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Fichamento - Socialização - Sociologia: sua nova bússola para o conhecimento

Por:   •  19/8/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.959 Palavras (12 Páginas)  •  858 Visualizações

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Socialização (p.105-132). Quarto Capítulo

BRYM, Robert J.; LIE, John; HAMLIN, Cynthia Lins; et al. Sociologia: sua bússola para um Novo Mundo. Brasil: Thomson Learning, 2006

“[...] nossa capacidade de aprender cultura e de nos tornarmos humanos é apenas potencial. Para que ocorra, a socialização deve liberar esse potencial humano. Socialização é o processo pelo qual as pessoas aprendem a sua cultura. Elas o fazem (1) adotando e abandonando uma série de papéis e (2) tornando-se conscientes de si próprias enquanto interagem com outros. Um papel é o comportamento esperado de uma pessoa que ocupa uma determinada posição na sociedade.” (p.106)

“Sem a socialização infantil, muito de nosso potencial humano permanece subdesenvolvido.” (p.107)

“A formação de um sentido de self prossegue na adolescência – um período particularmente turbulento e intenso de desenvolvimento da personalidade.” (p.107)

“Um sociólogo escreveu que “o processo central de crescimento na adolescência é a definição do self por meio do esclarecimento da experiência e do estabelecimento da autoestima” (Friedenberg 1959: 190)” (p. 108)

“É durante a infância que os contornos do self de cada um de nós se forma.” (p.108)

 “Entretanto, a interação social logo capacita as crianças a começar a desenvolver uma autoimagem ou sentido de self – um conjunto de atitudes e ideias acerca de quem são como seres independentes.” (p.109)

“Sigmund Freud propôs a primeira interpretação científico-social da emergência do self (Freud, 1962 [1930]; 1973 [1915-1917]). [...] Ele se referiu à parte do self que exige gratificação imediata como id. De acordo com ele, a autoidentidade começa a emergir tão logo as demandas do id sejam negadas.” (p.109)

“Devido a muitas dessas lições de autocontrole [...] a criança acaba desenvolvendo um sentido do que constitui comportamentos apropriados e um sentido moral do certo e do errado. Assim, uma consciência moral ou, para usar o termo de Freud, um superego, se cristaliza. O superego é um repositório de padrões culturais.” (p.109)

“Além disso, a criança desenvolve um terceiro componente do self, o ego. De acordo com Freud, o ego é um mecanismo psicológico que, em indivíduos bem ajustados, equilibra as necessidades conflitantes representadas pelas busca do prazer do id e pelas restrições do superego.” (p.109)

“Casos de repressão na infância que sejam particularmente dolorosos podem provocar diversos tipos de problemas psicológicos mais tarde e só poderão ser resolvidos com terapia. Entretanto, alguma repressão é o custo da civilização. Como Freud disse, não podemos viver em uma sociedade ordenada a menos que neguemos o id (Freud, 1962 [1930]).” (p.109)

A conexão entre o desenvolvimento e a personalidade adulta é mais complexa do que Freud supôs. [...] Freud e seus seguidores recomendaram educar as crianças em um ambiente relaxado e permissivo [...] Entretanto, a pesquisa sociológica não revela qualquer conexão entre esses aspectos do treinamento na primeira infância e o desenvolvimento de adultos bem ajustados (Sewell, 1958).” (p.110)

Muitos sociólogos criticam Freud por adotar um viés sexista em sua análise da sexualidade masculina e feminina. Freud argumentou que mulheres psicologicamente normais são imaturas e dependentes dos homens porque têm inveja do órgão sexual masculino.” (p.110)

Sociólogos frequentemente criticam Freud por negligenciar a socialização após a infância. Freud acreditava que a personalidade humana está formada em torno dos cinco anos de idade. Entretanto, os psicólogos e sociólogos mostraram que a socialização continua por toda a vida.” (p.110)

