O Escopo da Antropologia Social
Por: Felipe_23 • 14/5/2024 • Trabalho acadêmico • 1.177 Palavras (5 Páginas) • 69 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE - UFS[pic 1][pic 2]
PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA – POSGRAP
PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA
MESTRADO ACADÊMICO
FELIPE FARIAS DA SILVA
TEORIA ANTROPOLÓGICA I
SÍNTESE:
“O ESCOPO DA ANTROPOLOGIA SOCIAL”, DE JAMES FRAZER, (1908)
SÃO CRISTÓVÃO-SE
2024
FELIPE FARIAS DA SILVA
SÍNTESE:
“O ESCOPO DA ANTROPOLOGIA SOCIAL” DE JAMES FRAZER, (1908)
Síntese apresentada à Universidade Federal de Sergipe, no Programa de Pós-Graduação em Antropologia, como requisito parcial para avaliação da disciplina Teoria Antropológica I, ministrada pelo Prof. Dr. Ugo Maia Andrade, no semestre 2024.1.
SÃO CRISTÓVÃO-SE
2024
“O ESCOPO DA ANTROPOLOGIA SOCIAL”, DE JAMES FRAZER, (1908)
Felipe Farias da Silva
- TEMAS E QUESTÕES DO TEXTO
A antropologia social pode ser entendida como a ciência do homem (FRAZER, 2005). E embora que esse termo ciência do homem possa parecer pretérito, essa antropologia social ou ciência do homem é considerada como um novo campo de estudo. Isso se vale pelo fato dos seus principais fundadores como o professor E.B. Tylor, Lord Avebury e o senhor Francis Galton, ainda estejam vivos (FRAZER, 2005).
O objetivo desta ciência então, é descobrir as leis gerais às quais se possa presumir que os fatos particulares se conformam (FRAZER, 2005).
Na fase inicial deste estudo, também foi levantada a ideia que essa antropologia social coincide com o que nos últimos anos foi chamado de sociologia (FRAZER, 2005). Contudo, ficou bem claro que a sociologia tem seu estudo pautado no comportamento humano, já a antropologia social descrita por (FRAZER, 2005), tenta elucidar o desenvolvimento rudimentar da sociedade humana nas suas mais complexas fases, etapas e/ou estruturas.
Em um segundo momento, foi colocado que o estudo da vida selvagem, os ancestrais das nações civilizadas um dia foram tratados como selvagens. E esses selvagens, por mais que seja termo pejorativo, de certa forma numa perspectiva evolutiva transmitiram seus hábitos para os povos contemporâneos (FRAZER, 2005).
Outro tema importante é quando o autor debate sobre o chamado comunismo sexual, nas suas mais variadas formas iniciais de matrimônios e/ou famílias, até se atingir o estágio de união monogâmica. Bem como, no que ele chama da condição social do homem primitivo. Nesse âmbito social, questões como o estudo do folclore, superstições, políticas de controle, feitiçarias e crenças devem ser devidamente depreendido quando se propõem a depreender as relações sociais daqueles que nos antecederam (FRAZER,2005).
2. IDEIAS PRINCIPAIS
Dentre as ideias principais do texto, o autor coloca que por mais que a antropologia social seja uma ciência abrangente, seu foco nesse estudo é depreender a história social do homem. Para isso, essa ciência deve está limitada aos brutos primórdios, ao desenvolvimento rudimentar da sociedade humana, não incluindo estudos complexos entre as suas mais variadas formas, mais com as suas instituições de fases iniciais, e na descrição da embriologia do pensamento e das instituições humanas, ou, para ser mais conciso, a pesquisa deve primeiramente buscar verificar: as crenças e costumes dos selvagens, e em um segundo momento, nas relíquias dessas crenças e costumes que sobreviveram como fósseis entre povos de cultura mais transcendentes (FRAZER,2005).
Em termo gerais, o autor compara o selvagem e/ou primitivo como uma criança em seu estágio inicial, ao civilizado que pode ser entendido como uma fase mais adulta. Desta maneira, o estudo das sociedades selvagens permiti-nos conceber que o caminho que esses grupos primitivos devem ter percorrido ao longo dos séculos perpassa pelo pensamento progressista ascendente do modo de vida dos selvagens para os povos civilizados (FRAZER,2005).
Torna-se imprescindível destacar, que muito se sabe sobre o estado social dos selvagens, mas quase nada, sobre a sociedade humana totalmente primitivas (FRAZER, 2005. Sendo extremamente necessário que os pesquisadores desta ciência social busquem elucidar numa base factual, ou hipoteticamente, as obscuridades do passado no tocante as crenças, costumes e tradições destes povos primitivos (FRAZER,2005).
E, por mais que se tente pesquisar os aspectos sociais dos povos primitivos, é praticamente impossível trazer à tona, os milhões e milhões de história que esses povos pretéritos vivenciaram.
3. ARGUMENTOS SUSTENTADOS PELO AUTOR
Na tentativa de descrever estas relações sociais primitivas, (FRAZER,2005), nos traz a luz sobre as primeiras formas dos costumes matrimoniais destes povos. O autor coloca que a primeira base familiar pode ser entendida como a família consanguínea. Nessa fase familiar, os casamentos eram praticados de forma endogâmica coletiva; ou seja, entre irmãos. A segunda forma de casamento é panaluana, que são casamentos colaterais, entre primos. E por fim, a união monogâmica, que é um casamento individual, assim como nos costumes dos povos arianos europeus.
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