Os maias, capitulo II; relacionamentos e dependências (trabalho de opinião)
Por: 25367490509 • 28/5/2022 • Projeto de pesquisa • 1.006 Palavras (5 Páginas) • 153 Visualizações
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Capítulo II e o que se relaciona com o capítulo I e III:
- O capítulo II revela nos como o psicológico de uma pessoa pode ser afetado de várias formas
neste caso, no caso de Pedro Maia, verifica-se uma dependência emocional, por Maria Monforte que na minha perspetiva também revela um relacionamento toxico com Maria Monforte.
Este capítulo não é o único a mostrar ações/cenas que me façam ter esta opinião. Logo no
- cap. I temos algumas "cenas” como por exemplo a paixão excessiva que Pedro tinha pela Maria, mesmo depois de um luto, pela morte de sua mãe.
- No cap. III também verificamos uma relação pouco saudável, neste caso entre avô(Afonso Maia) e o seu neto(Carlos Maia).
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As emoções confusas de pedro:
- o tal “amor à primeira vista” que é referido no livro, no caso de Pedro Maia
Eu penso que, para Pedro, na verdade, foi mais um luto que ele próprio não conseguia suportar, e sem Pedro se aperceber quis preencher essa dor com uma nova paixão, que mais tarde se tornou em uma dependência. Como podemos ver na:
Ler: (página 26 e 27) “Escrevia-lhe todos os dias duas cartas em seis folhas de papel[...]Se algum amigo vinha à porta do café perguntar por Pedro da Maia, os criados já respondiam muito naturalmente: - O Sr. D. Pedro? Está a escrever à menina.”
Pedro dava uma importância tão grande ao seu amor, que chegava a fazer daquilo o seu dia... o que não é uma coisa saudável em nenhum sentido, seja psicológico seja físico.
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- Maria não sente uma paixão tão grande quanto a que o Pedro sente
É claro e verifica-se ao longo do capítulo I e II que Maria não sente uma paixão tão grande assim quanto o Pedro sente não estou a querer insinuar que Maria não sentiria nada por ele, mas ela provavelmente gostava mais da atenção que recebia, do que realmente do seu amado, como era suposto ser
- Maria gostava mais da atenção que recebia, do que do amor de Pedro?
Maria Monforte sabia que tudo o que pedisse teria dele, aliás a casa que a família comprou em Benfica não deve ter sido por acaso de certeza, ela tinha de estar mais próxima da vida de luxo que tanto ambicionava e gostava.
Ela sabia que o pai de Pedro(Afonso Maia) não gostava da família dela, assim arranjou uma forma de se casar com ele, em segredo, e continuar casada, ou seja, ir para Itália com o seu belo amado, afastando-o do seu pai e assim também aproveitou umas belas viagens pela Europa.
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Relação familiar e dependências nelas
- No cap. III também existe uma dependência, na relação que Afonso criou com Carlos ao longo dos anos, depois da morte de Pedro.
No cap. III na verdade é importante refletir sobre a relação que Afonso criou com Carlos ao longo dos anos, concordo que a educação de Carlos era saudável, nem todos na época concordavam com a forma como aquele menino era educado, porque não usava a ética tradicional da região, como Pedro por exemplo foi educado, mas Afonso, mesmo assim, quis usar os seus métodos de educação Ingleses.
No entanto não deixa também aqui de haver uma dependência emocional entre o avô pelo neto, em que se reflete de alguma forma em uma compensação da ausência de Pedro Maia com o Carlos Maia, que é o que eu também vejo no capítulo I, à semelhança da compensação que Pedro Maia fez com Maria, com ausência pela morte de sua mãe.
- Considero que a relação de avô e neto irá sim afetar (Carlos Maia), no futuro
Porquê que considero que esta relação de avô e neto irá sim afetar Carlos Maia, no futuro, com o simples exemplo que já mostrou que afetou de alguma forma como por exemplo na agressão a Eusébio, que Carlos deu a simples justificação de que ele (Carlos) não gostava de anjos.
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Dependência emocional: e o que não falam
- Voltando à problemática da minha reflexão→dependência emocional
acredito que Maria muito provavelmente fugiu porque não queria se “desculpar ou ser aceite” por Afonso, e porque também não é fácil viver com uma pessoa, com dependência emocional de si, neste caso pedro Maia.
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