“Apesar das falhas aqui relacionadas, as implicações sociológicas da teoria de Freud são profundas. Sua principal contribuição sociológica foi a insistência no fato de que o self emerge a partir das interações sociais na primeira infância e que as experiências da primeira infância exercem um impacto duradouro no desenvolvimento da personalidade.” (p.110)

“Há cerca de um século, o sociólogo americano Charles Horton Cooley introduziu a noção de um “self refletido. [...] Em outras palavras, nossos sentimentos acerca de quem somos dependem, em grande medida, de como nós nos vemos avaliados pelos outros.” (p.110)

“Assim como vemos nosso corpo refletido em um espelho, do mesmo modo, vemos nossos “eu” social refletido nas gesticulações e reações que os outros nos dirigem (Cooley, 1902).” (p.111)

“George Herbert Mead (1934) retomou e aprofundou a ideia do self refletido. Como Freud, Mead observou que um aspecto subjetivo e impulsivo do self está presente desde o nascimento. Mead o chamou de eu. Novamente como Freud, Mead argumentou que um repositório de padrões culturalmente aprovados emerge como parte do self durante a interação social. Ele chamou esse componente social objetivo do self de mim. No entanto, ao passo que Freud focalizou a negação dos impulsos do id como o mecanismo que gera o lado objetivo do self, Mead chamou a atenção para a capacidade humana única de “assumir o papel do outro” como sendo a fonte do “mim”. ” (p.111)

“Toda comunicação humana implica na capacidade de assumir o papel do outro, escreveu Mead.” (p.111)

“Segue-se que o “mim” não está presente desde o nascimento, mas emerge gradualmente durante a interação social.” (p.111)

“Diferentemente de Freud, Mead não achava que a emergência do self era traumática. Ao contrário, acreditava que esse era um processo divertido. Mead achava que o self se desenvolvia em quatro etapas de adoção de papéis. Primeiro, as crianças aprendem a usar a linguagem e outros símbolos imitando pessoas importantes em suas vidas, como a mãe ou o pai. Mead chamou essas pessoas de outros significantes. Em segundo lugar, as crianças fingem ser outras pessoas [...] Em terceiro lugar, quando chegam mais ou menos aos sete anos, as crianças aprendem jogos mais complexos, que requerem que elas assumam, simultaneamente, o papel de várias outras pessoas. [...] Uma vez que a criança possa pensar dessa forma complexa, pode começar o quarto estágio no desenvolvimento do self, que envolve a adoção do papel daquilo que Mead chamou de outro generalizado. Anos de experiência podem ensinar um indivíduo que outras pessoas, usando os padrões culturais de sua sociedade, podem percebê-lo como engraçado, ou temperamental, ou inteligente. A imagem que uma pessoa tem desses padrões culturais e da maneira como esses padrões são a ela aplicados é o que Mead quis dizer com a noção de outro generalizado.” (p.112)

“O psicólogo suíço Jean Piaget defendeu a ideia de que o desenvolvimento da capacidade de pensar (“ou desenvolvimento cognitivo”) durante a infância se realiza em quatro estágios (Piaget e Inhelder, 1969). Nos primeiros dois anos de vida, ele escreveu, as crianças exploram o mundo apenas por intermédio de seus cinco sentidos. Piaget chamou essa fase de estágio “sensório-motor” do desenvolvimento cognitivo.”(p.112)

“De acordo com Piaget, as crianças começam a pensar simbolicamente entre as idades de 2 ee 7 anos, fase que ele chamou de estágio “pré-operacional” do desenvolvimento cognitivo. A linguagem e a imaginação florescem durante esses anos. Entretanto, crianças nessa idade ainda são incapazes de pensar abstratamente.” (p.112)

“[...] Isso sugere que o pensamento abstrato ocorre em torno dos 7 anos. Além disso, entre os 7 e 11 anos, as crianças são capazes de perceber as conexões existentes entre causas e efeitos em seu ambiente. Piaget chamou essa fase de estágio “operacional concreto” do desenvolvimento cognitivo. Por fim, por volta dos 12 anos, as crianças desenvolvem a capacidade de pensar mais abstrata e criticamente. Esse comportamento marca o início do que Piaget chamou de estágio “operacional formal” do desenvolvimento cognitivo.” (p.113)

