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O USO DO CRACK:

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Por:   •  2/9/2014  •  3.902 Palavras (16 Páginas)  •  1.098 Visualizações

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CRISTIANE EVARISTO DOS SANTOS

O USO DO CRACK:

UM PROBLEMA SOCIAL RESTRITO AS METRÓPOLES?

Trabalho apresentado ao Curso Serviço Social da

UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a

disciplinas Psicologia Geral, Antropologia, Formação

Social, Política e Econômico do Brasil, FHTM do

Serviço Social I

Prof. Lisnéia Rampazzo

Prof. Giane Albizzzetti,

Prof. Gleiton Lima

Prof. Rosane Malvezzi

Linhares/ES

2012

SUMÁRIO

RESUMO.................................................................................. 4

1 INTRODUÇÃO..........................................................................5

2 DESENVOLVIMENTO..............................................................6

2.1 – Qual a representação social do uso do crack em nossa sociedade, ou seja, como a população compreende esse problema?.........................6

2.2 – Considerando a drogadição uma das expressões da questão social e sendo a questão social objeto de trabalho do Serviço Social, como o trabalho do Assistente

Social pode contribuir para o atendimento á população, buscando articular as causas e / ou razões desse fenômeno a partir de uma leitura crítica da realidade social.

2.3 – Historicamente como ocorreu a relação urbanização x população? Há exclusão nos diferentes momentos de expansão urbana no Brasil. Em 1808 com a chegada da família real: 1903/4 com as reformas de Pereira Passos. O Mesmo ocorre em São

Paulo?.............................................................................................7

2.4 – Quais as consequências emocionais/afetivas do dependente químico e familiares? Qual o papel da família no processo de estruturação emocional/afetiva do dependente químico?......................................................................8

3 CONCLUSÃO...............................................................................11

REFERÊNCIAS...............................................................................12

RESUMO

Os conhecimentos e ferramentas da mediação, aplicados por profissionais com formações diferenciadas, poderão despertar em usuários, dependentes ou não, o desejo de mudança. Só uma atuação integrada das áreas da saúde e do direito permitirá a verdadeira pacificação social, finalidade da lei, do direito e da própria existência do Poder Judiciário. O sistema atual, com a Lei 11.343/2006, estabeleceu, para o usuário de drogas, o correto afastamento de qualquer possibilidade de encarceramento, optando pela aplicação de medidas preventivas e com potencial restaurativo, como a advertência, a indicação de frequência a cursos educativos e prestação de serviços, com a atenção voltada à reinserção social do usuário (dependente ou não). Sabe-se hoje que o modelo de amedrontamento utilizado por psicólogos do passado não mais se justifica. O modelo jurídico do juiz que manda, ordena e condena, por certo, não conseguirá operacionalizar, na cabeça do ser humano que recebe o mandamento, a ordem ou a condenação, nenhuma mudança comportamental. Algumas vezes até, em termos de percepção, o condenado pelo Estado se considera vítima e passa, nessa condição, a justificar intimamente condutas violentas. “A pedagogia, a medicina, a psicologia, a economia, a política, se não a própria moral, já não admitem discussão sobre a monstruosidade antinatural, anti-individual e antissocial de prender, isolar, segregar” (Lyra, 1963). A sociedade, como um todo, será a grande ganhadora quando tratar de maneira adequada os usuários de drogas. Isso é, nesse período que tem sido denominado pós-modernidade, algo que se conhece por sustentabilidade. Para o alcance da pacificação, o raciocínio deve ser exlético e o conflito tem de ser analisado sempre em sua integralidade, agora com foco amplificado dirigido ao ser humano. O uso do crack pode estar relacionado ao trabalho; questões sociais; ruptura com os vínculos familiares e religiosos; a condição precária de sobrevivência desses usuários forçam o poder público agir de forma compulsória para retirá-los das ruas, pois, estando eles sem condição de agir por conta própria e assumir seus atos, tornam-se violentos e seus valores acabam sendo desenraizados. Assim, a intenção será analisar pontos em comum que possam oferecer respostas às questões sociais sobre os porquês do consumo de crack por parte dessas populações.

1 INTRODUÇÃO

O crack é uma droga feita a partir da mistura da cocaína com bicarbonato de sódio, e é geralmente fumada. É uma forma impura da cocaína. Essa mistura forma a droga que vem prejudicando muitos adolescentes e jovens viciados está se tornando um flagelo nacional, espalhada pelo país em diferentes classes sociais e tomando até salas de aula. O nome crack em inglês significa quebrar, e tem esse nome devido ao som que faz quando aquecida. A fumaça produzida chega rapidamente ao sistema nervoso central, em torno de dez segundos, e seu

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