ESTUDO SOBRE A COBERTURA JORNALÍSTICA EM RELAÇÃO AOS CONFLITOS SOCIOAMBIENTAIS NO MARANHÃO
Por: Kelly_Nobre • 16/9/2016 • Monografia • 27.208 Palavras (109 Páginas) • 426 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA E ANTROPOLOGIA
CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
ANA KELY LIMA NOBRE
ESTUDO SOBRE A COBERTURA JORNALÍSTICA EM RELAÇÃO AOS CONFLITOS SOCIOAMBIENTAIS NO MARANHÃO
SÃO LUÍS – MA
2016
ANA KELY LIMA NOBRE
ESTUDO SOBRE A COBERTURA JORNALÍSTICA EM RELAÇÃO AOS CONFLITOS SOCIOAMBIENTAIS NO MARANHÃO
Monografia apresentada ao curso de Ciências Sociais da Universidade Federal do Maranhão – UFMA como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharelado em Ciências Sociais.
Orientador: Prof. Dr. Horácio Antunes de Sant’Ana Júnior
SÃO LUÍS – MA
2016
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ANA KELY LIMA NOBRE[pic 3]
ESTUDO SOBRE A COBERTURA JORNALÍSTICA EM RELAÇÃO AOS CONFLITOS SOCIOAMBIENTAIS NO MARANHÃO
Monografia apresentada ao Curso de Ciências Sociais da Universidade Federal do Maranhão – UFMA como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharelado em Ciências Sociais.
Orientador: Prof. Dr. Horácio Antunes de Sant’Ana Júnior.
Aprovada em __/__/__
BANCA EXAMINADORA
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Prof. Horácio Antunes de Sant’Ana Júnior
Doutor em Ciências Humanas (Sociologia)
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
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Prof. Igor Gastal Grill
Doutor em Ciência Política
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
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Prof. Bartolomeu Rodrigues Mendonça
Mestre em Sustentabilidade de Ecossistemas
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
AGRADECIMENTOS[pic 4]
A minha trajetória até a presente escrita monográfica foi repleta de pessoas que me deram apoio e ajuda nos trabalhos acadêmicos e na vida. Dizem que nada nessa vida acontece por acaso, os amigos que fiz nesse percurso são a prova disso. Como a memória não é das melhores, peço perdão àqueles que eu esquecer de mencionar diretamente aqui.
À Deus, primeiramente, pela benção da vida e da família maravilhosa que tenho.
Aos meus pais, Maria das Dores e José Ruberval, que não medem esforços para a minha felicidade e alcance dos meus sonhos e objetivos. À minha irmã que além de tudo, é companheira nos debates políticos.
Ao meu queridíssimo orientador, professor e amigo a quem tenho o maior orgulho e me espelho como profissional. Sempre tão acolhedor e disponível para nos ajudar nas dificuldades.
Ao GEDMMA, que me deu diretrizes e estímulo para seguir no curso. Tenho a maior admiração por todos que participam desse grupo. Aos professores coordenadores, Bartô, Madian, Élio, Cíndia, Samarone. Os amigos, todos com um coração gigante e empenhados numa luta comum, Ecy, Jadeilson, Magno, Majú, Manoel, Sávio, Tay, Darlan, Arnaldo e tantos outros que o compõem.
Tay, obrigada pela imensa ajuda e paciência na construção dessa monografia.
Aos meus amigos que considero como irmãos, Sarah, Rony e Hailton. Compartilhando momentos de alegria e de felicidade desde o início do curso. Dandara e David, pessoas que quero sempre ao meu lado.
Àqueles amigos do estágio na Cáritas, Ricarte, Lena e Lú, com quem obtive conhecimentos valiosos.
Aos entrevistados, França e Bruno, pela disponibilidade.
Aos excelentes professores do curso.
[pic 5]
Quem visita um dos prestigiosos vinhedos de Bordeaux, na França, antes de passar pela adega adentra em uma larga alameda que abre de cada lado para as longas fileiras de videiras. O que impressiona não é o vinhedo, mas as opulentas roseiras que enfeitam o caminho, plantadas no início de cada fileira. Na primeira, o visitante fica inebriado pelas cores e pelo perfume dessas rosas e disposto a louvar o proprietário do château, pelo bom gosto... até ser informado de que essas delicadas roseiras são prosaicamente um dispositivo destinado a prevenir as doenças da vinha. Serão atacados em primeiro lugar, sinalizando que a doença está atingindo a vinha e que está na hora de tratá-la. Adeus, rosas, não são vocês que fazem a fortuna do barão de Rotschild.
Jean Pierre Leroy
RESUMO[pic 6]
Este estudo objetiva compreender os aspectos que envolvem a divulgação de notícias dos casos de conflitos socioambientais no Maranhão a partir da análise de três jornais do estado: dois deles de maior circulação, O Estado do Maranhão e Jornal Pequeno, e um deles de imprensa alternativa, Jornal Vias de Fato. Nesse processo, busco relacionar as notícias coletadas com o contexto local que tem como uma das características a constituição de conglomerados de comunicação para a manutenção de interesses políticos e econômicos, o que consequentemente, reflete no conteúdo, forma e enquadramento das notícias. Para que a pesquisa fosse possível, realizei entrevistas com moradores de comunidades tradicionais e/ou em situações de conflito; levantamento de notícias nos jornais supracitados (nos anos de 2014 a 2015) e revisão bibliográfica da literatura correspondente. Observei que há condicionantes presentes no conteúdo das notícias e na estruturação dos jornais que reafirmam um discurso desenvolvimentista propagandeado pelo governo do estado e que a divulgação dos casos de conflitos socioambientais nos jornais de maior circulação são poucas e se constituem como temas transversais, o que revela uma ocultação sobre essa questão determinada, em alguns casos, por interesses de agentes com percepções distintas em relação ao uso do território e da natureza e em outros, devido ao imediatismo do funcionamento interno da imprensa.
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