RESENHA CRÍTICA: TRAJETÓRIA DO SERVIÇO SÓCIA NO BRASIL
Por: pvirtual • 21/5/2015 • Ensaio • 921 Palavras (4 Páginas) • 283 Visualizações
TRAJETÓRIA DO SERVIÇO SOCIA NO BRASIL
Resenha Crítica
Trabalho apresentado ao Curso (Serviço Social) da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina [Fundamentos históricos, teóricos e metodológicos do serviço social II, PsicologiaSocial, Sociologia, Filosofia].
Orientador: Prof. Adarly, Sérgio, Lisneia, Márcia Bastos.
Belo Horizonte
2011
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO......................................................................................................... 3
2 DESENVOLVIMENTO....................................................,........................................ 4
3 CONCLUSÃO...................................................,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,................................... 6
4 REFERÊNCIAS........................................................................................................ 7
1 INTRODUÇÃO
O texto a Trajetória do Serviço Social no Brasil é referente ao capítulo II da obra Legitimidade Popular e Poder Público do livro da autora Raquel Raichelis Degenszajn, que procuranarrar os acontecimentos em processo de modificações da sociedade capitalista, das políticas sociais, dos profissionais do Serviço Social e a relação destes com os indivíduos em sua individualidade e em grupo dentro da sociedade em que vive.
Raquel Raichelis Degenszain , possui graduação em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUCSP (1971), mestrado em Serviço Social pela PUCSP (1986) e doutorado em Serviço Social pela PUCSP (1997). Docente e pesquisadora da área de Serviço Social nos seguintes temas: fundamentos teórico-metodológicos do serviço social, trabalho e profissão, política pública de assistência social, sociedade civil e processos de democratização, estado e política social, gestão pública e controle social.
2 DESENVOLVIMENTO
De acordo com o texto estudado e o material utilizado para a resenha, o Serviço Social surge com o avanço da questão social vivenciada em uma sociedade capitalista, agindo como intermediador em um movimento tenso e conflitual entre a classe operária e a burguesa; o Estado, como poder que executa as políticas oficiais e a população como beneficiária dessas políticas de acordo com a particularidade de cada indivíduo, época e sociedade.
Nos meados do séc. xx o Serviço Social era visto como um meio assistencialista devido as ações sociais da Igreja Católica para atender e aliviar as situações de miséria esofrimento relacionados com a questão social e os problemas decorrentes da crescente industrialização e urbanização. Diante de tanta pobreza surgem em 1920 as instituições sociais, com a influência da Igreja Católica, a Associação das Senhoras católicas no Rio de Janeiro e em 1923 a Liga das Senhoras Católicas em São Paulo, com o objetivo de auxiliar e amenizar as conseqüências do desenvolvimento capitalista onde a classe dominante subjulgava a classe trabalhadora.
Quando a questão social passa a ser o centro das contradições social, o Estado reconhece a necessidade gritante das condições em que os trabalhadores viviam, principalmente as mulheres e as crianças e se esforça em investir mais em instituições assistenciais intervindo na regulamentação e controle de uma política assistencial. Com o surgimento dessas instituições o Serviço Social se torna uma atividade institucionalizada e legitimada pelo Estado e a classe dominante.
Com isso, se torna necessário se formar profissionais fazendo surgir escolas que foram direcionadas para as moças da classe burguesa dirigidas por um movimento leigo, Ação Católica, com o objetivo de enquadrar valores na vida da classe trabalhadora integrando-os á ordem burguesa. E em 1932 surge o Centro de Estudos e Ação Social de São Paulo (CEAS), considerado como manifestação original do Serviço Social no Brasil.
Getúlio Vargas, em seu governo (1930 – 1945),reconhece a grande desigualdade entre a classe operária e a burguesa e estabelece uma série de medidas de política social de prevenção, para atender as necessidades dos trabalhadores sem deixar de atender a classe dominante. Também são implementadas as leis trabalhistas e sindical que vão visar a proteção dos trabalhadores, evitando-se conflitos e garantindo a continuidade da riqueza material da cidade.
A partir de 1940, o Serviço Social passa a adotar a metodologia norte-americana através da vivência dos profissionais americanos e dos processos de serviço social no atendimento individualizado, burocratizado com o objetivo de interagir o individuo na família, no trabalho e na sociedade.
Com o reconhecimento institucional da profissão, na década de 60, vai expandir o número de profissionais e o Estado passa a executar a política social diversificando o campo de atuação dos assistentes sociais nas áreas da previdência, saúde, empresa, etc., colaborando com os processos de reprodução da força do trabalho, da ideologia dominante e do poder de classe. O Assistente Social vai desenvolver o seu trabalho em consonância com os governos que vão racionalizar o sistema capitalista inserindo a população nas decisões e garantindo a solução dos problemas de acordo com as leis implantadas.
3 CONCLUSÃO
Ao longo do texto, percebi que a autora quis mostrar não somente os fatores que fizeram surgir o Serviço Social. Mas também a amplitude dos deveres, da metodologia, da importância como agir com os indivíduos, pois ao mesmo tempo que foi institucionalizado, no meu ponto de vista, acatar o sistema que o Estado aplicava também tinha a responsabilidade de amenizar as reivindicações dos trabalhadores de acordo com o que era ofertado pela classe dominante.
Com o passar do tempo, foram introduzidos mecanismos de estudos com influência norte-americana onde alguns Assistentes Sociais não concordavam com as suas aplicações, mas o avanço de conhecimento e a busca da legitimidade do Serviço Social cresce e com isso também a busca de métodos teóricos desenvolvidos em outros países para melhor desempenhar o seu papel.
O Assistente Social não deve só amenizar, e sim também garantir os direitos do cidadão, de acordo com a Constituição Brasileira de 1988.
Mostrar ao individuo os seus direitos e fazê-lo acreditar que o homem de bem, honesto e trabalhador é um ser social digno de respeito e esperança de dias melhores.
REFERÊNCIAS
MOREIRA GOES, Adarty Rosana. Fundamentos históricos, teóricos e metodológicos do serviço social ll. São Paulo : Pearson Prentice Hall, 2009.
RAICHELIS, Raquel. Legitimidade Popular e Poder Público. 1988. 211 f. Disponível em: . Acesso em: 07 out. 2011.
RAICHELIS DEGENSZAJN, Raquel. Disponível em: . Acesso em: 08 out. 2011.
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