Os Direitos das Mulheres
Por: Juscileide Da Luz Gama • 30/9/2021 • Dissertação • 418 Palavras (2 Páginas) • 104 Visualizações
O presente trabalha visa compreender as questões pelas quais ainda é bastante dificultada a o acesso aos direitos sexuais e reprodutivos. Sequer é disponibilizado a educação sexual, acesso a métodos contraceptivos e se segue culpabilização da mulher... A informação é um fator fundamental para a garantia desses direitos que é denominado aqui de Direitos Sexuais e Reprodutivos. Diversas mulheres não conseguem ter acesso, - sobretudo, as mais atingidas são os grupos de mulheres mais vulneráveis negras, pobres e menos escolarizadas que são atravessadas de forma interseccional (gênero raça e classe), que sempre foram tolhidas de avanços, do que aqueles grupos socialmente mais favorecidos; dessa maneira não conseguindo fazer jus a esses direitos justamente por falta de informação, de amparo e de não ter as suas própria necessidades respeitadas.
Outro aspecto fundamental é quando estamos falando de direitos sexuais e reprodutivos falamos inclusive de democracia. Na democracia, na vida privada de cada individuo, então não adianta só ter um país democrático para que se escolha e se eleja os dirigentes e quando se busca acessar direitos para suas necessidades privada, não se tem a liberdade, a autonomia de decidir sobre si, seu corpo.
Um dos aspectos fundamentais quando se fala em direitos sexuais e reprodutivos é o corpo. Porque o corpo? Porque que esses direitos, essas discussões levantam tantas polêmicas? A questão central é que o corpo ele é o “objeto” central para o sistema patriarcal para a garantia do sistema onde o masculino tem o poder sobre tudo e é a forma de exercício desse poder que se dá sobre tudo através do controle do corpo. Do corpo das mulheres, dos corpo das adolescentes, das jovens e o controle tanto sobre a reprodução quanto a sexualidade. Então, quando se fala de direitos sexuais e reprodutivos, está se falando de corpo, da sexualidade, de alguns riscos, mas, também de prazer. Quando se fala em direitos, é preciso entender que os direitos são sempre uma conquista, e direitos reprodutivos tem um marco, uma História neste sentido.
Com o passar do tempo, com a evolução desse marco a mulher passou a ser vista, não só como mãe ou sujeito que tem uma obrigação/dever de se reproduzir, como também a própria mulher quem tem o seu direito pessoal de usufruto da sua sexualidade, do seu prazer no mundo. Sendo assim, como em pleno seculo XXI, com tanto avanços tecnológico, da ciências e informações, as mulheres encontram tantos reverses para conseguir, no mínimo direito a garantir que as suas escolhas sejam asseguradas.
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