CRIANÇAS ABANDONADAS NO BRASIL: UM PROBLEMA SOCIAL OU POLÍTICO
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
SERVIÇO SOCIAL
OLINDA MACIEL MILLER
Crianças Abandonadas no Brasil: um Problema Social ou Político
CRIANÇAS ABANDONADAS NO BRASIL: UM PROBLEMA SOCIAL OU POLÍTICO
SÃO MATEUS - ES
2012
LILA RIGONI
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL
CRIANÇAS ABANDONADAS NO BRASIL: UM PROBLEMA SOCIAL OU POLÍTICO
Trabalho de Serviço Social apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Filosofia, Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social II, Psicologia Social e Sociologia.
Orientador:. Adarly Rosana Moreira Goes, Lisnéia Rampazzo, Márcia Bastos de Almeida E Sérgio de Goes Barboza.
SÃO MATEUS –ES
2012
SUMÁRIO
1INTRODUÇÃO 3
2RESUMO 4
3DESENVOLVIMENTO 5
4CONSIDERAÇÕES FINAIS 7
REFERÊNCIAS 8
1INTRODUÇÃO 3
2RESUMO 4
3DESENVOLVIMENTO 5
4CONSIDERAÇÕES FINAIS 7
REFERÊNCIAS 8
INTRODUÇÃO
O conhecimento a respeito da constituição do sujeito, da construção de sua identidade/subjetividade faz-se necessário quando se deseja falar do ser humano na atualidade, sujeito e objeto de estudo das ciências sociais.
Esse conhecimento é reflexivo porém ele é subjetivo pois remete-nos à percepção do eu, sujeito de mim mesmo e do eu que o outro é e como ele se percebe. Dessa relação surge um eu coletivo, porque conforme são os indivíduos sociais e os papéis que exercem individualmente, acabam por dar forma e cara a um sujeito coletivo, percebível pela subjetividade humana.
Ás vezes o sujeito é indivíduo porém expressa o pensamento coletivo, suprimindo a própria identidade. Só se apercebendo dela, muitas vezes quando imerso em outro ambiente social diferente daquele que lhe é peculiar. Assim, me percebo indivíduo social quando presencio, vivencio uma ordem social divergente daquela onde habito.
Compreender essa instigante situação possibilita ao estudante das ciências sociais posicionar-se como observador dessas questões e tornando-se um ser reflexivo, adentrar nesse contexto.
Em nome da moral e dos bons costumes, a sociedade patriarcal do século XVIII não permitia que mães solteiras criassem seus filhos, fazendo com que essas mães procurassem ou dar cabo da vida de seus rebentos ou colocá-los em frente a portas de casas cujas famílias pudessem condoer-se do pequeno recém nascido, O preconceito e a miséria eram os principais fatores do abandono naquela época, o que por vezes levava a mãe a abandonar seus filhos, pelo fato de a mulher engravidar antes ou fora do casamento.Essa reflexão nos leva a inferir que o desamparo e o abandono existem desde há muito tempo na sociedade em que vivemos. Diferente da sociedade do séc XVIII, o atual modelo vigente manda às favas a moral e os bons costumes e desampara muitos de seus rebentos sobretudo pela pobreza e miséria existente no mundo mas sobretudo pelo despreparo de muitos para assumir o papel de pai e mãe, educadores potenciais dessa nova família humana que se constitui diante de uma sociedade carente de modelos dignos de valores e que vale a pena respeitar.
Muitas famílias brasileiras, em busca de melhores condições de vida, saíram do meio rural, buscando na cidade grande o sucesso e a estabilidade econômica, e nem sempre conseguiram, o que provocou o chamado êxodo rural que acabou por provocar o aumento da população nas cidades e os problemas urbanos foram crescendo: falta de empregos, água, esgoto, alimentação, falta de moradia, entre outras.
Com a expansão industrial a esperança dessas famílias era melhorar de vida ao saírem do campo para a cidade, entretanto, o que aconteceu de fato é que os filhos passaram a ficar sozinhos para que os pais saíssem para trabalhar, às vezes, mais de doze horas por dia, passando então a ficarem sozinhos pois não havia mais outros elementos familiares como tios, avós, vizinhos amigos e conhecidos. Com a baixa competência do Estado para suprir as necessidades de creches e escolas cada vez mais é maior o número de crianças nas ruas, sem contar os baixos salários o que leva, muitas vezes a família a necessitar que o menor “trabalhe” prestando pequenos serviços: vender bala na rua, limpar carros, etc.