“Freud e Mead entenderam bem que a família é o agente de socialização primária.” (p.115)

“A família é adequada para fornecer o tipo de atenção íntima necessária para a socialização primária: é um grupo pequeno e seus membros estão em contatos face a face.” (p.115)

“A família em que a pessoa nasce também exerce uma influência relativamente duradoura ao longo da vida.” (p. 115)

“A função socializadora da família era mais pronunciada há um século, em parte porque os membros adultos da família estavam mais disponíveis para cuidar das crianças do que hoje.” (p. 115)

“Especialmente depois dos anos 1950, muitas mulheres tiveram de trabalhar fora por um salário, para manter um padrão de vida adequado para as famílias. Os pais, na maioria das vezes, não compensavam passando mais tempo com os filhos. Na verdade, porque as taxas de divórcio cresceram e muitos pais têm menos contato com os filhos depois do divórcio. [...] ”(p. 115- 116)

“Para crianças com mais de 7 anos, o problema da supervisão foi parcialmente resolvido pelo sistema escolar, que tem sido cada vez mais responsável pela socialização secundária [...]” (p.116)

“Um dos papéis das escolas é ajudar a preparar os estudantes para o mercado de trabalho.” (p.116)

“[...] nem sempre as expectativas profissionais dos estudantes correspondem à necessidade do mercado ou mesmo à capacidade de absorção da mão de obra especializada.” (p.116)

“Além disso, o currículo oculto ensina aos estudantes o que será esperado pela sociedade em geral quando se graduarem. O currículo oculto os ensina como serem “bons cidadãos”, em um sentido convencional.” (p.116)

“Na família, as crianças tendem a ser avaliadas por critérios pessoais e emocionais. No entanto, como estudantes, são levadas a acreditar que são avaliadas exclusivamente por seu desempenho em termos impessoais e padronizados. São ensinadas que critérios semelhantes serão usados para avaliá-las no mercado de trabalho. O ensinamento é, na realidade, apenas em parte verdadeiro. [...] não apenas o desempenho mas também critérios de classe, de gênero e de raça ajudam na determinação do sucesso escolar e no mercado de trabalho.” (p.116)

“Igualmente importante, um currículo oculto eficaz ensina aos estudantes pontualidade, respeito pela autoridade, a importância da competição para o bom desempeno e outras crenças e comportamentos conformistas que se esperam de bons cidadãos, convencionalmente definidos.” (p.117)

“[...] se um professor acredita que as crianças pobres ou de minorias terão fraco desempenho na escola, as chances de que isso ocorra são muito grandes.” (p.117)

“Os grupos de colegas consistem em indivíduos que não são necessariamente amigos, mas têm mais ou menos a mesma idade e um status semelhante. (Status diz respeito a uma posição social reconhecida que um indivíduo pode ocupar).” (p.117)

“Grupos de colegas de adolescentes são controlados por jovens. Por intermédio desses grupos, os jovens começam a desenvolver sua própria identidade, rejeitando os valores dos pais, experimentando novos elementos da cultura e envolvendo-se com várias formas de comportamento rebelde –incluindo o consumo de álcool, drogas e tabaco (Figura 4.1). Em contraposição a isso, os pais controlam as famílias, representam os valores da infância. Nessas circunstâncias, questões como o fumo, o uso de drogas e o consumo de bebidas alcóolicas, cortes de cabelo e estilos de roupas, posições políticas, música e hora de dormir, tornam-se pontos de conflito entre as gerações.” (p.118)

“Quando os adolescentes amadurecem, a família exerce uma influência mais duradoura com relação a muitas questões importantes.” (p.118)

