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A Consciência e Liberdade

Por:   •  16/3/2017  •  Dissertação  •  374 Palavras (2 Páginas)  •  314 Visualizações

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Consciência e Liberdade

Com o avanço das épocas, cada vez mais surgem indagações sobre assuntos que, anteriormente, eram normais ao cotidiano. As regras são questionadas, bem como as leis e a cultura, já incrustadas na sociedade há muito tempo. Conservadores se mantêm firmes em relação aos novos costumes, mas boa parte da população já aceita a nova tradição, criada e “personalizada” pelos mais jovens ou, ainda, pelos que querem alguma mudança na forma em que estão sujeitos a viver.

Cada ser possui livre arbítrio para fazer suas escolhas e participar do que bem entender, porém, segundo Kant e Rousseau, não há liberdade sem lei. A lei existe para ser seguida, disso não há dúvida, senão, qual o sentido de sua criação? Já a liberdade existe para não haverem abusos por parte da lei, já que quem faz a lei, dificilmente faz a lei contra si, assim, podendo haver discrepâncias entre as classes. Mas será mesmo que a lei deve ser seguida cegamente e sem questionamentos?  

Como dito anteriormente, raramente alguém fará leis que vão contra seus preceitos. Em alguns casos, a hesitação em cumprir a lei é realmente importante. Um exemplo é a já extinta lei de que os negros seriam subordinados dos fazendeiros, sendo seus escravos. Se a população não a houvesse questionado e enfrentado a regra, como será que o Brasil estaria hoje? Certamente em condições piores do que a atual.

As pessoas também tem um velho costume que praticam sempre que possível, chamado fofoca. Das duas, uma: ou foi vítima da fofoca, ou compartilhou da mesma. O pior é quando já aconteceram as duas coisas, o que é mais comum do que se imagina. O que não acontece, porém, é a compreensão por parte dos que não estão envolvidos na história, porque, muitas vezes, o indivíduo está suscetível a agir de forma automática, já que ele pode estar sofrendo influência de uma lei maior.

Cabe a cada um, portanto, julgar o que é melhor para si, lembrando sempre das regras impostas. Mas já dizia Sócrates, Existe apenas um bem, o saber, e apenas um mal, a ignorância.” Então, é preferível que haja um questionamento das leis predisposto ao bem, do que a cega aceitação por meio do senso comum que vai ao mal.  

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