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Resenha sobre arte

Por:   •  14/1/2016  •  Resenha  •  647 Palavras (3 Páginas)  •  451 Visualizações

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A História da arte tem como uma das suas caracterísca, a successão de estilos, o Barroco tem como berço por manter firme influência e reunir artistas de várias nacionalidades a Itália e logo se espalhou por outros países da Europa, porém, apresentando características bastante diferentes nos vários países. Onde anteriormente floresce o Renascimento, torna-se agora também o centro de origem da arte barroca.  Diferente de todos os estilos anteriores, no Barroco temos uma maior dificuldade de identificar suas obras, porque após a Renascença os artistas e arquitetos foram unanimes no uso das formas básicas inspiradas nas ruínas clássicas. Por isso a palavra Barroco que tem seu significado nos sinônimos de “absurdo” ou “grotesco”,  seus críticos  pretendiam com as designações ridicularizar as tendências de então.

designar esse estilo de arte seus críticos Os arquitetos do Barroco deixam de lado a simplicidade e a racionalidade do Renascimento e investem na grandiosidade das igrejas e dos palácios e nos efeitos decorativos. Nessa época firmou-se também a idéia de que o espaço em torno da obra arquitetônica era importante para a beleza da construção com os projetos de praças ou de  igrejas como a fachada da Igreja de Jesus (II Gesú)  construída pelo arquiteto Giacomo delia Porta (1541-1604) ou A "Cappella Pazzi" de Brunelleschi (fig. 150, p. 167) que traz em suas características a leveza e simplicidade.

No campo da pitura, vemos semelhanças nos aspectos e âmbitos assim como na arquitetura Barroca na imensa produção artística de Tintoretto de El Greco tem aspectos prepoderantes: a ênfase sobre a luz e a cor; o desprezo pelo equilíbrio simples; e a preferência por composições mais complicadas,o corpo mais expressivo que o rosto. Para eles, um quadro devia ser visto inicialmente em seu conjunto e só depois percebido em seus detalhes. Com a chegada em Roma de dois artistas vindos do  Norte da Itália que trouxeram métodos que pareciam opostos, um dele era Michelangelo Caravaggio (1573-1610), vindo dos arredores de Milão, não se interessava pela beleza clássica, a dos deuses da mitológicos ou dos componentes da aristocracia, que tanto encantou os artistas do Renascimento. Para ele, não havia ligação entre beleza e aristocracia, e seus modelos eram vendedores, músicos ambulantes, ciganos; enfim, gente do povo. Isso é fundamental em sua obra, enquanto muitos artistas poderiam retratar os apóstolos cheios de manto, Caravaggio os retrata como trabalhadores, como demonstra seu quadro de S. Tome. Seu grande diferencial em sua arte é a utilização original da luz: ela não aparece como reflexo da luz do sol, mas é criada de modo muito intencional para direcionar a atenção daquele que observa.

O outro nortista da Itália foi Annibale Carracci (1560-1609) o pintor foi muito admirado no seu tempo, Carraci rejeitou a artificialidade da pintura maneirista, defendendo um retorno à natureza dos grandes pintores da Renascença. Seus Críticos queria atribuír uma certa imitação dos grandes pintores do passado, mas sua arte prova que não foi esse caminho que ele seguiu, esse ecletismo na arte foi adotado mais nas academias ou escolas de Belas-Artes que adotaram a obra de Carracci como modelo. Pessoalmente. Carracci era por demais um artista autêntico para adotar tão insensata idéia.

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