referida lei para explicar sobre como funciona o andamento dos mercados.
De acordo com a teoria de Say, não existem as chamadas crises de "superprodução geral", uma vez que tudo o que é produzido pode ser consumido, já que a demanda de um bem é determinada pela oferta de outros bens, de forma que a oferta inserida é sempre igual à demanda agregada. Say concordava ser possível que certos setores da economia tivessem relativa superprodução em relação aos outros setores. Também segundo a lei não existiria o entesouramento, pois o dinheiro não gasto por um produtor (poupança) será repassado a outro através de empréstimo.
Jeremy Bentham
Jeremy Bentham nasceu em Londres - Inglaterra, no dia 15 de fevereiro de 1748. Filho e neto de advogados que ambicionavam uma carreira jurídica e política para Bentham, aos 4 anos de idade começou os estudos de latim e grego, aos 13 anos entrou no Queen’s College, em Oxford. Em 1764 ingressou na Linccoln’s Inn com o propósito de se capacitar para a prática do Direito, mas nunca chegou a exercer a profissão.
Bentham demonstrou prematuramente sua posição anticonformista, prova disso foi à liderança de um grupo filósofos extremos, conhecido como “utilitaristas” que propagavam as reformas políticas e sociais. Os estudos de Bentham a respeito das questões da reforma do sistema de jurisprudência da Inglaterra, tanto em torno do Direito Civil como no Direito Penal motivado por profunda insatisfação não só pelo que observou como estudante nas cortes da justiça, mas também pelas justificativas teóricas como as descritas no livro “Comentários sobre as Leis da Inglaterra”, do jurista William Blackstone.
Em 1776, publicou seu primeiro livro “Fragmentos Sobre o Governo”, resultado de seus estudos, que foi tido como o primeiro passo da escola utilitarista inglesa. Em 1786, Bentham se dirigiu à Rússia e ali iniciou o estudo de uma reforma do sistema penitenciário, então atrofiado. Pretendia que suas ideias virassem praticas e para isso planejou um edifício destinado a ser a nova prisão modelo. Defendeu seu projeto durante vinte e cinco anos, sem nenhum resultado concreto. Também na Rússia, onde permaneceu durante dois anos, escreveu seu primeiro trabalho sobre economia “Defesa da Usura” (1787). Na obra, revela ser discípulo do economista e filósofo Adam Smith.
De volta à Inglaterra em 1788, dedicou-se ao estudo da Legislação pretendendo descobrir seus princípios. Em 1789 publicou seu trabalho teórico mais importante, “Introdução aos Princípios da Moral e da Legislação”, na obra apresenta sua doutrina filosófica que denominou de “Utilitarismo”. O nome provém da ideia de que a moral teria sido estabelecida com base na verificação, experiência, repetição e utilidade das ações.
De acordo com Bentham, a natureza pôs o homem, sob a dominação da dor e prazer e somente ao ser humano cabe a determinação do que deve ser feito. Dessa forma, fica definido o que é certo e o que é errado como também as causas e os efeitos. Para Bentham são quatro as fontes de dor e de prazer: física, política, moral e religiosa. Cada uma dela pode emprestar a qualquer lei ou regra de conduta uma força obrigatória. A intenção era que sua doutrina deveria servir de base para o Direito Penal.
Em 1792, Bentham foi nomeado cidadão honorário da França. Em virtude do grande sucesso alcançado por seu livro, suas ideias passaram a ser respeitadas em diversos países da Europa e da América. Tornou-se um dos principais membros do corpo de advogados da Lincoln’s Inn. Batalhou pela reforma da Constituição de seu país, o que só foi alcançado no ano de sua morte.
Em 1796, Jeremy Bentham recebeu uma herança o que lhe proporcionou estabilidade financeira. Em 1814, transformou sua casa em um centro de intercâmbio cultural e foco de um ativo movimento “utilitarista”. Entre seus amigos e seguidores estavam James Mil e seu filho o filósofo e economista John Stuart Mil, ambos responsáveis pela edição de importantes obras de Bentham.
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