“[...] os grupos de adolescentes não representam apenas fontes de conflito. Eles também ajudam a integrar os jovens na sociedade mais ampla, [...] A função dos grupos de colegas não é apenas a de ajudar os adolescentes a formar uma identidade independente, separando-os de suas famílias. Além disso, os grupos de colegas ensinam os jovens como se adaptar aos modos da sociedade em geral.” (p.118)

“Assim como a escola e o grupo de colegas, os meios de comunicação de massa têm se tornado agentes de socialização cada vez mais importantes a partir do século XX. Os meios de comunicação de massa incluem a TV, o rádio, o cinema, CDs, videocassetes, a internet, jornais, revistas e livros.” (p.119)

“O meio de comunicação de massa que tem crescido mais rapidamente é a internet. [...] Contudo, assistir à TV ainda consome mais tempo das pessoas, inclusive do brasileiro médio, do que qualquer outro meio de comunicação.” (p.119)

“[...] Por fim, os materiais culturais provenientes desses meios de comunicação ajudam os jovens a construir suas identidades [...] Ao desempenhar essas funções, os meios de comunicação de massa oferecem muitas alternativas aos jovens.” (p.119)

“Até certo ponto, os meios de comunicação de massa possibilitam que os adolescentes se envolvam naquilo que Jeffrey Jensen Arnett (1995) chama de autossocialização, ou seja, a escolha de influências de socialização baseando-se na grande variedade de opções disponíveis nos meios de comunicação de massa.” (p.120)

“Embora as pessoas sejam livres para escolher as influências de socialização dos meios de comunicação de massa, elas selecionam algumas delas mais vezes do que outras. Elas tendem a escolher influências que são mais difundidas, que se adaptam aos padrões culturais existentes e que são mostradas de forma particularmente atraente por aqueles que controlam os meios de comunicação de massa.” (p.120)

“A ressocialização acontece quando agentes de socialização poderosos provocam mudanças, nos valores, nos papéis e na autoconcepção das pessoas, às vezes, contra sua vontade.” (p.121)

“Você pode ver a ressocialização em ação em cerimônias encenadas quando alguém ingressa no exército ou em uma ordem religiosa. Essas cerimônias, ou ritos de iniciação, significam a passagem do indivíduo de um grupo para outro e assegura sua lealdade ao novo grupo. Ritos de passagem requerem que os novos membros abandonem velhas autoconcepções e assumam novas identidades. Quando os ritos de iniciação ocorrem durante a ressocialização, normalmente envolvem uma cerimônia em três etapas: (1) negação do antigo status e identidade da pessoa (rejeição ritual), (2) degradação, desorientação e estresse (morte ritual) e (3) aceitação do status e da cultura do novo grupo (renascimento ritual). (p.121)

“Muitos processos de ressocialização ocorrem no que o sociólogo Erving Goffman (1961) chamou de instituições totais. [...] são ambientes em que as pessoas são isoladas da sociedade mais ampla e submetidas ao controle estrito e à supervisão constante de um quadro especializado de funcionários. Asilos e prisões são exemplos de instituições totais.” (p.121)

“Um famoso experimento fracassado, dramatizado no filme alemão de 2000, Das Experiment [...] ilustra a imensa capacidade de ressocialização das instituições totais (Haney, Banks e Zimbardo, 1973; Zimbardo, 1972). [...] O experimento de Palo Alto sugere que seu sentido de self e os papéis que você desempenha não são tão fixos quanto pode parecer. Mude radicalmente seu ambiente social e, assim como ocorreu com os universitários do experimento, sua autoconcepção e seus padrões de comportamento provavelmente também mudarão. Essa mudança é muito mais evidente em pessoas que se submeteram à ressocialização em instituições totais. No entanto, o olhar sociológico é capaz de observar a flexibilidade do self em todos os ambientes sociais, inclusive naqueles em que os indivíduos ingressam na vida adulta.” (p.122)

“Embora formemos nossa personalidade básica e nosso sentido de identidade nos primeiros anos de nossas vidas, a socialização continua na vida adulta. A socialização dos adultos é necessária por quatro razões principais (Mortimer e Simmons, 1978: 425-27): (p.122)

