Etica e planejamento
Por: martamelotkd • 23/10/2015 • Trabalho acadêmico • 2.752 Palavras (12 Páginas) • 154 Visualizações
Universidade Norte do Paraná [pic 1]
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
SERVIÇO SOCIAL
ÉTICA E PLANEJAMENTO
Antonia Honorina de Oliveira Tamarindo
Aguatânia Pereira de Andrade
Gerlândia Soares de Sousa
Maria Samara Mendes Pereira
Miriam Sampaio Leal Silva
Welane de Jesus Moura Ribeiro
PICOS-PI
2014
ÉTICA E PLANEJAMENTO
Trabalho Interdisciplinar EM GRUPO – 3º semestre Curso de Serviço Social da Universidade Norte do Paraná –UNOPAR.
Professores: Clarice Kemmrnkamp, Paulo Sérgio Aragão, Maria Lucimar Pereira, Roseane Malvezzi
PICOS-PI
2014
SUMÁRIO [pic 2]
INTRODUÇÃO ...................................................................................... 04
DESENVOLVIMENTO ......................................................................... 05
CONCLUSÃO ........................................................................................... 10
REFERÊNCIAS ....................................................................................... 11
INTRODUÇÃO
Este trabalho apresenta uma reflexão sobre a Ética no âmbito da Construção das políticas Sociais com o desdobramento do planejamento. Aponta a importância da ética na atuação do Assistente Social, bem como de qualquer outro profissional independente da área de atuação.
Apresenta de forma crítica a postura do Assistente Social mediante o desconhecimento de ferramentas importantes como o Código de Ética, a lei de regulamentação e o projeto Ético-Político.
Alerta para que os profissionais do Serviço Social não abram espaço para que profissionais de outras áreas executem funções que “são privativas do Assistente Social”. (CFESS, 2008, p.01)
Relata as desigualdades sociais, e o descaso do Governo Federal mediante o pouco investimento em projetos sociais e na forma seletiva para a inclusão os beneficiados.
Deixa clara a importância do código de ética no desenvolvimento do trabalho do assistente social diante das diversas situações e procedimentos que o profissional enfrentara no desempenho da função orientando-o na forma de proceder sem qualquer tipo de discriminação com as classes menos favorecidas.
Aponta o papel do Assistente Social no mundo atual e a necessidade de executar suas funções dentro dos parâmetros éticos exigidos pela profissão.
Conceitua a palavra ética e frisa como a mesma está presente no cotidiano do assistente social e que o mesmo deve pautar suas ações baseados no código de ética e na lei de regulamentação da profissão, pontuando também a importância do projeto Ético-Político nas práticas de ações do assistente social.
DESENVOLVIMENTO
Iniciaremos este trabalho conceituando a palavra Ética, originalmente derivada de ethos, que diz respeito aos hábitos e costumes dos homens. Foi traduzida em latim por mos ou mores (plural), de origem da palavra moral. Uma das possíveis definições de ética é que seria uma parte da filosofia que lida com a compreensão dos princípios que sustentam as bases da moral social e da vida individual. Ou seja, uma reflexão sobre o valor das ações sociais tanto no âmbito coletivo como no individual.
A ética está presente em nossas vidas como algo real e concreto, pois se trata da nossa liberdade de escolha, podemos optar entre fazer ou não, querer ou não, poder ou não poder. São indagações que nos arremetem a dilemas éticos, que estão diretamente relacionados à nossa integridade moral, sendo de extrema importância não apenas no desempenho do Assistente Social, mas de todo e qualquer profissional independente da área de atuação. Portanto em qualquer profissão se faz necessário que as normas de conduta estejam definidas de forma clara e regulamentadas afins de que o profissional tenha condições de discernir entre o que é de fato ético em seu procedimento mediante a coletividade. Infelizmente nos dias atuais vemos uma banalização das ações que deveriam ser executadas exclusivamente pelos profissionais da área Social, muitas pessoas generalizam o trabalho a ser desenvolvido e deduzem que qualquer profissional pode exercer o papel que em determinadas situações são de responsabilidades do Assistente Social.
Atualmente em nossa formação temos acesso a ferramentas que nos direcionam eticamente no exercício de nossa atividade profissional que foram criadas na década de 70 quando o Serviço Social passou por uma ruptura teórica com o tradicionalismo passando a se comprometer com a classe trabalhadora. Nesse processo de renovação e reconceituação aconteceu o “congresso da virada “ , que contava com uma vanguarda profissional que modificaria o rumo da história do Serviço Social.
Em 1986 esse projeto contou com a elaboração de elementos como o Código de Ética de 1986 que abordava questões metodológicas, práticas e movimentos sociais. Na década de 90 o país passava por uma crise econômica que repercutia diretamente na classe trabalhadora, agravando as questões sociais, e refletindo com intensidade na baixa qualidade de vida, remuneração mínima, desemprego, concomitante surgia uma burguesia fortalecida que se aliava ao capital internacional gerando estratégias de domínio.
Mesmo com toda a crise o Projeto se consolidava mediante a geração de níveis galgáveis de organização e mobilização bem como o envolvimento dos assistentes sociais. Mas o que se observa hoje é o desconhecimento por parte de muitos profissionais da Assistência Social no que diz respeito às leis de regulamentação, ao próprio código de ética e ao projeto ético-político. Essas ferramentas são de extrema importância na execução do trabalho do Assistente Social, sendo inadmissível que o mesmo o desconheça permitindo que a profissão seja desvalorizada a tal ponto de outro profissional elaborar e aplicar projetos que deveriam estar sob os cuidados do Assistente Social.
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