O USO DO CRACK: UM PROBLEMA RESTRITO ÀS METRÓPOLES?
Artigos Científicos: O USO DO CRACK: UM PROBLEMA RESTRITO ÀS METRÓPOLES?. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: elan • 21/5/2014 • 1.746 Palavras (7 Páginas) • 1.486 Visualizações
SUMÁRIO
1 RESUMO 3
2 INTRODUÇÃO 4
3 DESENVOLVIMENTO 5
3.1 Expansão e Efeitos do Crack no Organismo..........................................................5
3.2 Representação do Crack........................................................................................6
3.3 O Assistente Social no Combate Ao Crack............................................................6
3.4 População x Urbanização.......................................................................................7
3.5 A Importância da Família........................................................................................8
4 CONCLUSÃO.........................................................................................................10
REFERÊNCIAS..........................................................................................................11
1 RESUMO
O objetivo desse trabalho é mostrar que o crack está presente em todas as regiões do Brasil, tanto nos grandes quanto nos pequenos municípios, e que o mesmo representa um grave problema social que precisa ser enfrentado não apenas pelo poder público, mas por toda a sociedade.
Daremos destaque para a representação social do uso do crack em nossa sociedade e mostrar como a população compreende esse assunto, dando destaque para a contribuição do serviço social e como deve ser o tratamento com os usuários de crack. Mostraremos fatores históricos que nos revelam como se deu as desigualdades sociais e a organização populacional urbana.
Contudo abordaremos as questões emocionais afetivas do dependente químico e familiares e qual o papel da família no processo de estruturação emocionais afetivas do dependente químico.
.
2 INTRODUÇÃO
O crack no Brasil é um problema social não restrito só as metrópoles, seu autoíndice de propagação se deu por se deu rapidamente e hoje afeta todas as regiões do país. Nesse contexto o serviço social aparece com a função de reverter esse quadro, pois essa droga representa um grande problema de saúde coletiva, a sociedade tem um olhar de marginalização e encara de forma preconceituosa devido ao estado que ela condiciona aos usuários que vivem como zumbis na rua, roubando, se prostituindo e muitas vezes causam pânico a toda população que aterrorizada se cala diante dessa situação.
Entretanto são várias as funções do assistente social, sendo assim: não deixar o dependente sentir-se abandonado, procurar ser seu melhor amigo, dar atenção e compreensão, dar amor e mostrar apoio em ajudá-lo, oferecer oportunidades diversas de recursos, dando-lhe apoios psicossocial e terapêutico nos tratamentos.
Historicamente a sociedade passou por um processo de grandes transformações sendo uma delas a revolução industrial, que mudou drasticamente a estrutura mundial abrindo espaço para o sistema capitalista que visa o lucro, no Brasil houve um grande êxito rural criando aglomerações e grande desigualdade social, com isso houve também exclusões de direitos, afetando mulheres, negros e também os mais pobres, que são controlados pelos os mais ricos. O sistema capitalista fez com que a industrialização e a urbanização caminhassem juntas por diversos motivos, mas o fato mais relevante foi sem dúvida o de o processo de industrialização que se concentra predominantemente nas cidades.
A família como principal grupo social tem um papel relevante no caráter afetivo emocional do dependente químico, pois ela dar grande contribuição para a reabilitação dos dependentes, a dependência causa muito dor e sofrimento tanto para a família como para o usuário, que muitas vezes se encontram em situação de abando social restando somente o apoio de alguns parentes, sendo em muitos casos a própria mãe que passar a viver conforme a vontade do dependente.
3 DESENVOLVIMENTO
3.1 Expansão e Efeitos do Crack no Organismo
O uso do crack é um problema social não restrito apenas às metrópoles. Os primeiros relatos sobre o consumo de crack no Brasil surgiram em 1989, entre crianças que viviam nas ruas do centro de São Paulo, um ano antes da primeira apreensão da droga feita pela polícia na cidade. Vinte anos depois do começo da epidemia em São Paulo, o crack migrou para os demais Estados da Federação e o mercado da droga se consolidou em todas as cidades onde existam pessoas com muito, com pouco dinheiro, mas com muita disposição para serem transformadas em lixo social, devido a ser uma droga muito barata.
O crack é uma substância psicoativa euforizante, estimulante, preparada à base da mistura da pasta de cocaína com bicarbonato de sódio. Para a obtenção das pedras de crack também são misturadas à cocaína diversas substâncias tóxicas como gasolina, querosene e até fluido de bateria. A pedra de crack não é solúvel em água e, por isto, não pode ser injetada na veia. Ela é fumada em cachimbos, tubos de PVC ou aquecida em latinhas de refrigerante, cerveja ou similares. Após ser aquecida em temperatura média de 95°C, passa do estado sólido ao de vapor. Quando queimada produz o ruído que lhe deu o nome. Pode ser misturada com maconha e fumada junta.
Ao ser fumado, o crack é absorvido pelo pulmão e chega ao cérebro em menos de 10 segundos. Após a “pipada” (ato de inalar a fumaça), o usuário sente grande prazer, intensa euforia, sensação de poder, excitação, hiperatividade, insônia, perda de sensação de cansaço e falta de apetite. O uso passa a ser compulsivo, pois o efeito dura apenas de 5 a 10 minutos e a “fissura” (vontade) em usar novamente a droga torna-se incontrolável. Segue-se repentina e profunda depressão e surge desejo intenso de uso repentino e imediato. Assim, serão usadas muitas pedras em seguida para manter o efeito estimulante.
3.2 Representação do Crack
O Brasil está diante de uma das drogas mais perigos com auto índice de dependência que provoca transtornos bi polares
...