1. Papéis adultos são frequentemente descontínuos. Isto é, expectativas contraditórias estão associadas aos primeiros papéis que assumimos em nossas vidas e aos que assumimos mais tarde. [...] (p.122)

2. Muitos papéis adultos são, em grande medida, invisíveis. Papéis adultos são muitas vezes invisíveis para as pessoas que são muito jovens para desempenhá-los [...] (p.122)

3. Alguns papéis adultos são imprevisíveis. Para nos ajudar a aprender um novo papel que sabemos que teremos de desempenhar, muitas vezes nos engajamos na socialização antecipatória. [...] começamos a aprender as normas e os comportamentos do papel a que aspiramos. [...] Entretanto, na vida adulta, muitos acontecimentos geram mudanças de papel imprevisíveis. (p.123)

4. Papéis adultos mudam à medida que amadurecemos. A quarta e última mudança de papel que exige socialização do adulto resulta, principalmente, de processos de desenvolvimento interiores. Por exemplo, à medida que crianças e pais amadurecem, os papéis familiares mudam.” (p. 123)

“Em nosso modo de ver, no entanto, as antigas abordagens acerca da socialização de adultos subestimam a plasticidade e a flexibilidade do self. Acreditamos que hoje em dia a identidade das pessoas muda mais rapidamente, mais vezes e de maneira mais completa do que acontecia há apenas duas décadas.” (p. 124)

“Um fator importante para a crescente flexibilidade do self é a globalização. [...] as pessoas agora não têm a mesma obrigatoriedade de aceitar a cultura em que nasceram. Devido à globalização, elas estão mais livres para combinar elementos culturais de uma ampla variedade de períodos históricos e ambientes geográficos.” (p. 124)

“Um segundo fator que contribui para o aumento de nossa liberdade, no sentido de podermos projetar nossos próprios selves, é nossa crescente possibilidade de modelarmos novos corpos a partir de corpos anteriores.” (p. 124)

“Um número crescente de pessoas tem descoberto que as comunidades virtuais afetam suas identidades de maneira profunda. Uma vez que as comunidades virtuais permitem a interação por meio de identidades que se podem ocultar, as pessoas tornam-se mais livres para assumir novas identidades e são encorajadas a descobrir aspectos sobre si mesmas dos quais podiam não ter conhecimento.” (p. 127)

“A experiência da internet reforça nosso ponto principal: em décadas recentes, o self tem se tornado cada vez mais flexível e as pessoas são cada vez mais livres para moldar seus selves da maneira que desejarem.” (p.128)

“Em outras palavras, antes do final do século XVII, a maioria das pessoas não vivia o suficiente para que se permitisse o luxo da infância. Além do mais, não havia necessidade social de um período de treinamento e desenvolvimento extensivo antes que as demandas mais simples da vida adulta fossem estendidas às pessoas mais jovens.” (p. 128)

“[...] No entanto, nos Estados Unidos dos dias de hoje, Hersch aponta que os adultos estão cada vez mais ausentes da vida dos adolescentes. [...] os jovens estão cada vez mais sozinhos para se socializar e construir sua própria comunidade. Essa comunidade algumas vezes envolve comportamentos de alto risco, embora mais coisas estejam envolvidas em comportamentos de alto risco do que a socialização. [...] muitos dos comportamentos adolescentes percebidos como problemáticos resultam da diminuição de orientação e supervisão adulta.” (p.130)

“Influência crescente da mídia. Os meios de comunicação de massa e os grupos de colegas empurram os jovens em direções diferentes daquelas defendidas pela escola e pela família, deixando-os confusos sobre o que constitui um comportamento apropriado e tornando o crescimento mais estressante do que costumava ser.” (p.132)

“ [...] Cursos de teatro, artes plásticas e esportes são, na maioria dos casos, mais adequados quando se trata de oferecer aos estudantes um quadro no qual eles possam desenvolver um forte sentido de self porque dizem respeito a atividades concretas e com regras definidas.” (p. 132)

 

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