Critica a moral
Por: taziane • 27/10/2015 • Trabalho acadêmico • 291 Palavras (2 Páginas) • 321 Visualizações
Universidade de Caxias do Sul
Taziane Castanho Gomes
Crítica à moral
Fazendo uma análise à questão da moral, podemos refletir sobre os pensamentos de Nietzsche e Foucault. Devemos reconhecer, na história da filosofia, apenas um imenso esforço empenhado no sentido de estabelecer-lhe uma razão, para uma melhor justificação da mesma.
As críticas de Nietzsche permanecem basicamente as mesmas. Para Nietzsche, ele afirma que o homem deve fazer se forte mediante a sua vontade, em qualquer situação de princípios universais.Nietzsche detecta no utilitarismo a formulação propriamente inglesa da moralidade cristã. Isto se expressa na associação voluntária estabelecida entre “bom”, “útil” e “não egoísta”, como fórmula para a justificação e fundamentação do valor superior atribuído por está moral ao “bem-estar”, ao “conforto” e à “felicidade”. Este sentido brando e pacificador atribuído ao conceito “bom”, quando pensado a partir daquela oposição entre egoísmo e não egoísmo – como se esta fosse a oposição originária a partir do qual se desenvolveu o sentido de bom.
Para Foucault, a ideia de ética, supõe a divisão entre a moral de códigos e uma ética da existência, esta compreendida como modo de subjetivação. Foucault associa o conjunto de ações e relações para consigo mesmo que formam a subjetivação, à prática do cuidado de si nas sociedades antigas.
Para Foucault o poder é visto como a possibilidade efetiva de impor determinada ordem ou pensamento mesmo que contra a vontade ou concordância do outro.
Este conceito é entendido como uma forma de atividade que se caracteriza por ser regulada, contínua, objetiva e complexa, transpondo a ideia de uma simples atitude de consciência ou atenção sobre si mesmo. O cuidado de si é tido como um dever fundamental, com procedimentos elaborados de modo cuidadoso, a prática sob diferentes formas, realizadas a fim de deter o domínio sobre si.
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