Codigo de ética
Por: leo sun • 14/9/2016 • Abstract • 950 Palavras (4 Páginas) • 226 Visualizações
Renato Morgado: (Organizador do evento) “A intenção nossa é fazer periodicamente, planejado para cada 2 meses, cada evento com um assunto de tema central, o de hoje é a redução da maioridade penal e para os outros estamos pensando em algumas possibilidades, inclusive estamos abrindo um espaço para as pessoas votarem, dar sugestões para saber o que elas, que participam do evento querem. Cada evento a gente quer organizar dessa forma um tema central, uma mesa de debates e atividades culturais que dialoguem com esse tema central. A batalha de rap que vai ter vai ser sobre redução, o grafite que vai ter nos painéis vai ser sobre o tema, o teatro, mas que também não fiquem só no mesmo tema, mas tarde vai ter uma mesa com outros movimentos, outras causas vão poder apresentar o que fazem. Esse é o modelo do evento, sair um pouco do lugar comum que geral a gente faz. Ter uma interação com o público em um espaço que, como o largo, tem um fluxo grande de transito, ter essa conexão entre cultura, política e arte que a gente entende que tem um potencial grande de sensibilizar as pessoas, de fazerem elas se abrirem para outro ponto de vista.”
Visão sobre as pessoas com as políticas públicas: “Tem muita gente, muitas organizações, muitos movimentos que com sua pauta e sua causa, trabalham, não acho que é pouco, mas poderia ser muito mais, acho que todo cidadão tem que se preocupar e debater as questões publicas. Viver em sociedade é tentar discutir os problemas de forma coletiva. O cidadadão quando ele opta por não participar, ele esta deixando pros outros aas decisões de como a cidade vai ser e de como a sociedade vai ser. Acho que há um potencial muito grande de mais pessoal entrarem nas discuções publicas. Uma das propostas do Ocupe o Largo é essa, trazer mais gente pros debates e aproximar esses movimentos já organizados das pessoas.
Trazer o Tema para o dialogo: “Eu acho que sim, é claro que é a primeira vez que a gente faz, então vamos sair com questões ai para refletir e melhorar, vai ser cada vez mais um espaço de interação entre as pessoas que vem participar. Eu acho que esse dialogo acontece porque cada pessoa ela tende a se sensibilizar por uma determinada linguagem, algumas pessoas gostam mais do argumento, do debate, da primeira mesa, outros pela linguagem musical ou a teatral que ocorreu, a possibilidade de interagir com o teatro. Acho que usar várias linguagens é uma forma de garantir que o dialogo aconteça porque você permita que as pessoas cada uma do seu jeito interaja.
Thiago Brito (Sociologo, Participada da Casa do Hip Hop e do Forum dos movimentos Sociais): “Faço parte da organização, vou estar mediando uma mesa sobre a cidade, faço parte da organização geral. A ideia do ocupe o Largo veio com a ideia do Renato Morgado, onde as entidades que fazem parte organizar um evento para que as pessoas ocupem espaços públicos com assuntos que ajudem a cidade, despertando então a ideia politica com uma linguagem mesmo da musica, do grafite, do hip hop que agrega um ideia mais artística.”
João Menezes, coordenador do projeto ponte (Espectador): “É uma oportunidade de pessoas diferentes, com pensamentos diferentes se interagirem. Isso está ficando cada vez mais raro, cada vez mais temos pessoas indo para lá e para cá, sem nenhum momento para conversar, ou trocar ideia sobre temas que ajudam a cidade.”
Marly Marsulo, PCNP de biologia na diretoria de ensino de piracicaba: (espectadora) “A maioria do público são envolvidos com universidades, não pega a população, agora se fosse discutir em um centro comunitário, com pessoas dos bairros popular, é um outro espaço de discussão. Aqui eu acredito que ele não conseguiu trazer todas as pessoas. A famílias hoje estão em festa junina, então aqui é um publico selecionado, geralmente um publico que tem já uma consciência para fazer algo em prol da sociedade, ele não conseguiu atingir a população, não seria uma crítica, mas uma visão.”
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