Assim, o Estado, representado pelo governo brasileiro
Com o crescimento acentuado do número de crianças abandonadas na década de 1920, o governo brasileiro começou a implantar ações para tentar resolver a questão do abandono de crianças, criando orfanatos, escolas profissionalizantes e escolas correcionais (para menores infratores). No ano de 1927 foram criadas as primeiras leis que regulamentavam políticas governamentais a favor das crianças – o chamado Código de Menores.
uma criança nessa situação de abandono! No ano de 1990 foi criado pelo governo brasileiro o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que regulamenta políticas em favor da criança e do adolescente e institui seus direitos e deveres. Mas a situação das crianças abandonadas no Brasil ainda está longe de ser solucionada: atualmente existem milhões de crianças morando em situação de risco nas ruas. É só sair de casa para ver
Na História do Brasil há pouco ou quase nada escrito sobre as crianças abandonadas. O abandono de crianças no Brasil existe desde o século XVIII, pois muitas mães e famílias não tinham condições de criar seus filhos e acabavam abandonando-os nas ruas. O principal fator do abandono sempre foi a miséria.
Entretanto, existiam outros fatores que levavam uma mãe a abandonar seus filhos no século XVIII e o principal deles ocorria pelo fato de a mulher engravidar quando ainda era solteira. Na maioria das vezes essas mulheres ganhavam a criança (bebê) e continuavam solteiras. A sociedade brasileira do século XVIII não aceitava que mulheres solteiras tivessem e criassem seus filhos, pois era uma sociedade na qual os valores morais e éticos acabavam prevalecendo – consequentemente, as mães solteiras sofriam um processo de discriminação e preconceito.
Atualmente, nossa sociedade ainda sofre heranças desse passado: milhares de mães solteiras geralmente continuam sofrendo discriminação e abandonando seus filhos, tanto por esse processo discriminatório quanto pela miséria e falta de condições econômicas para criá-los.
Com o advento das indústrias no início do século XX, milhares de famílias brasileiras acabaram saindo do campo (meio rural) para as cidades – o chamado êxodo rural –, em busca de trabalho nas indústrias, com a intenção de melhorar suas condições de vida (econômica e social).
Com isso, as cidades começaram a crescer em virtude do aumento da população e dos problemas urbanos que foram surgindo (falta de empregos, moradia, alimentação, esgoto e água tratada). As famílias, geralmente o pai e a mãe que conseguiam ingressar nas fábricas como operários (trabalhadores das fábricas), trabalhavam 12 horas por dia. Os filhos desses pais e mães começaram a ficar sozinhos em casa e passaram a ocupar as ruas.
A grande maioria das crianças abandonadas no início do século XX vivia nas ruas, além dos motivos já citados, para exercer atividades que complementassem a renda da família. Hoje ainda vemos várias crianças que ficam na rua vendendo balas, doces e vários outros produtos para ajudar na renda familiar. Nos sinais de trânsito, milhares de crianças são usadas pelos adultos para pedir dinheiro aos motoristas dos carros.
Por Leandro Carvalho
Mestre em História
13-Como está esclarecido nas respostas anteriores, concordo e acredito que não há uma solução mais adequada a não ser pela Educação. Mas não somente das crianças, e sim dos pais irresponsáveis que as abandonam. De nada adianta tantos programas de inclusão das crianças à vida adequada se não houver punição aos pais que as abandonarem. Hoje em dia não existe mais uma preocupação com o planejamento familiar e, obviamente, os pais (isso se realmente existir a instituição família) acabam tendo os filhos e, abandonam-nas à sociedade. Nem sempre ocorre apenas o abandono para a rua, mas sim, o abandono para outros membros da família, acabando por ficarem sem um modelo exemplar de pai e de mãe. Todos comandam e o perfil do que a criança deve ser acaba por ficar confuso. O governo precisaria repensar também sobre esse padrão de sedentarismo que muitos pais fazem, e aproveitam ao usar desmerecida mente a bolsa família, sem se preocupar com a quantidade de filhos e a qualidade da educação moral e cívica dessas crianças. Existem programas de prevenção às DST, mas não se depararam ainda com a preocupação com o planejamento familiar. Instruir as pessoas acerca da composição de uma família é fundamental para se viver bem.
REERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAPRA, Fritjof. O ponto de mutação – a ciência, a sociedade e a cultura emergente. 25. ed. São Paulo: Cultrix, 200
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